Primeira cápsula de suicídio assistido

👨‍⚕️ Um erro médico; 🦠 Vírus Nipah 📉 Ozempic e Wegovy menos populares entre os diabéticos;

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👨‍⚕️ Um erro médico; 

🦠 Vírus Nipah

📉 Ozempic e Wegovy menos populares entre os diabéticos; 

🩺 Quem acompanha lidera a saúde!

A Primeira cápsula de suicídio assistido poderá ser usada ainda em 2024

(Reprodução: Arnd Wiegmann/ AFP)

A partir de 2024, uma ferramenta inovadora e futurista chamada Sarco poderá ser usada para suicídio assistido. Inspirada na forma de um sarcófago, essa cápsula libera nitrogênio, proporcionando uma morte rápida e indolor para aqueles que optam por essa forma de despedida.

🔎 Projetada para ser utilizada em países onde o suicídio assistido é legal, a Sarco foi desenvolvida para oferecer uma alternativa digna e controlada para indivíduos que desejam terminar suas vidas. A ideia é que a pessoa possa entrar na cápsula, ativá-la, e experimentar uma sensação de euforia seguida pela perda de consciência, sem sofrimento.

A chegada dessa tecnologia abre debates importantes sobre ética, direitos humanos e os limites da autonomia pessoal. Enquanto alguns veem a Sarco como um avanço na escolha e no controle sobre o próprio destino, outros levantam questões sobre os possíveis abusos e as implicações morais.

Independentemente da perspectiva, a introdução da Sarco marca um momento significativo na discussão sobre o fim da vida e como a tecnologia pode influenciar essas escolhas profundas e pessoais.

Este homem vive com fio próximo ao coração após erro médico 

(Reprodução: Divulgação)

Um erro médico em São Vicente (SP) deixou Vanes de Jesus da Silva, 47 anos, com um fio-guia esquecido entre a veia jugular e o átrio direito do coração após uma cirurgia para hemodiálise. A situação só foi descoberta meses depois, e o governo paulista foi responsabilizado pela demora na remoção do fio

🔎 Detalhes. Vanes enfrentava complicações do diabetes, incluindo a perda da visão em 2021. Após o procedimento para inserção de um cateter temporário em 2022, ele continuou a sentir dores, levando à descoberta do fio-guia esquecido. 

  • A cirurgia inicial foi feita numa clínica de São Vicente, conveniada ao SUS, que tentou retirar o fio de forma inadequada, piorando a situação. A remoção definitiva só foi realizada no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, mas parte do fio ainda ficou no corpo devido à formação de fibrose, que situação…

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo explicou que a complexidade da remoção exigia um hospital especializado na capital. Enquanto isso, Vanes segue com o tratamento de hemodiálise e busca uma segunda opinião médica para avaliar os riscos de manter o pedaço de fio remanescente. 

Atualmente, Vanes está em avaliação para um transplante no Hospital do Rim, em São Paulo, mas o erro médico tem atrasado um exame crucial para o procedimento. Os advogados do caso afirmam que a falha hospitalar foi reconhecida pela justiça, e uma nova ação por danos morais será movida.

🧠 Como o cérebro se reconfigura quando vivemos o luto pela morte de alguém.Um conflito complexo entre partes do cérebro acontece.

GLP-1s estão populares para perda de peso, mas estão perdendo força entre os diabéticos

(Reprodução: Caroline Ruda) 

Nos últimos anos, os medicamentos GLP-1, originalmente desenvolvidos para tratar o diabetes tipo 2, ganharam destaque como uma opção popular para a perda de peso

De acordo com um estudo publicado nos Anais de Medicina Interna, mais prescrições foram emitidas para pessoas com obesidade do que para aqueles com diabetes.

🙇‍♀️ Por que é relevante. Essa mudança levanta preocupações sobre a escassez de medicamentos e a disparidade no acesso a tratamentos. Cerca de 65% dos novos usuários de GLP-1 tinham diabetes tipo 2, entre 2011 e 2014, mas essa proporção caiu para 57% entre 2019 e 2023.

A popularidade dos GLP-1 como tratamento para obesidade tem crescido notavelmente. Subiu de 47% para 66% o número dos novos usuários que tinham um IMC de 30 ou mais. Além disso, o uso de GLP-1 por não diabéticos com um IMC de 30 ou mais dobrou, mostrando uma tendência crescente de uso off-label (quando um medicamento destinado para uma finalidade é utilizado para outra) desses medicamentos. 

💢 Contratempos. Os medicamentos mais prescritos em 2023 foram o semaglutida, ingrediente ativo do Ozempic e Wegovy, ambos da Novo Nordisk. No entanto, o estudo ressalta que os dados podem não representar a situação nacionalmente, já que prescrições de plataformas online não foram incluídas e houve falta de dados de IMC para alguns pacientes nos primeiros anos do estudo. 

Apesar dessas limitações, os resultados destacam uma tendência preocupante no uso de GLP-1, com implicações significativas para a saúde pública. 

Nipah: o vírus mortal que coloca a índia em alerta

(Reprodução: Unsplash)

🇮🇳 A Índia está correndo contra o tempo para conter um novo surto do vírus Nipah após a morte de um adolescente no último fim de semana. Este vírus, altamente letal e sem cura, pode matar até três em cada quatro pessoas infectadas e tem potencial para causar uma nova pandemia.

🚨 O Nipah é um vírus zoonótico, ou seja, ele é transmitido de animais para humanos, e foi identificado pela primeira vez em 1999 na Malásia e Cingapura. A infecção pode ocorrer por contato direto com animais contaminados ou seus fluidos corporais, ou até mesmo pelo consumo de alimentos contaminados, como frutas expostas à urina ou saliva de morcegos infectados.

Os sintomas do vírus Nipah aparecem entre alguns dias e duas semanas após a infecção e podem incluir febre, dor de cabeça e sinais de doenças respiratórias, como tosse. Em casos graves, pode levar a inchaço cerebral, convulsões e coma.

No estado de Kerala, sul da Índia, as autoridades estão rastreando mais de 350 pessoas que tiveram contato com o adolescente falecido, incluindo 101 indivíduos de "alto risco". Kerala já enfrentou cinco surtos desde 2018 e continua sendo uma região de alto risco devido à destruição dos habitats naturais dos morcegos.

📽️ O vírus Nipah inspirou o filme "Contágio" de Steven Soderbergh, mostrando o impacto devastador de uma pandemia viral. Infelizmente, até o momento, não existem medicamentos ou vacinas aprovados para combater o Nipah, mas pesquisas e testes clínicos estão em andamento para desenvolver tratamentos e imunizações eficazes.

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