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Ozempic para todos no RJ
👶 Conheça a geração Beta; 🚶♂️ A psicologia da procrastinação; ⚰️ Plásticos estão matando;

🚀 Feliz 2025! Nosso compromisso para este ano? Trazer até você conteúdos incríveis, ideias frescas e insights que fazem a diferença. Vamos começar?
Destaques da 415º edição (além do título de hoje):
👶 Conheça a geração Beta;
🚶♂️ A psicologia da procrastinação;
⚰️ Plásticos estão matando;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Ozempic para os cariocas? Paes reforça promessa polêmica em posse

(Reprodução: Meteoro Brasil)
A cerimônia de posse de Eduardo Paes (PSD) para seu quarto mandato como prefeito do Rio de Janeiro começou com uma promessa que deu o que falar: a distribuição de um genérico do Ozempic pela rede pública de saúde.
"Promessa é dívida", disse Paes, relembrando a proposta que levantou polêmica durante a campanha. A ideia é criar um "programa de combate à obesidade" que usaria a semaglutida, princípio ativo do Ozempic, após a quebra da patente do medicamento, prevista para 2026.
Mas a medida já enfrenta críticas. Especialistas alertam que o uso do Ozempic para emagrecimento é considerado "off-label" — ou seja, fora das indicações da bula, e seus efeitos a longo prazo ainda precisam ser melhor estudados.
Paes, porém, parece confiante: durante a campanha, chegou a afirmar que o Rio "não vai ter mais gordinho", e que ele próprio emagreceu 30 kg com o medicamento.
Um dos primeiros passos será a criação de um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade da inclusão da semaglutida no tratamento da obesidade nas Clínicas da Família.

Esses plásticos cotidianos estão associados a milhões de mortes e casos de doenças cardíacas

Objetos do dia a dia podem estar nos colocando em risco. Uma pesquisa recente revelou que produtos químicos presentes em plásticos comuns podem ter um impacto devastador na saúde global — estando ligados a milhões de mortes e casos de doenças cardíacas.
O estudo, conduzido por uma equipe internacional de pesquisadores, analisou dados de mais de 1.700 pesquisas em 38 países. Os resultados são alarmantes: a exposição a substâncias como Bisfenol A (BPA), ftalato de di(2-etilhexil) (DEHP) e éteres difenílicos polibromados (PBDEs) está relacionada a uma série de problemas graves de saúde.
BPA, encontrado em embalagens de alimentos, como revestimentos de latas e garrafas, foi associado a 5,4 milhões de casos de doença cardíaca isquêmica, 346 mil derrames e 431 mil mortes em 2015.
DEHP, presente em plásticos flexíveis como cortinas de chuveiro e tubos médicos, pode causar disfunção endócrina e está ligado a um aumento nas taxas de mortalidade.
PBDEs, utilizados como retardadores de chama em eletrônicos, têxteis e peças de carros, representam um risco neurológico, com impacto significativo no desenvolvimento cognitivo.
Mas calma, nem tudo está perdido. Apesar dos dados alarmantes, os pesquisadores ressaltam que o estudo se baseou em dados observacionais, o que dificulta determinar uma relação direta de causa e efeito. É possível que outros fatores, como hábitos alimentares, também contribuam para o desenvolvimento de doenças.

Conheça a Geração Beta, que começará a nascer em 2025

Atenção, mundo: uma nova geração está prestes a nascer. A Geração Beta chega em 2025 e promete trazer uma mistura única de desafios e oportunidades, crescendo em um cenário definido por inteligência artificial generativa, mudanças climáticas e transformações sociais.
Quem são os "Betas"?
Nativos digitais, versão 2.0: assim como seus predecessores, os Alphas, os Betas nunca conhecerão um mundo sem internet, redes sociais e smartphones. Mas, desta vez, a IA e os mundos virtuais serão as forças que moldarão suas vidas.
Uma geração numerosa: com estimados 2,1 bilhões de membros, os Betas rivalizam em tamanho com a Geração Alpha.
Crescendo sob incertezas: filhos de millennials e Gen Z, eles terão pais que carregam experiências marcadas por crises econômicas e desafios sociais, o que pode influenciar valores e formas de criação.
A Geração Beta chega para reinventar o jogo. Com uma infância cercada por IA e mudanças globais, eles terão que ser resilientes, criativos e engajados. O mundo está pronto para eles? Só o tempo dirá.
A Psicologia da Procrastinação: veja quem está comandando você

(Reprodução: Ricardo Tomás)
Quem nunca procrastinou? Deixar para depois é quase um talento universal. Enquanto para muitos é apenas um hábito ocasional, para outros, é praticamente um estilo de vida.
No cérebro de um procrastinador, três personagens principais comandam um grande show.
Os personagens da procrastinação:
O tomador de decisões racional: o planejador responsável, aquele que tenta organizar sua vida e diz: “vamos começar isso agora para evitar problemas depois”. Problema: ele raramente ganha a briga.
O personagem da gratificação instantânea: a estrela do show (e maior sabotador). Só quer diversão imediata, ignorando qualquer plano racional e te jogando no “playground das trevas” — aquele buraco negro de redes sociais, vídeos de gatinhos e tarefas inúteis.
O monstro do pânico: o herói improvável. Ele só aparece quando o prazo está estourando e o medo do fracasso vira o combustível que coloca o procrastinador em ação.
Essa dinâmica explica o clássico milagre de última hora, quando procrastinadores conseguem fazer coisas incríveis no prazo apertadíssimo — movidos pela adrenalina.
Mas há dois tipos de procrastinação:
Com prazo: tarefas com deadline definido (como entregar um projeto).
Sem Prazo: sonhos e objetivos de longo prazo, que não têm data de vencimento e, por isso, acabam esquecidos. Essa é a mais perigosa, porque o Monstro do Pânico não aparece para salvar o dia.
Como não procrastinar?
Reconhecer o Personagem da Gratificação Instantânea que vive em nós e tomar as rédeas antes que ele controle tudo. Afinal, todos procrastinamos em alguma área da vida — mas a diferença está em como lidamos com isso.