☕️ Ótima terça! Você é o que faz repetidamente, a excelência não é um feito, é sim um hábito.

Destaques da 423º edição (além do título de hoje):

🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Meta joga a responsabilidade no colo dos sistemas de saúde 

Em uma decisão polêmica que está dando o que falar, a Meta anunciou que está abandonando os esforços de verificação de fatos em suas plataformas em prol da liberdade de expressão. 

Na medicina, especialistas alertam que essa mudança pode abrir as portas para uma onda de desinformação sobre saúde, o que coloca em risco a confiança em tratamentos importantes e a saúde da população.

E o que os sistemas de saúde têm a ver com isso?

É simples: com a Meta se eximindo da responsabilidade, a tarefa de combater a desinformação recai sobre outras instituições, incluindo hospitais, clínicas e profissionais de saúde. 

No fim das contas, o combate à desinformação é um esforço conjunto… A Meta pode ter se esquivado da responsabilidade, mas os sistemas de saúde, com a ajuda de profissionais engajados e o uso inteligente da tecnologia, podem garantir que a população tenha acesso à informação confiável e de qualidade. 

Pacientes terminais tratados com vírus

Cientistas chineses estão abrindo novos caminhos no tratamento do câncer terminal com uma ideia brilhante: usar um vírus modificado para treinar o sistema imunológico a atacar as células cancerígenas. 

Como funciona?

Eles pegaram um vírus comum encontrado em pássaros e o transformaram em uma arma de precisão. O truque? Programaram o vírus para fazer as células cancerígenas produzirem açúcares especiais que o sistema imunológico enxerga como inimigos. É como colocar uma placa de “ataque aqui” nas células doentes. 

Resultados que dão esperança

• Teste inicial: 23 pacientes com diferentes tipos de câncer (mama, pulmão, pele, entre outros) receberam infusões semanais do vírus por 8 a 12 semanas.

• Resultados: em quase todos os casos, os tumores encolheram ou pararam de crescer. 

• Testes com macacos: animais com câncer de fígado tratados com a terapia viveram mais do que os que receberam placebo. 

O que vem agora?

Essa técnica, chamada NDV-GT, engana o corpo para atacar as células cancerígenas como se fosse rejeitar um órgão transplantado. 

Mas calma lá! Ainda estamos nos primeiros passos:

• Os próximos testes clínicos, publicados na revista Cell, precisam confirmar a segurança e eficácia do tratamento em longo prazo. 

• Se tudo correr bem, esse método pode revolucionar o combate ao câncer, colocando o sistema imunológico no centro da batalha.

Implante cerebral para melhorar o humor

O NHS (National Health Service) do Reino Unido está prestes a iniciar um teste inovador com um implante cerebral que promete melhorar o humor dos pacientes usando ondas de ultrassom.

O que torna essa tecnologia tão promissora?

• Menos invasiva: diferente de outros implantes que exigem a inserção de eletrodos diretamente no cérebro, o dispositivo da Forest Neurotech utiliza ultrassom, tornando o procedimento mais seguro e com menos riscos.

• Alvo preciso: o ultrassom permite modular a atividade em múltiplas áreas do cérebro simultaneamente, o que é crucial para tratar condições complexas que afetam diferentes regiões cerebrais. 🎯

• Potencial para revolucionar tratamentos: a expectativa é que, no futuro, essa tecnologia possa oferecer uma alternativa eficaz para pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais, como medicamentos e terapia.

O teste, que contará com 30 pacientes, tem como objetivo principal avaliar a segurança e tolerabilidade do implante. Os participantes serão indivíduos que já tiveram parte do crânio removida temporariamente devido a lesões cerebrais, o que permitirá a realização do estudo sem a necessidade de cirurgias adicionais.

Esse medicamento chegou ao Brasil e custa 20 milhões

Terapia gênica chega ao Brasil com preço milionário. O Elevidys, primeiro medicamento de terapia gênica para tratar a distrofia muscular de Duchenne (DMD), está disponível no Brasil. Masss o preço é de arrepiar: pode custar até R$ 20 milhões. 

O que é a DMD?

💸 O problema do preço

• Variação por estado: com ICMS, o custo pode chegar a R$ 20 milhões no Maranhão e a R$ 18-19 milhões em São Paulo, Rio e Minas.

• Ainda sem preço máximo definido: a Anvisa aprovou o medicamento em dezembro, mas o valor de fábrica já é um grande obstáculo.

E o SUS, como fica? 

A incorporação ao SUS ainda está sendo avaliada pela Conitec e pode levar até 180 dias. Mesmo se aprovado, ainda há desafios para disponibilizar o tratamento.

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