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Destaques da 387º edição:
📈 Trends: Eutanásia em alta novamente;
🇬🇧 Reino Unido quer distribuir Ozempic para desempregados?
🦷 Número de desdentados não para de crescer;
🌃 Mais doenças à luz à noite;
📉 Estoque zero no SUS;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Morte de Antonio Cicero reacende debate sobre eutanásia

A decisão do poeta Antonio Cicero, aos 79 anos, de optar pela eutanásia na Suíça, reabriu no Brasil o delicado debate sobre a dignidade no final da vida e o direito à escolha.
Em carta, Cicero revelou que o Alzheimer tornara sua vida insuportável, buscando uma saída digna e controlada em um país onde o suicídio assistido é legal.
Enquanto a eutanásia e o suicídio assistido são tabu no Brasil, em países como Suíça, Holanda e Canadá o debate avançou, levando até à criação de uma máquina de eutanásia recentemente.
Esses casos são amplamente regulamentados e envolvem avaliação criteriosa para garantir que o paciente está ciente de sua decisão.
Do outro lado, em contraste, o Brasil ainda lida com resistência social e moral, frequentemente baseada em dogmas religiosos e visões conservadoras, que restringem o avanço de leis nesse sentido.
🇧🇷 No Brasil, o direito a uma morte digna está limitado a quem pode arcar com os custos para realizar o procedimento fora do país.
A trajetória de Antonio Cicero e seu desfecho na Suíça podem, assim, ser catalisadores de uma reflexão mais profunda sobre os cuidados no final da vida. Diante de uma população que envelhece e de tecnologias que prolongam vidas irreversíveis, cresce a necessidade de o Brasil explorar alternativas como os cuidados paliativos e as diretivas antecipadas de vontade, permitindo que cada indivíduo possa expressar seus desejos e garantir um final de vida que respeite sua autonomia e dignidade.
Para quem deseja aprofundar essa história:
✉️ "A vida se tornou insuportável". Antonio Cicero deixou carta antes de eutanásia.
🔎 'Extremo cuidado'.Médico faz alerta sobre morte por eutanásia após escolha do poeta Antonio Cicero.
DOBRADINHA DE BRASIL
Por que o número de desdentados não para de crescer no Brasil?

(Reprodução: Giphy)
Estudos recentes mostram que, até 2050, o Brasil poderá ter cerca de 44 milhões de pessoas sem dentes. A principal razão por trás desse cenário é a falta de prevenção. A prática odontológica no Brasil ainda é, em grande parte, voltada para a extração e tratamento de dentes afetados.
🦷 Doença silenciosa. A periodontite é uma das principais causas de perda dentária entre adultos e idosos, conhecida por avançar silenciosamente até atingir estágios severos. Diferente das cáries, que geralmente provocam dor e fazem o paciente buscar atendimento, a periodontite progride sem sintomas evidentes.
O impacto não é apenas físico. A perda dos dentes afeta a autoestima e as interações sociais, trazendo isolamento e, em muitos casos, quadros de depressão, especialmente entre idosos. Além da mastigação e da fala. Estudos também indicam uma relação entre essas condições e doenças sistêmicas, como diabetes e problemas cardiovasculares.
Zero estoque no SUS

(Reprodução: Evaristo Sá)
Olha só a situação… O estoque de vacinas contra a Covid-19 no SUS anda zerado ou bem próximo disso em 17 Estados, e o motivo? Uma combinação de entregas reduzidas e descarte de milhões de doses vencidas.
Segundo a Folha de S.Paulo, o Ministério da Saúde passa por uma crise de escassez de vacinas, o que complicou (e muito) a reposição dos imunizantes em Estados e municípios — especialmente as doses destinadas ao público menor de 12 anos.
🇧🇷 No Rio Grande do Sul, por exemplo, esse tipo de vacina não chega desde junho, e a situação é parecida em Santa Catarina, Minas Gerais e Ceará, que não recebem desde julho. Além disso, faltam vacinas em São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Tocantins, Espírito Santo, Roraima, Pernambuco, Distrito Federal, Goiás, Maranhão e até em todos os municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul.
A Paraíba até recebeu doses em setembro, mas o prazo de validade era curtíssimo, até 18 de outubro. A equipe da ministra Nísia Trindade prometeu uma nova leva ainda esta semana, mas, até agora, nada de um cronograma oficial para aliviar essa crise nos estoques.

Reino Unido quer distribuir remédio contra obesidade para desempregados

O governo britânico explora uma proposta que une saúde e economia: distribuir medicamentos para perda de peso à população desempregada que vive com obesidade, incentivando o retorno ao trabalho. A iniciativa visa entender como essas medicações podem não apenas reduzir taxas de obesidade, mas também aliviar o impacto no sistema de saúde e estimular a economia.
O primeiro-ministro Keir Starmer reforçou que poderá representar um novo capítulo para o Serviço Nacional de Saúde (o ''SUS britânico'') e para a recuperação econômica do país.
📉 Impacto milionário. Os custos associados à obesidade impactam fortemente o NHS, chegando a 11 bilhões de libras anuais. Em meio a essa pressão, a proposta sugere o uso de injeções de medicamentos que já são prescritos a alguns pacientes e apresentam benefícios comprovados tanto no tratamento de obesidade quanto de diabetes. Vale lembrar que condições crônicas, além de prejudicarem a saúde dos indivíduos, resultam em taxas elevadas de afastamento laboral.
💼 Investimentos. Esse programa também acompanha um investimento substancial da farmacêutica Eli Lilly, que destinará £279 milhões para apoiar a pesquisa sobre o impacto econômico das injeções de Mounjaro, uma nova medicação que promete perda de peso efetiva e prolongada. Estudo piloto em Manchester observará, ao longo de cinco anos, se o uso do medicamento pode diminuir o desemprego e a pressão sobre os serviços de saúde.
O remédio é apenas uma parte do processo. Promover hábitos de vida saudáveis são essenciais, já que, a qualidade de vida e o bem-estar são resultados de escolhas sustentáveis, complementando o apoio oferecido pelo governo.

Cientistas estão associando mais doenças à luz à noite

💡 A escuridão, que antes nos permitia contemplar a Via Láctea, está desaparecendo rapidamente nas cidades. Em 2024, dados de satélites revelaram que o brilho artificial sobre as áreas urbanas aumenta cerca de 10% ao ano, deixando as pessoas sem a chance de admirar o céu noturno e, pior, podendo impactar nossa saúde.
Como? Cientistas já relacionaram essa exposição contínua à luz noturna artificial a doenças como câncer, doenças cardíacas, diabetes e Alzheimer.
Estudos apontam que o corpo humano, assim como o de outras espécies, está profundamente conectado aos ritmos naturais de luz e escuridão. A luz artificial noturna confunde esses ciclos, interferindo na produção da melatonina — hormônio essencial para regular o sono e combater inflamações. Em ambientes urbanos, o “hormônio da escuridão” é muitas vezes suprimido por faróis, letreiros e luzes de rua, o que pode elevar riscos para doenças cardíacas, além de reduzir a capacidade do corpo de combater o câncer.
🕯️ Mas a exposição à luz não se restringe às ruas. Dentro de casa, telas de celulares e computadores emitem luz azul que também pode interromper o ciclo do sono. Pesquisas mostram que pessoas em áreas mais iluminadas possuem 31% mais chances de desenvolver pressão alta e 17% de doenças cerebrovasculares, sugerindo que até mesmo pequenos níveis de iluminação noturna têm impacto significativo.
😎 Proteger-se dessa poluição luminosa requer práticas simples, como reduzir a iluminação interna, usar cortinas blackout e evitar o uso de eletrônicos antes de dormir.
Veja uma solução simples para a iluminação pública:

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