Transplante de rosto

💨 Síndrome da turbina eólica;🏃‍♂️ Correr dá diarréia;💡 Uma história de superação;

☕️ Bom dia! Pessoas menos inteligentes do que você têm mais resultados pelo simples fato de estarem agindo enquanto você está parado. 

Destaques da 397º edição: 

💨 Síndrome da turbina eólica;

🏃‍♂️ Correr dá diarréia;

📈 Médico esfaqueado; 

🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Diarreia em corridas: por que é tão comum?

(Reprodução: Eadweard Muybridge/Getty Images)

Já imaginou estar correndo uma maratona e, de repente, seu corpo "resolver" que é hora de ir ao banheiro? Parece constrangedor, mas é uma situação mais comum do que você imagina. Corredores de longa distância enfrentam desafios extremos, e, em meio à competição, o corpo prioriza funções vitais, deixando outras necessidades – como controle intestinal – em segundo plano. 

💩 Histórias curiosas. Casos como esses não são raros. Em 2016, o atleta francês Yohann Diniz enfrentou um grave desconforto gastrointestinal e, mesmo defecando durante a prova, terminou em oitavo lugar. Já Paula Radcliffe, em 2005, precisou parar no meio da corrida para aliviar o intestino. Esses exemplos mostram que o corpo de um atleta muitas vezes toma decisões por conta própria.

  • 🏃🏻‍♀️ A corrida pode estimular os movimentos peristálticos e os sintomas podem estar relacionados também, com a ansiedade e os altos níveis de adrenalina no período pré-corrida. Massagem, meditação e uma rotina com o banheiro podem ajudar. 

📚 O que dizem os estudos? Pesquisas mostram que cerca de 90% dos maratonistas já sentiram algum desconforto gastrointestinal durante corridas. Um estudo de 1992 apontou que 62% dos corredores tiveram que lidar com movimentos intestinais durante os treinos, enquanto 43% sofreram diarreia após as corridas.

🗣️ Explicações. Os médicos explicam que, durante a corrida, o corpo direciona o fluxo sanguíneo dos órgãos digestivos para os músculos, priorizando a performance. Isso reduz a atividade intestinal e pode causar descontrole sobre os movimentos do reto. Em resumo, é uma reação fisiológica natural a um esforço físico extremo.

Síndrome da turbina eólica: vizinhos de parques viram alvo de estudo

(Reprodução: Giphy)

A Fiocruz e a UPE iniciaram um estudo sobre a "síndrome da turbina eólica", fenômeno relacionado à exposição aos ruídos e infrassons gerados por parques eólicos. Moradores próximos relatam problemas como distúrbios do sono, tonturas, náuseas e dores de cabeça.

Em Caetés (PE), 83 torres foram mapeadas, e 57% dos entrevistados demonstraram interesse em sair da região, com 70% citando as eólicas como motivo. Além disso, 60% dos moradores reportaram problemas de saúde mental, como estresse e irritabilidade.

Os pesquisadores vão analisar registros de doenças antes e depois da instalação dos parques e medir ruídos nas residências vizinhas, em parceria com especialistas em fonoaudiologia. O objetivo é compreender os impactos na saúde e propor soluções.

Médico esfaqueado em posto de saúde morre 

(Reprodução: Satheesh Vellinezhi)

O médico Edivandro Gil Braz faleceu nesta segunda-feira (18) após ser esfaqueado enquanto atendia no consultório de um posto de saúde em Douradina, MS. Ele foi transferido em estado crítico para o Hospital do Coração, em Dourados, mas não sobreviveu aos ferimentos causados por sete facadas.  

O autor do ataque, conhecido como "Macarrão", foi preso pela polícia pouco depois do crime. A motivação ainda está sendo investigada, mas o caso levanta debates urgentes sobre a segurança dos profissionais de saúde no Brasil.  

🖤 Edivandro, conhecido pelo seu comprometimento com a medicina, deixa uma lacuna em sua comunidade. O incidente reacende a necessidade de políticas que garantam proteção aos trabalhadores em unidades de saúde públicas, muitas vezes expostos a riscos em situações de vulnerabilidade.  

A tragédia reforça o apelo por mais segurança nos ambientes de trabalho e pelo fortalecimento das estruturas de apoio e prevenção à violência.

Uma história de superação e inovação médica 

(Reprodução: Mayo Clinic)

Derek Pfa, um jovem de Harbor Beach, Michigan, enfrentou uma das batalhas mais difíceis de sua vida, mas encontrou esperança onde menos esperava. Em 2014, após uma tentativa de suicídio que o deixou com graves ferimentos faciais, Derek embarcou em uma jornada de reconstrução que culminou em um transplante de rosto inovador. Hoje, ele não apenas recuperou sua aparência, mas também a capacidade de sorrir, falar e, mais importante, viver com propósito.

Após a tentativa, Derek enfrentou uma longa recuperação. Foram 58 cirurgias reconstrutivas antes que os médicos sugerissem um transplante facial — uma solução complexa e rara. Em fevereiro de 2024, uma equipe de 80 profissionais da Clínica Mayo realizou a cirurgia, que durou mais de 50 horas. Mais de 85% de seu rosto foi reconstruído, incluindo maxilares, pálpebras e músculos faciais.

Ciência que transforma vidas. O procedimento utilizou técnicas avançadas, como mapeamento nervoso e impressão 3D, para garantir precisão. Um dos momentos mais emocionantes foi quando Derek, após 10 anos do incidente, viu seu novo rosto no espelho. Ele descreveu o momento como "um milagre" e disse que parecia uma pessoa novamente.

Agora, Derek quer transformar sua experiência em algo positivo. Ele se dedica a aumentar a conscientização sobre saúde mental e prevenção ao suicídio. "O sol sempre nasce amanhã. Olhe além dos momentos difíceis", ele compartilhou.

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