Transplantados com HIV

Como seis pacientes transplantados contraíram HIV de órgãos infectados?

☕️ Bom dia! No The DNA de hoje, vamos além dos números e das manchetes para expor os erros chocantes por trás de uma tragédia sem precedentes. Como seis pacientes transplantados contraíram HIV de órgãos infectados?

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'‘Não tem nenhuma justificativa. Eu quero punição'‘

🚨 Em um episódio alarmante que chocou o Brasil, seis pacientes transplantados foram infectados com HIV após receberem órgãos doados. O laboratório envolvido no caso, o PCS Saleme, é administrado por Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira, primo do ex-secretário de Saúde, Dr. Luizinho. 

O laboratório foi contratado pela Fundação Saúde, sem a devida licitação pública, e recebeu mais de R$ 19 milhões em pagamentos desde 2022. A contratação aconteceu durante o período em que Dr. Luizinho era secretário de Saúde, e a situação levanta suspeitas sobre o favorecimento familiar em acordos milionários. Além disso, o histórico do laboratório inclui anos de prestação de serviços sem contratos formais, utilizando termos de ajuste de contas (TACs) — uma prática considerada excepcional.

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro reafirma que o erro ocorreu em testes realizados pelo PCS Saleme, laboratório que não apresentou os kits de diagnóstico exigidos.

Além da punição dos responsáveis, uma auditoria completa foi ordenada para revisar os procedimentos e contratos relacionados ao caso. Até o momento, a Comissão Estadual de Transplantes já transferiu os testes sorológicos para outras unidades confiáveis, como o Hemorio, para garantir a segurança dos futuros transplantados.

O ex-secretário de Saúde, Dr. Luizinho, em nota, lamentou o incidente, afirmando não ter participado diretamente da contratação do laboratório. No entanto, as ligações familiares e os pagamentos elevados feitos ao PCS Saleme levantam suspeitas sobre a imparcialidade do processo de contratação.

Últimas repercussões sobre o caso:

Mãe alerta sobre como vape contribuiu para morte de filho aos 20 anos após infecção

A tragédia de Diego Paiva dos Santos, jovem de apenas 20 anos, traz um alerta importante para todos sobre os riscos do cigarro eletrônico, o famoso vape. Após uma infecção generalizada causada por uma bactéria, seu pulmão já comprometido não conseguiu resistir, levando-o a um infarto pulmonar. Mesmo com outros órgãos reagindo ao tratamento, o pulmão enfraquecido pelo uso do vape foi incapaz de lutar. 

Uma batalha perdida. A mãe de Diego conta que ele começou a usar vape aos 15 anos e, mesmo após alertas e tentativas de fazê-lo parar, ele continuou. A situação se agravou quando, após uma lesão no ombro, uma bactéria entrou em seu corpo e encontrou um pulmão debilitado

  • O rápido avanço da infecção. Quando foi ao hospital, em meia hora, já estava intubado com apenas 46% de saturação. A bactéria, provavelmente adquirida no tatame, entrou por meio de um furúnculo e se alojou no ombro, levando a um choque séptico. Apesar da melhora significativa de órgãos como fígado, rins e coração, o pulmão, já debilitado, não resistiu, resultando em um infarto pulmonar fatal.

Cigarro eletrônico, uma epidemia disfarçada.O cigarro eletrônico, apesar de proibido no Brasil, está presente no cotidiano de muitos jovens. A promessa de ser uma "alternativa" ao cigarro comum engana muitos, já que o vape contém substâncias perigosas, como a nicotina em doses elevadas, que podem causar dependência rápida e danos irreversíveis aos pulmões.

⚠️ Uma invenção perigosa. O caso de Diego é apenas um entre tantos que ilustram o perigo do cigarro eletrônico. Especialistas alertam para a adição rápida e os danos pulmonares semelhantes aos de enfisema, especialmente entre os jovens. A conscientização sobre os riscos e a busca por medidas mais rígidas são urgentes para evitar que mais vidas sejam afetadas por essa "invenção diabólica", como descrevem os médicos.

Até 2070, mulheres continuarão vivendo mais que os homens

(Reprodução: G1/IBGE)

Estudos do IBGE revelam que, até 2070, a diferença na expectativa de vida entre homens e mulheres no Brasil vai diminuir de 6,6 para 4,4 anos. Embora as mulheres ainda vivam mais, o avanço de políticas públicas e a redução de fatores como homicídios e acidentes de trânsito devem reduzir essa "vantagem". 

  • 👵 Atualmente, a expectativa de vida é de 73,1 anos para homens e 79,7 para mulheres, e a projeção para 2070 é de 81,7 anos para eles e 86,1 para elas.

📊 O que explica essa diferença? Diversos fatores contribuem para a maior longevidade feminina, incluindo diferenças biológicas, maior procura por cuidados médicos e questões sociais. No Brasil, homicídios e acidentes de trânsito são grandes responsáveis pelas mortes masculinas, contudo, acredita-se que, no futuro, o impacto dessas causas será menor, o que justifica a diminuição da disparidade entre os sexos.

🧑🧑🧒🧒 O envelhecimento da população. Outra tendência importante é o aumento da população idosa. Projeções apontam que, em 2046, os brasileiros com 60 anos ou mais serão a maior parte da população, chegando a representar 37,8% em 2070. Com isso, a idade média dos brasileiros saltará de 34,8 anos (2023) para 51,2 anos, mostrando um claro envelhecimento demográfico.

Impactos para o futuro. Esses dados revelam um futuro em que o Brasil será mais envelhecido e equilibrado em termos de expectativa de vida entre os sexos. Esse envelhecimento populacional trará novos desafios, especialmente no que diz respeito à saúde pública e ao suporte social para os idosos, que representarão uma parcela significativa da sociedade nas próximas décadas.

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