Enganando a morte

📈 A nova era dos ensaio clínicos;💨 Índice de qualidade do ar;🌪 Tour de headlines;

☕️ Ótima quinta! Não tenha medo de crescer lentamente. Tenha medo apenas de ficar parado. 2026 já é logo aí. 

Destaques da 425º edição (além do título de hoje)

📈 A nova era dos ensaio clínicos;

💨 Índice de qualidade do ar;

🌪 Tour de headlines; 

🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

A nova era dos ensaios clínicos já começou

(Reprodução: Anna Kim)

Imagine um mundo onde testar novos medicamentos é mais rápido, barato e seguro. Pois é, esse futuro já começou a ser desenhado com os gêmeos digitais — uma tecnologia que promete sacudir a saúde. 

O que são gêmeos digitais?  

Pense neles como clones virtuais de pacientes, criados a partir de dados genéticos, moleculares e de saúde. Esses "gêmeos" são usados para simular como um medicamento pode agir no corpo humano, tudo isso antes de chegar a pacientes reais. A ideia é usar inteligência artificial para prever resultados, otimizar tratamentos e reduzir riscos.  

Por que isso promete mudar o jogo?  

Os benefícios são vários:  

  • Menos tempo e custo: testes que antes levavam anos podem ser acelerados.  

  • Recrutamento inteligente: otimiza a seleção de participantes para os estudos. 

  • 📉 Redução de grupos de controle: a tecnologia pode diminuir esses grupos em até 35%.  

Mas calma, nem tudo é perfeito...  

Ainda há desafios pela frente. Informações de saúde estão espalhadas em diferentes sistemas, o que dificulta a criação de modelos precisos. Além disso, a participação humana em ensaios clínicos ainda precisam de voluntários reais para validar os resultados.  

O futuro é digital (e personalizado)  

A medicina personalizada está cada vez mais próxima, e os gêmeos digitais são um passo importante nessa jornada. O mercado dessa tecnologia já movimentou US$ 1,17 bilhão em 2022 e deve chegar a US$ 38,43 bilhões até 2032. Ou seja, a revolução não só chegou como veio para ficar. 

Índice de qualidade do ar (IQA) não conta tudo

Será que  o índice de qualidade do ar (IQA) nos conta toda a história? A resposta é: não! Existem detalhes importantes que ficam de fora dessa medição e que podem impactar tanto a sua saúde quanto o meio ambiente. 

O que o índice de qualidade do ar mede?  

O IQA é um indicador que avalia a concentração de poluentes como partículas finas (PM2.5 e PM10), ozônio (O3), dióxido de nitrogênio (NO2), dióxido de enxofre (SO2) e monóxido de carbono (CO). Ele classifica a qualidade do ar em escalas que vão de "boa" a "perigosa".

🔎 O que o índice esconde?   

O IQA não te conta tudo. Por exemplo, ele não revela a origem da poluição — se vem de carros, fábricas ou queimadas. Também não diferencia partículas mais tóxicas das menos nocivas, nem considera o efeito combinado de vários poluentes — que pode ser mais perigoso do que cada um isolado. Além disso, alguns poluentes prejudiciais, como compostos orgânicos voláteis (COVs) e metais pesados, nem sempre são medidos. E tem mais: o índice só avalia o ar externo, mas a gente passa a maior parte do tempo em ambientes fechados, onde o ar também pode ser ruim.  

Por que isso importa? 

A poluição do ar pode causar problemas respiratórios, cardiovasculares, neurológicos e até câncer. Um IQA mais completo ajudaria todo mundo a se proteger melhor e a cobrar políticas públicas mais eficazes.

A start-up alemã que tenta enganar a morte

(Reprodução: Michael M. Santiago/Getty Images)

Dar um "pause" na vida e voltar depois. É isso que a healthtech alemã Tomorrow.Bio está investindo pesado. Trata-se da criogenia — a técnica de congelar corpos na esperança de trazê-los de volta à vida no futuro. 

A novidade da vez 

A empresa está operando ambulâncias adaptadas para realizar o processo de criogenia logo após a declaração legal de morte de um paciente. A ideia é congelar os corpos a uma temperatura superbaixa, usando fluidos crioprotetores para evitar danos aos tecidos. O plano é que, no futuro, a tecnologia médica avance a ponto de curar o que causou a morte e reverter o processo de criogenia.  

Como funciona? 

  1. Após a declaração de morte, o corpo é resfriado rapidamente a cerca de -125°C e, depois, lentamente até -196°C.  

2. A água do corpo é substituída por uma solução crioprotetora feita de dimetilsulfóxido (DMSO) e etilenoglicol (componentes de anticongelantes).  

3. O corpo é então transferido para uma unidade de armazenamento na Suíça, onde fica em "espera".  

Existe demanda?

A Tomorrow.Bio já criopreservou "três ou quatro" pessoas e cinco animais de estimação. A empresa tem quase 700 cadastrados e planeja expandir para os EUA em 2025. A maioria dos clientes tem 60 anos ou menos e financia o procedimento através de seguro de vida. O custo total? US$ 200 mil (cerca de R$ 1,2 milhão).  

👀 Olho de jogador 'salta' ao assoar o nariz. O jogador Ion Nicolaescu estava em uma partida e chamou a atenção ao ficar com o olho tão inchado, que parecia que ele estava saltando de seu rosto.

🚨 Homem morre ao fazer tatuagem com anestesia geral. Saiba os riscos de fazer tatuagem com sedação ou anestesia geral. 

🇺🇸 Trump vs OMS. OMS espera que Trump reconsidere saída da organização. 

🧠 Conheça esses 12 fatores de risco. Metade dos casos de demência no Brasil podem ser evitados.

📈 O IMC está com os dias contados?  Cientistas estão questionando o uso do IMC como único critério para diagnosticar obesidade.

📈 Reino Unido abre primeiro centro para consumo seguro de drogas injetáveis. Com o mundo de olho em Glasgow, será que Thistle pode ser a prova de que uma abordagem humana e pragmática é o caminho para enfrentar a crise das drogas?

📉 Existe risco de uma nova pandemia? Saiba mais sobre o surto de doença viral que tem preocupado a China. 

📉 Crise dos microplásticos. Objetos do dia a dia podem estar colocando a humanidade em risco. Um estudo recente mostra que produtos químicos presentes em plásticos comuns estão ligados a milhões de mortes e casos de doenças cardíacas.

Se a edição de hoje fosse um caso clínico, seria digna de publicação?

Aproveite para mandar o seu feedback (não economize palavras)!

Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas.

📮Já conhece nossas newsletters?