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STF e aborto por enfermeiros
Ozempic reduz o consumo de álcool e muito mais.

🩺 Bom dia. O tempo não espera por ninguém, mas é nas suas mãos que ele se transforma em história. Em outras palavras, a história que você quer viver começa hoje — então, que tal começar agora?
PODCAST DO THE DNA
Destaques da 433º edição (além do título de hoje)
🚔 Um remédio que só pode ser transportado por um carro forte;
🍷 Ozempic pode reduzir o consumo de álcool;
🧈 Gêmeos testam dietas diferentes e o resultado foi surpreendente;
🌪 Tour pelas healthlines;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!
A GRANDE HISTÓRIA
STF pode liberar enfermeiros para realizarem abortos legais

O PSOL e a Associação Brasileira de Enfermagem acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para permitir que enfermeiros também possam realizar abortos nos casos já previstos em lei.
Atualmente, a legislação brasileira exige que apenas médicos façam o procedimento, mas os autores da ação argumentam que essa restrição cria barreiras no acesso ao direito já garantido.
O que está em jogo?
A lei hoje. O Código Penal permite o aborto em três casos: risco à vida da gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal. No entanto, o artigo 128 especifica que ele deve ser realizado por médicos. | A argumentação do PSOL. O partido e a Associação Brasileira de Enfermagem alegam que essa interpretação exclui outras categorias da saúde que poderiam atuar na assistência ao aborto legal. Eles citam a Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda que enfermeiros, farmacêuticos e agentes comunitários de saúde também possam realizar o procedimento, especialmente em gestações de até 12 semanas. |
Quais os próximos passos?
O STF ainda não definiu um prazo para julgamento da ação, mas o tema promete gerar debate. Caso o pedido seja aceito, o Brasil pode seguir a tendência de outros países que já ampliaram o papel de profissionais da saúde no acesso ao aborto seguro.
O que você acha da proposta?
Enfermeiros devem realizar aborto legal no Brasil 🇧🇷? |
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MERCADO
Esse remédio só é transportado por um carro forte

Parece coisa de filme: um medicamento transportado sob escolta, mantido em local secreto e armazenado sob rigoroso controle de temperatura. Mas essa não é uma cena de ação, é a realidade do Zolgensma — a terapia gênica mais cara do mundo.
O que é o Zolgensma?
Fabricado pela Novartis, o Zolgensma é um tratamento inovador para Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma doença genética rara que compromete a movimentação e a respiração. Em sua forma mais grave (AME tipo 1), a expectativa de vida dos bebês pode ser de apenas 2 anos.
O medicamento age corrigindo a mutação genética responsável pela AME, permitindo que o organismo volte a produzir a proteína essencial para os neurônios motores.
O preço da esperança é de R$ 6,5 milhões
Com um custo que ultrapassa os 6 milhões de reais, o Zolgensma se tornou um dos tratamentos mais caros do planeta. Isso exige um transporte que mais parece uma missão de alto risco:
🚛 Carros-fortes já foram usados no Brasil para levar o medicamento aos hospitais, mas a prática foi abandonada por chamar atenção demais.
🔒 Local secreto: o Hospital Pequeno Príncipe, referência no tratamento com Zolgensma, não divulga onde o medicamento fica armazenado até o momento da aplicação.
🌡️ Regras rígidas de temperatura: o remédio viaja congelado a -60°C e, antes de ser aplicado, precisa ser descongelado com 24h de antecedência, mantendo-se entre 2°C e 8°C por no máximo 14 dias.
Apesar de ser revolucionário, o Zolgensma não é para todos os pacientes com AME. Antes da aplicação, as crianças precisam passar por testes para verificar se têm anticorpos contra o vetor viral usado no medicamento — se tiverem, a terapia pode ser ineficaz ou até prejudicial.
CIÊNCIA
Ozempic pode reduzir o consumo de álcool, revela novo estudo

(Reprodução: Ricardo Tomás)
Além de tratar o que se propõe, o Ozempic traz um novo efeito colateral inesperado... mas muito bem vindo. Além da perda de peso, alguns pacientes estão bebendo menos. Sim, menos álcool! Será que estamos diante de uma nova revolução no tratamento de dependências?
O que os cientistas descobriram?
Um estudo publicado na JAMA com 48 adultos com transtorno por uso de álcool mostrou que aqueles que tomaram semaglutida (princípio ativo do Ozempic) reduziram em 30% a quantidade de álcool consumida, enquanto o grupo placebo teve uma redução de apenas 2%.
O que está por trás disso? A hipótese é que o Ozempic atue nas vias de recompensa do cérebro, diminuindo o desejo pelo álcool da mesma forma que reduz o apetite.
Estudos com animais sugerem que ele pode inibir a liberação de dopamina associada à bebida, reduzindo a motivação para beber.
Um levantamento com mais de 2 milhões de pessoas mostrou que usuários de medicamentos da mesma classe do Ozempic apresentaram menor risco de desenvolver transtornos por uso de substâncias, incluindo alcoolismo.
Mas calma…
Ainda não há evidências suficientes para que o Ozempic seja indicado como tratamento para o alcoolismo. Os efeitos do medicamento param quando o uso é interrompido, levantando questões sobre a necessidade de um tratamento contínuo.
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CIÊNCIA
Gêmeos testam dietas e o resultado é surpreendente

(Reprodução: The Turner Twins)
Essa história vai mudar a maneira como você vê os carboidratos. Acontece que Ross e Hugo Turner, gêmeos idênticos conhecidos por testarem limites para entender o corpo humano, resolveram participar de um estudo científico.
A experiência
Durante 12 semanas, um dos gêmeos adicionou 500 calorias extras de carboidratos à sua dieta, enquanto o outro fez o mesmo, mas com gorduras. O resGêmeos testam dietastante da dieta e dos exercícios foi mantido igual para ambos. E aí, qual deles teve os melhores resultados?
O gêmeo "guerreiro das gorduras", fez sucesso na construção muscular, com alimentos como azeite, manteiga, ovos e abacate. Mas, no final, ele se sentiu mais cansado e com mais fome do que o normal.
Já o gêmeo que consumiu mais carboidratos, não aumentou tanto a massa muscular, mas perdeu gordura e ficou mais saciado. No entanto, ele confessou que estava sempre com vontade de comer algo gorduroso.
O que os especialistas dizem:
Bem, parece que a demonização dos carboidratos há tanto tempo tem sido injusta. Mas os cientistas que monitoraram o experimento deixaram claro que o estudo não é uma prova de que uma dieta seja superior à outra.
Não há fórmula mágica. O segredo continua sendo a moderação e o equilíbrio.

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