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Bye, bye OMS
✅ Sachês de nicotina;🚫 PMMA na berlinda;🧠 Remédios para perda de peso (e Alzheimer);

☕️ Ótima quarta! A resiliência não nasce da ausência de dor, mas sim da escolha de não se deixar definir por ela. É uma escolha diária de enfrentar a adversidade com coragem e inspiração, buscando soluções em vez de lamentações.
Destaques da 424º edição (além do título de hoje)
✅ Sachês de nicotina;
🚫 PMMA na berlinda;
🧠 Remédios para perda de peso (e Alzheimer);
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

EUA não faz mais parte da OMS

(Reprodução: Lazaro Gamio)
🇺🇸 Bye, bye OMS. Os Estados Unidos deram adeus à Organização Mundial da Saúde (OMS) mais uma vez. A decisão, que começou lá atrás com Donald Trump em 2020 e foi retomada em 2025, está levantando preocupações sérias sobre o futuro da saúde global.
O que motivou essa saída?
De acordo com Trump, a "má gestão da pandemia de Covid-19" e a "influência da China" foram os principais gatilhos. Além disso, grupos internos contrários à OMS criticaram ações como o incentivo à vacinação, alimentando a decisão.
A saída dos EUA, um dos maiores financiadores da OMS, traz consequências preocupantes:
Corte de grana: sem o dinheiro dos EUA, programas de saúde em países mais pobres podem sofrer grandes cortes.
Efeito dominó: outros países podem seguir o exemplo e sair da OMS, enfraquecendo ainda mais a cooperação internacional.
E agora?
Especialistas alertam: com os EUA fora do jogo, a China pode assumir mais influência dentro da OMS 🇨🇳.

Novo estudo liga Ozempic e Wegovy à redução do risco de Alzheimer

Os famosos medicamentos para perda de peso, Ozempic e Wegovy, podem fazer mais do que ajudar na balança — eles podem reduzir o risco de Alzheimer.
Pesquisadores analisaram dados de 215 mil veteranos militares nos EUA com diabetes, que usaram medicamentos da classe GLP-1 (como Ozempic e Wegovy).
🔎 A descoberta. Esses pacientes tiveram 12% menos chance de desenvolver Alzheimer, comparados a quem usava outros remédios para diabetes.
Publicado na revista Nature Medicine, o estudo reforça o potencial dessas medicações como aliadas do cérebro.
Como funciona esse bônus cerebral?
Medicamentos GLP-1 não só ajudam no controle do peso, mas também agem em hormônios que protegem células nervosas e melhoram a comunicação entre elas.
Estudos anteriores já levantavam essa hipótese, mas agora temos dados ainda mais sólidos para seguir investigando.
Nem tudo é perfeito. Esses remédios podem aumentar o risco de problemas nos rins, pâncreas e articulações.

Sinal verde para os sachês de nicotina Zyn

(Reprodução: Michael M. Santiago/Getty Images)
A FDA, agência reguladora dos EUA, acaba de dar o sinal verde para a comercialização dos sachês de nicotina Zyn, e o debate já está pegando fogo. Afinal, eles são uma alternativa menos prejudicial ou apenas um novo jeito de alimentar o vício?
O que são os sachês Zyn?
Pequenos pacotinhos com nicotina em pó, similares ao famoso snus sueco, mas sem tabaco.
Prometem ser uma opção mais discreta e limpa para quem quer consumir nicotina, inclusive em lugares onde o cigarro é proibido.
Críticos alertam: com sabores como menta, citrus e até café, há um risco real de atrair jovens que nunca fumaram. Segundo a FDA, os benefícios para fumantes adultos que buscam alternativas menos nocivas superam os riscos, mas o mercado será monitorado de perto.
Zyn já é sucesso:
O produto explodiu nas redes sociais, com apoio de influenciadores e debates até no cenário político.
A Philip Morris está apostando alto, com uma fábrica de US$ 600 milhões no Colorado só para produzir Zyn.
🇧🇷 E no Brasil?
Por aqui, os sachês Zyn ainda não têm previsão de chegada. A Anvisa precisa avaliar a segurança e eficácia antes de liberar o produto.

PMMA na berlinda

O Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu comprar briga e pediu oficialmente que a Anvisa proíba o uso do PMMA (polimetilmetacrilato) em procedimentos estéticos no Brasil.
O que é o PMMA e por que está causando tanto alvoroço?
Preenchedor definitivo: uma vez injetado, ele se fixa em tecidos como músculo e osso, tornando a remoção um pesadelo.
Complicações sérias: anos depois da aplicação, podem surgir granulomas, inflamações crônicas e deformidades difíceis de tratar.
Uso desenfreado: o CFM descreveu o cenário atual como uma crise de saúde pública, com o produto sendo aplicado por profissionais sem qualificação.
Por que o CFM quer o fim do PMMA?
A preocupação é grande. Mesmo com a liberação da Anvisa para usos específicos, como em tratamentos de sequelas de doenças ou lipodistrofia, o PMMA tem sido amplamente usado em procedimentos puramente estéticos, e nem sempre de forma segura. 😬
A morte de Adriana Barros Lima Laurentino, em Recife, após um procedimento com PMMA, acendeu o alerta vermelho. O caso está sendo investigado pela polícia e pelo Cremepe (Conselho Regional de Medicina de Pernambuco).
O que vem por aí?
Agora, a Anvisa precisa decidir:
Vai proibir o PMMA de vez ou reforçar as restrições atuais?
A pressão não vem só do CFM: entidades como a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e o Cremesp também estão pedindo o ban.

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📈 Reino Unido abre primeiro centro para consumo seguro de drogas injetáveis. Com o mundo de olho em Glasgow, será que Thistle pode ser a prova de que uma abordagem humana e pragmática é o caminho para enfrentar a crise das drogas?
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📉 Crise dos microplásticos. Objetos do dia a dia podem estar colocando a humanidade em risco. Um estudo recente mostra que produtos químicos presentes em plásticos comuns estão ligados a milhões de mortes e casos de doenças cardíacas.
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