Viagra eletrônico

🇺🇸 Medicina gratuita na Johns Hopkins; ☕️ Uma xícara de café contra o Alzheimer; 🧠 A ''noite ruim'' de Joe Bieden;

Excelência

☕️ Bom dia! Você é o que faz repetidamente, a excelência não é um feito, é sim um hábito. 

Destaques da 340º edição:

  • 🇺🇸 Medicina gratuita na Johns Hopkins;

  • ☕️ Uma xícara de café contra o Alzheimer; 

  • 🧠 A ''noite ruim'' de Joe Bieden; 

🩺 Quem acompanha lidera a saúde!

"Viagra Eletrônico" desenvolvido por brasileiro na suíça entra em fase de testes

(Reprodução: Deon Black/Pexels)

Rodrigo Fraga Silva, um cientista brasileiro e CEO da empresa suíça Comphya, criou um dispositivo inovador chamado CaverSTIM, que promete uma solução eficaz para a impotência sexual. A empresa, sediada na Suíça, já iniciou testes do dispositivo no Brasil e na Austrália.

🍌 "Marcapasso para a região pélvica". O CaverSTIM é um neuroestimulador que implanta eletrodos na área pélvica para reativar os nervos responsáveis pela ereção. Segundo o Fraga, o aparelho visa oferecer uma alternativa menos dolorosa e mais eficiente em comparação aos tratamentos tradicionais, como injeções ou implantes penianos.

O principal público-alvo são pacientes que passaram por prostatectomia, uma cirurgia para remover a próstata devido ao câncer. 

  • Cerca de 150 milhões de homens sofrem de disfunção erétil no mundo, e muitos não respondem aos tratamentos orais disponíveis. Além disso, o dispositivo também pode beneficiar pessoas com lesões na medula espinhal, diabetes, hipertensão e outras condições.

Os testes iniciais do CaverSTIM na Austrália têm mostrado recuperação completa da função sexual. No Brasil, o Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André, está conduzindo estudos com pacientes com lesões medulares, também observando melhorias significativas na função sexual.

O dispositivo é implantado durante a prostatectomia, adicionando apenas 20 minutos ao tempo da cirurgia. Até agora, não foram observados efeitos colaterais significativos, tornando o procedimento relativamente simples e seguro. 

Cafeína pode ajudar a combater Alzheimer, revela estudo

(Reprodução: Eric Helgas)

☕️Um novo estudo traz boas notícias para os amantes de café: a cafeína pode ter um papel importante na desaceleração da progressão do Alzheimer, especialmente em fases iniciais da doença. 

Pesquisadores do Lille Neuroscience and Cognition, na França, descobriram que a cafeína influencia positivamente receptores nos neurônios, o que é crucial para a preservação das sinapses. Isso pode ser um fator chave na prevenção da deterioração da memória em pacientes com Alzheimer.

Quando esses receptores aumentam de forma anormal, contribuem para o desenvolvimento precoce de problemas de memória. Em estudos anteriores, realizados em 2016, a equipe já havia identificado que a cafeína pode bloquear esses receptores, evitando a perda de sinapses em modelos animais. Esse novo estudo, publicado na revista Brain, aprofunda essa descoberta, sugerindo que o bloqueio desses receptores pela cafeína poderia prevenir o avanço de sintomas cognitivos e comportamentais em humanos.

Os próximos passos. Um ensaio clínico está em andamento no Centro Hospitalar Universitário de Lille, envolvendo 248 pacientes com Alzheimer em estágios iniciais a moderados. 

  • Metade dos participantes está recebendo 400 mg de cafeína diariamente, enquanto a outra metade recebe um placebo. O objetivo é avaliar como a cafeína afeta as funções cognitivas desses pacientes. David Blum, diretor de pesquisa do Inserm, afirma que, se os resultados forem positivos, poderão abrir caminho para ensaios maiores e, possivelmente, para o uso da cafeína como um tratamento medicinal para Alzheimer.

 Mais benefícios. Além dos potenciais benefícios para Alzheimer, diferentes estudos epidemiológicos já indicavam que o consumo regular e moderado de cafeína pode desacelerar o declínio cognitivo relacionado ao envelhecimento. 

É importante ressaltar que, enquanto os resultados completos ainda estão sendo aguardados, essa pesquisa oferece uma nova esperança para pacientes e famílias afetadas pela doença de Alzheimer. Então, tomar aquela xícara de café pode não só melhorar o seu dia, mas também proteger seu cérebro a longo prazo.

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Como os médicos avaliaram uma "noite ruim" de Biden?

(Reprodução: Ricardo Rey/ The Economist)

Recentemente, o presidente Joe Biden comentou sobre seu desempenho ruim durante o primeiro debate americano presidencial de 2024, descrevendo-o como uma "noite ruim" e não como um sinal de problemas de saúde mais sérios. 

Em entrevista à ABC News, Biden destacou que tem médicos de ponta que o acompanham por todos os lugares e que fazem avaliações constantes de sua saúde. Após o debate, seu médico informou que ele estava apenas exausto, ressaltando que a presidência exige muito esforço. Será

Parâmetro geral. Estudos afirmam que é com a idade de 27 anos que os distúrbios cognitivos lentos podem acontecer. Raciocínio e capacidade de resolução de tarefas também podem ser comprometidas com a idade, mas não ao ponto de prejudicar o funcionamento normal do cérebro. E ainda, mais de 25% das pessoas podem ter a condição prejudicada aos 80 anos. 

🔬 Quando perguntado sobre testes cognitivos e consultas com neurologistas, Biden mencionou que seus médicos não viram necessidade. No entanto, avaliar problemas cognitivos é uma tarefa complexa que pode exigir uma série de testes detalhados, como o Mini Exame de Estado Mental (MMSE) e a Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA)

O último relatório de saúde do Biden, em fevereiro, disse que ele está "apto para o serviço". Uma equipe de 20 médicos, incluindo um neurologista, fez o exame físico e não encontrou problemas neurológicos ou Parkinson, embora tenham visto neuropatia e artrite nos pés, que causam dormência e dor. Depois de um debate, Biden foi examinado rapidamente por causa de um resfriado, e a equipe médica disse que testes cognitivos não eram necessários.

Biden, com 81 anos, já passou da média de vida dos americanos e tem acesso a ótimos cuidados de saúde. Ele teve operações cerebrais para aneurismas em 1988, o que pode aumentar o risco de problemas cognitivos no futuro. Mesmo mostrando sinais de envelhecimento, Biden e Trump, que também está na casa dos 70, continuam a desempenhar suas funções com o suporte de suas equipes médicas.

Nada de mensalidade para os estudantes de medicina da Johns Hopkins

A partir deste outono, a maioria dos alunos da faculdade de medicina de Johns Hopkins não precisará mais se preocupar com mensalidades, graças a uma doação de US$ 1 bilhão do bilionário Mike Bloomberg. A generosa contribuição foi anunciada recentemente e pretende enfrentar os desafios de saúde e educação em declínio. 

Essa doação cobrirá totalmente as mensalidades para estudantes de famílias que ganham menos de US$ 300.000 e também ajudará com despesas de subsistência e outras taxas para aqueles de famílias com renda de até US$ 175.000. 

Quase dois terços dos alunos de medicina de Johns Hopkins se qualificam para ajuda financeira, saindo da faculdade com uma dívida média de US$ 104.000 em empréstimos estudantis.

Algumas questões. Bloomberg, em sua carta, chamou atenção para a diminuição da expectativa de vida dos americanos e a escassez de profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros.

Os altos custos das escolas de medicina têm impedido muitos alunos potenciais de se inscreverem, e os graduados, muitas vezes carregados de dívidas, tendem a escolher especialidades mais lucrativas em vez das mais necessárias. Isso resulta em uma escassez crítica de médicos de cuidados primários, especialmente em áreas de baixa renda, dificultando a reversão do declínio na expectativa de vida.

Outras escolas de medicina também têm se movido para oferecer educação gratuita nos últimos anos. Em 2018, a Universidade de Nova York anunciou que cobriria todos os custos de matrícula para seus estudantes de medicina, independentemente da situação financeira. 

Além disso, uma doação de US$ 1 bilhão de Ruth Gottesman para a Faculdade de Medicina Albert Einstein tornou as mensalidades gratuitas para todos os alunos. Essas iniciativas são passos significativos para garantir que a próxima geração de profissionais de saúde possa se formar sem o peso esmagador da dívida estudantil. 

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