Vitiligo foi embora depois do divórcio

💉 Injeção contra HIV; 🇺🇸 Cenário da saúde nos EUA; 🏋️‍♂️ exercícios resistidos;

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Destaques da 333º edição: 

  • 💉 Injeção contra HIV;

  • 🇺🇸 Cenário da saúde nos EUA;

  • 🏋️‍♂️ exercícios resistidos;

Gilead avança com injeção semestral para prevenir o HIV

(Reprodução: Mike Blake | Reuters)

😮 Grande novidade! A Gilead anunciou que sua injeção semestral para prevenir o HIV foi um sucesso total em um teste de Fase 3. Nenhuma das cerca de 2.000 mulheres que receberam a injeção de lenacapavir contraiu HIV. Com esses resultados, o comitê de monitoramento recomendou que o estudo fosse aberto e o tratamento oferecido a todos os participantes. 

  • Isso coloca a Gilead mais perto de lançar uma nova forma de PrEP (profilaxia pré-exposição) e expandir seus negócios no mercado de HIV.

👣 O que vem por aí? Antes de buscar a aprovação da FDA, a Gilead precisa repetir esses resultados em outro teste de Fase 3. A empresa planeja compartilhar mais dados no final deste ano ou no início do próximo sobre um estudo com homens que fazem sexo com homens. Se tudo der certo, o lenacapavir pode estar no mercado até o final de 2025. 

👀 Atenção. Isso seria uma alternativa importante às pílulas diárias, como o Truvada, que tem sido a principal opção de PrEP por mais de uma década.

📊 Por que isso é importante. A PrEP é super eficaz, reduzindo o risco de contrair HIV por sexo em 99% e por uso de drogas injetáveis em 74% quando usada corretamente. Mesmo assim, apenas um pouco mais de um terço das pessoas nos EUA que poderiam se beneficiar da PrEP a utilizam. Opções de ação mais longa, como o lenacapavir, são vistas como uma forma de alcançar pessoas que não podem ou não querem tomar uma pílula diária, ajudando a prevenir a propagação do HIV. 

  • A FDA já aprovou uma PrEP injetável em 2021, a Apretude, administrada a cada dois meses, mas uma injeção semestral seria ainda mais conveniente.

💡 Desafios pela frente. Apesar do entusiasmo, a Gilead tem desafios pela frente em termos de acessibilidade. Ativistas pediram que o lenacapavir seja acessível em países de baixa e média renda, onde as taxas de incidência de HIV são altas. A Gilead já foi criticada pelos preços elevados de seus medicamentos para HIV, como o Descovy, que custa cerca de US$ 26.000 por ano. Em sua declaração, a empresa disse que planeja abordar questões de acesso nos países mais afetados pelo HIV, embora ainda não tenha detalhado suas estratégias.

Estudo mostra que 1 ano desse tipo de exercício produz resultados 4 anos depois

Nem só de estética vive o homem, não é mesmo? 🧘 E um novo estudo mostra que a prática de exercícios resistidos pode trazer benefícios duradouros, mesmo quatro anos após a aposentadoria- em relação à idade. Com o envelhecimento, a função muscular esquelética diminui, segundo pesquisa publicada na BMJ Open Sport & Exercise Medicine.

🔎 O estudo envolveu 369 adultos saudáveis, com idades entre 64 e 75 anos, que seguiram um dos três programas de exercícios por um ano: levantamento de pesos, treinamento de intensidade moderada com peso corporal e faixas de resistência, ou manutenção de suas rotinas habituais. A força óssea e muscular, além dos níveis de gordura corporal, foram medidos no início, ao final do programa e dois e quatro anos depois.

💪 Os resultados mostraram que o treinamento com cargas pesadas proporcionou o maior benefício duradouro na força das pernas, que se manteve inalterada após quatro anos, enquanto o grupo de intensidade moderada registrou uma diminuição não significativa.

Para os idosos, o treinamento de resistência é crucial para manter a massa muscular, a densidade óssea e a mobilidade. Exercícios como agachamentos em caixa e movimentos com faixas de resistência são recomendados. Mudanças no estilo de vida, incluindo nutrição e exercícios, são chave para um envelhecimento saudável.

Homem se recupera em 93% da vitiligo após se divorciar 🤨

Olha que curioso. 🗣️ Um industriário, aos 40 anos, tinha 98% do corpo coberto por vitiligo. Após se divorciar , ele recuperou 93% do pigmento da pele. ❤️‍🩹 Aos 54 anos, vive uma nova vida. O seu médico dermatologista Paulo Luzio destacou que a separação foi crucial, pois a condição física foi influenciada por fatores psicológicos.

  • O vitiligo é caracterizado pela perda de coloração da pele devido à diminuição de melanina, pode ser desencadeado por fatores emocionais, doenças autoimunes, genética, exposição a substâncias químicas e desequilíbrios neuroquímicos.

O homem relatou que as manchas surgiram em 2007, após sete anos de casamento, e pioravam com os conflitos conjugais. Após uma análise de sua vida, identificou que a ansiedade e o nervosismo causados pelas discussões 😬 contribuíam para a condição. Em 2022, decidiu se divorciar.

👀 Apenas um mês após o divórcio, quase todas as manchas desapareceram, e ele agora mantém o resultado com medicação e acompanhamento psicológico. Segundo ele, o casamento era o principal gatilho, mas novos desafios, como o afastamento dos filhos, surgiram.

  • A condição afeta 1% da população mundial, incluindo mais de 1 milhão de brasileiros. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, dependendo da capacidade da pele de recuperar a cor.

Doenças psicossomáticas, influenciadas por estresse e emoções negativas, requerem abordagem multiprofissional. Embora não se apague a lembrança de eventos estressantes, o sofrimento pode ser gradualmente reduzido e reinterpretado. 😉

Os cuidados de saúde nos EUA podem piora

(Reprodução: Aïda Amer/Axios)

Os cuidados de saúde nos EUA são marcados por desigualdades que podem se agravar. Toda a inovação médica é em vão se os pacientes não têm acesso ou condições de pagar por ela, e o sistema atual está caminhando para uma divisão de dois níveis. De acordo com Samantha Artiga, da KFF, há disparidades persistentes nos resultados de saúde desde o início até o fim da vida. 😵

👨‍👨‍👧‍👦 Diversidade. As pessoas têm identidades múltiplas que influenciam suas experiências no sistema de saúde, resultando em variações significativas mesmo dentro de grupos socioeconômicos.

🏥 Seguro e hospitais. Um estudo mostra que pessoas negras são menos propensas a ter seguro comparadas às pessoas brancas, e enfrentam barreiras maiores no acesso a cuidados. Mesmo entre os segurados, os de baixa renda pagam uma parte maior do seu orçamento em cuidados de saúde do que os de renda mais alta, diz uma pesquisa da JAMA International Medicine. 

Além disso, os hospitais que atendem maior número de pacientes com Medicare, Medicaid ou sem seguro têm capacidade financeira limitada, o que pode resultar em fechamento ou redução de serviços. 

  • 📚 Estudos também mostram que a segregação hospitalar contribui para piores resultados de saúde entre beneficiários negros e brancos do Medicare.

💊 Medicamentos prescritos e acesso. A inacessibilidade a medicamentos prescritos é uma realidade frequente, exacerbada pela sub-representação de pessoas negras em ensaios clínicos. Medicamentos caros, como os anti-obesidade, podem estar disponíveis apenas para quem pode pagar do próprio bolso, deixando de lado os programas estaduais de Medicaid e seguros de pequenas empresas. Essas pessoas também são propensas a não ter um médico ou a evitar cuidados por questões de custo, e residentes de áreas rurais enfrentam falta de acesso físico a médicos e hospitais. 😰

🧑‍⚕️ A escassez de profissionais de saúde agrava esses problemas, criando um sistema de saúde de dois níveis, onde aqueles com recursos conseguem melhores cuidados através de serviços de concierge, enquanto os demais ficam com acesso limitado.

Todas essas desigualdades se refletem na expectativa de vida, que varia conforme raça, renda, educação e ocupação. A saúde de uma pessoa é moldada por muitos fatores além do sistema de saúde, incluindo moradia, acesso a alimentos nutritivos, transporte e emprego, todos influenciados por desigualdades estruturais

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