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A nova fase da gripe aviária
🌄 Manhãs são ouro;🐖 Transplantes renais com órgãos de porco;🦠 Nova fase da gripe aviária;

☕️ Ótima quarta! Você é o que faz repetidamente, a excelência não é um feito, é sim um hábito.
Destaques da 429º edição (além do título de hoje)
🌄 Manhãs são ouro;
🐖 Transplantes renais com órgãos de porco;
🧠 Microplásticos no cérebro;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Gripe aviária entra em nova fase e acende alerta

(Reprodução: Mark Pernice)
O vírus H5N1, causador da gripe aviária, está evoluindo — e rápido ⚡️. O que antes parecia uma ameaça restrita a aves agora está se espalhando para mamíferos e levantando preocupações sobre um possível salto para humanos.
Contexto
🇺🇸 Rebanhos infectados novamente. Cientistas identificaram que o vírus pode permanecer em circulação por mais tempo do que se imaginava. Em algumas fazendas nos EUA, gados que já haviam sido infectados voltaram a apresentar sintomas meses depois.
Além disso, o H5N1 sofreu alterações genéticas que podem facilitar sua transmissão para humanos.
Casos em humanos
Ainda são raros, mas ocorreram. Uma pessoa nos EUA morreu após contrair o vírus. Embora não haja evidências concretas de transmissão entre humanos, especialistas alertam para a possibilidade de novas mutações que tornem isso realidade.

FDA aprova testes com órgãos de porcos para transplantes renais

(Reprodução: Andrew Caballero-Reynolds)
A FDA (Food and Drug Administration) aprovou os primeiros estudos clínicos para transplantes de rins de porcos geneticamente modificados em humanos — isso marca um avanço histórico na medicina.
Empresas como United Therapeutics e eGenesis já estão liderando pesquisas para viabilizar esse tipo de transplante.
Como será o estudo?
Os testes iniciais serão feitos em pacientes renais terminais, que já estão em diálise e possuem poucas chances de conseguir um rim humano. Eles serão monitorados de perto para avaliar a segurança, compatibilidade e eficácia do órgão transplantado.
Principais desafios
🐷 Risco de rejeição: mesmo com edição genética, o corpo humano pode reagir negativamente ao órgão.
🐷 Possível transmissão de vírus de porcos para humanos, algo que ainda precisa ser estudado com cautela.🐷 Questões éticas e regulatórias que envolvem a modificação genética e o uso de animais para transplantes.
Estamos de olho no futuro? Se esses estudos forem bem-sucedidos, o xenotransplante (transplante de órgãos entre espécies) pode ser um divisor de águas na medicina. Com a falta crônica de doadores humanos, os órgãos de porcos modificados podem se tornar uma alternativa viável.

Seu cérebro pode estar cheio de microplásticos (isso é muito sério)

(Reprodução: Jack Sans)
A ideia de que estamos ingerindo microplásticos já não é novidade (falamos várias vezes sobre isso aqui), mas agora a ciência aponta um novo alerta: essas partículas minúsculas podem estar se acumulando mais no cérebro.
Um estudo recente, publicado na Nature Medicine, revelou que microplásticos e nanoplásticos não só estão presentes no organismo humano, como conseguem atravessar a barreira hematoencefálica e se alojar no sistema nervoso central.
Definição de microplásticos: fragmentos de plástico menores que 5 mm, vindos de embalagens, roupas sintéticas, cosméticos e até do ar que respiramos. Já os nanoplásticos são ainda menores e podem penetrar mais profundamente nos tecidos do corpo.
Por que isso importa?
Os cientistas analisaram cérebros humanos e encontraram quantidades de 3 a 5 vezes maiores de microplásticos do que em tecidos de fígado e rins. Isso sugere que essas partículas podem ter efeitos desconhecidos na função cerebral. Estudos com ratos indicam que a exposição a microplásticos pode levar a alterações cognitivas e inflamações, que lembram marcadores precoces do Alzheimer.
De onde vem todo esse plástico?
Estamos cercados por ele. Garrafas PET, embalagens de comida, tecidos sintéticos e até o ar que respiramos liberam partículas microscópicas de plástico, que entram no nosso corpo pela ingestão e inalação.
💡
O que podemos fazer?
Ainda não há consenso sobre os efeitos diretos dessa “carga plástica” no cérebro humano, mas reduzir a exposição pode ser um bom começo:
Evite plásticos descartáveis e prefira garrafas de vidro ou aço inox.
Use roupas de algodão em vez de tecidos sintéticos que soltam fibras plásticas.
Diminua o consumo de alimentos embalados em plástico.
Filtros de água podem ajudar a remover partículas plásticas da sua bebida.
Essa é a hora mais feliz do dia, segundo a ciência

(Reprodução: Tino Soriano/National Geographic)
Já percebeu que, depois de uma boa noite de sono, até os problemas parecem menores? Pois bem, a ciência acaba de confirmar essa sensação. Um estudo da University College London (UCL) revela que nossa saúde mental tem um pico positivo nas primeiras horas do dia e vai decaindo ao longo do tempo.
Seu relógio biológico é seu melhor amigo (ou inimigo)
A pesquisa analisou dados de quase 50 mil pessoas por dois anos e descobriu que:
De manhã, tudo parece mais leve. As pessoas relataram níveis mais altos de felicidade e propósito logo cedo.
Por volta da meia-noite, o humor despenca. O estresse e a ansiedade aumentam, tornando esse o pior momento do dia.
Fins de semana são uma montanha-russa emocional. Durante a semana, a rotina previsível traz mais estabilidade mental.
O estudo também revelou que a estação do ano faz diferença na saúde mental. Durante o verão, as pessoas relataram menos sintomas de depressão e ansiedade, o que pode estar ligado à maior exposição à luz solar — essencial para a produção de serotonina e vitamina D.
Por outro lado…
Acordar cedo não é para todo mundo

(Reprodução: Bráulio Amado)
Acordar cedo não é para todo mundo, e a ciência explica por quê. Se você já tentou (e falhou) em se tornar uma pessoa matinal, pode relaxar. A ciência confirma: acordar cedo demais pode ser um erro para muitas pessoas. Segundo especialistas em cronobiologia, nosso relógio biológico é único — e tentar ajustar sua rotina ao "clube das 5 da manhã" pode sair pela culatra.
Cronotipo
Cada pessoa tem um ritmo biológico natural, conhecido como cronotipo. Ele determina os horários em que você sente mais disposição e quando o sono bate forte. Existem três principais tipos:
Matutinos: acordam cedo e rendem melhor pela manhã.
Vespertinos: produzem mais à tarde ou à noite e sofrem para sair da cama cedo.
Intermediários: transitam entre os dois e se adaptam melhor a mudanças.
🛌 Forçar um horário pode ser prejudicial
Se você é naturalmente vespertino, madrugar pode ser um desafio fisiológico, e não falta de disciplina. A privação de sono crônica pode aumentar o risco de ansiedade, depressão e doenças metabólicas.
💡 O ideal é seguir o ritmo do sol, acordando entre duas e três horas após o nascer do dia.

📈 O IMC está com os dias contados? Cientistas estão questionando o uso do IMC como único critério para diagnosticar obesidade.
🥩 Homem ‘’vaza’’ colesterol pelas mãos. Um homem desenvolveu nódulos de gordura visíveis na pele depois de adotar uma dieta carnívora extrema.
📉 Existe risco de uma nova pandemia? Saiba mais sobre o surto de doença viral que tem preocupado a China.
📉 Crise dos microplásticos. Objetos do dia a dia podem estar colocando a humanidade em risco. Um estudo recente mostra que produtos químicos presentes em plásticos comuns estão ligados a milhões de mortes e casos de doenças cardíacas.
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