Vício em apostas online

📺 Volta a aparelhos analógicos; 🧠 Como o cérebro reage a doenças? 🔬 Biomarcadores de risco cardíacos em mulheres;

☕️ Bom dia! Ressignificar significa coragem para mudar. enfrentar as dores e aprender com elas. atribuir um novo significado para a vida. 

Destaques da 364º edição: 

📺 Volta a aparelhos analógicos;

🧠 Como o cérebro reage a doenças?

🔬 Biomarcadores de risco cardíacos em mulheres;

🩺 Quem acompanha lidera a saúde!

Volta a aparelhos analógicos para preservar a saúde mental

(Reprodução: Mikel Jaso)

A volta dos aparelhos analógicos, como câmeras e vitrolas, está ajudando muitos jovens a desconectar do mundo digital e preservar a saúde mental. A prática de usar tecnologias antigas, como discos de vinil e câmeras fotográficas sem conexão à internet, vem ganhando força, especialmente entre aqueles que buscam um equilíbrio entre as pressões do mundo digital e a necessidade de desacelerar. 

  • 📀 A venda de discos de vinil cresceu 136,2% de 2022 para 2023, indicando uma tendência de busca por experiências mais tangíveis e menos imediatas, dados da Pró-Música Brasil. 

📲 Impacto das telas. Pesquisas  mostram que cerca de 60% dos brasileiros passaram tempo excessivo em frente às telas no último ano, com jovens entre 18 e 24 anos liderando as estatísticas. Para especialistas, a velocidade e a constante comparação gerada pelas redes sociais potencializam sentimentos de inadequação e ansiedade, afetando tanto aqueles predispostos a transtornos mentais quanto os que, em princípio, não têm tendências para essas condições.

Que tal desconectar? Alguns jovens estão adotando estratégias para equilibrar o uso de tecnologias digitais e analógicas. Trocar o alarme do celular por um despertador analógico ou evitar o uso de smartphones durante as refeições são algumas das recomendações de especialistas para reduzir a exposição às telas. 

Focar na saúde mental. O retorno a práticas mais analógicas é visto como uma maneira de promover bem-estar mental e combater os efeitos negativos da digitalização. É importante estabelecer limites para o uso de tecnologias digitais. A adoção de hábitos que favorecem a interação humana direta e a atenção plena pode ser um caminho eficaz para reduzir a ansiedade e melhorar a saúde mental, especialmente em um mundo cada vez mais acelerado e conectado.

Como o cérebro reage quando o corpo enfrenta doenças?

(Reprodução: Kelsey Dake)

Diante de uma infecção, como a gripe, os sintomas físicos, como dores e febre, são os primeiros a serem notados. No entanto, o que realmente afeta o bem-estar é o cansaço extremo, a irritabilidade e a sensação de "névoa mental". Esses sintomas fazem parte do chamado comportamento de doença, um mecanismo essencial que permite ao corpo redirecionar energia para combater a infecção.

🚧 A barreira. O cérebro é protegido pela barreira hematoencefálica, que impede a entrada de patógenos e moléculas imunológicas. Durante muito tempo, acreditava-se que essa barreira também bloqueava os sinais do sistema imunológico. Contudo, já se sabe que existem mecanismos que permitem a passagem de certos mensageiros, os quais podem influenciar o comportamento e gerar respostas como a depressão associada à doença.

Estudos.  Uma pesquisa realizada em camundongos revelou como uma infecção pode alterar o comportamento, induzindo sintomas de depressão. Foi observado que o vírus ativa a produção de interferon-β, uma molécula que interage com receptores na barreira hematoencefálica, causando mudanças no cérebro. 

  • 🐁 Esses efeitos foram detectados em testes que medem a capacidade dos camundongos de enfrentar ou desistir diante de obstáculos.

Descoberta. Entre os achados mais importantes está a identificação da molécula CXCL10, que, em resposta ao interferon-β, altera a atividade dos neurônios no hipocampo, impactando memória e emoções. Essa compreensão abre caminho para novas abordagens no tratamento de pacientes com câncer ou doenças autoimunes, que sofrem com os efeitos colaterais de tratamentos baseados em interferons. Assim, o "comportamento de doença" é visto como uma parte vital da resposta corporal às infecções.

Três biomarcadores que antecipam riscos cardíacos em mulheres

Medir três biomarcadores sanguíneos na meia-idade pode fornecer às mulheres uma visão clara do risco de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames, muito antes das estimativas tradicionais, revelou um novo estudo. Esses biomarcadores, que já são amplamente disponíveis e acessíveis, incluem o colesterol LDL, a proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR) e a lipoproteína(a) [LP(a)]. 

  • 📈 Juntos, eles podem prever problemas cardíacos até 30 anos antes de um evento significativo.

🚨 Risco. A doença cardíaca é a principal causa de morte entre mulheres nos Estados Unidos, responsável por cerca de 310.000 mortes em 2021. Apenas metade reconhece a doença cardíaca como uma ameaça maior à sua saúde, mesmo que 80% das mulheres entre 40 e 60 anos convivam com fatores de risco para doença arterial coronariana. Ter acesso a medições precisas desses biomarcadores pode permitir que intervenções precoces sejam feitas, potencialmente salvando vidas.

Marcadores. Cada um dos três biomarcadores atua de forma diferente no risco cardiovascular. O LDL contribui para o acúmulo de placas nas artérias, enquanto o PCR indica inflamação nos vasos sanguíneos. O LP(a), por outro lado, é um lipídio hereditário que também pode causar bloqueios arteriais. O estudo mostrou que, ao considerar esses marcadores juntos, o risco de eventos cardíacos graves é maior, especialmente em mulheres com altos níveis de todos os três biomarcadores.

Mesmo com a disponibilidade desses testes, muitos médicos ainda não os utilizam na prática clínica regular, o que pode deixar muitas mulheres vulneráveis. A recomendação é que esses biomarcadores sejam testados de forma rotineira para identificar riscos precocemente.

Cresce a busca por tratamento contra o vício em apostas online

Aplicativos online parecidos com o “jogo do tigrinho” estão dando o que falar… Nos últimos anos, a popularização das apostas online trouxe à tona um grave problema de saúde mental, como o vício em jogos de azar. Desde a legalização dessas apostas no Brasil em 2019, a procura por tratamento no Programa Ambulatorial Integrado dos Transtornos do Impulso (Pro-amiti) do Hospital das Clínicas aumentou 175%.

  • 🎰 Entre os jovens adultos, esse número é ainda mais alarmante, com um crescimento de 480%.

⚠️ Perigo imediato. A facilidade de acesso aos jogos, como pôquer e apostas esportivas, contribui para a dependência, comparada ao vício em drogas como o crack. Segundo especialistas, o intervalo curto entre a aposta e o resultado aumenta o risco de compulsão, e os jogadores frequentemente perdem o controle, apostando quantias cada vez maiores para tentar recuperar o que foi perdido.

💢 Problemas. O impacto desse vício não se limita ao jogador. Muitas vezes, as consequências incluem a perda de emprego, rupturas familiares e até a prática de atos ilícitos para sustentar o hábito. Profissionais da saúde alertam para a necessidade de medidas mais rigorosas, como a proibição de publicidade de apostas próximas a escolas e a divulgação de alertas sobre os riscos associados ao vício.

É possível reverter a situação? Embora o tratamento envolva abordagens multidisciplinares, como psicoterapia e técnicas avançadas como neuromodulação, a prevenção continua sendo a melhor estratégia. Iniciativas como os Jogadores Anônimos oferecem apoio fundamental para quem deseja superar esse desafio, promovendo um caminho de recuperação e equilíbrio.

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