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Somos diferente quando falamos outra língua


☕️ Bom dia! Tão importante quanto saber o que você deseja conquistar, é ter clareza de como você deseja se sentir. Planos e objetivos são um norte para o que te faz genuinamente feliz.
Destaques da 391º edição:
🍺 12 mortes por hora;
📱 Reconhecimento facial contra fake news;
🔎 Doença que levou à mudança de cor da pele;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Consumo de álcool no Brasil gera 12 mortes por hora

(Reprodução: Carl Godfrey)
Um estudo da Fiocruz revela que o consumo de bebidas alcoólicas causa 12 mortes por hora no Brasil e custa ao país R$ 18,8 bilhões anualmente. Esses custos incluem tratamentos de doenças cardiovasculares, câncer, acidentes e violência, com homens representando 86% dos óbitos.
Entre os gastos, R$ 1,1 bilhão é destinado a hospitalizações e atendimentos ambulatoriais. Além disso, o impacto indireto, como afastamentos, mortes precoces e perda de produtividade, totaliza R$ 17,7 bilhões. A pesquisa destaca ainda um custo previdenciário de R$ 47,2 milhões, sendo 78% relacionado aos homens.
O Brasil considera implementar um imposto seletivo sobre produtos prejudiciais à saúde, como bebidas alcoólicas, na reforma tributária em tramitação no Senado.
📊 Dados da OMS mostram que o álcool é um dos principais fatores de risco para o câncer de mama, problema crescente entre mulheres no Brasil, onde o consumo abusivo quase dobrou desde 2006. A pesquisa usou dados da OMS e SUS e adotou uma abordagem conservadora, excluindo despesas privadas e estaduais, destacando a relevância dos custos sociais e de saúde do álcool no país.

Meta combatendo o golpe do remédio fake que usa Drauzio Varella

A Meta decidiu trazer de volta o reconhecimento facial, mas agora com uma missão diferente: impedir a circulação de vídeos falsos de celebridades para evitar que os usuários caiam em golpes. Recentemente, um vídeo com o médico Drauzio Varella promovendo um produto para disfunção erétil viralizou nas redes, mas era um vídeo falso sem autorização dele.
📲 Com essa tecnologia, a Meta vai comparar rostos de famosos com os vídeos impulsionados em suas plataformas e remover conteúdos não autorizados.
Protegendo figuras públicas. Casos como o de Drauzio Varella e do jornalista Pedro Bial, que também teve sua imagem usada em propagandas enganosas, mostraram o quanto essas fraudes prejudicam a imagem pública e enganam o público. A Meta agora pretende proteger essas figuras públicas e os usuários, limitando a circulação de vídeos falsos.
Verificação humana. Embora o reconhecimento facial seja eficiente, ele não é infalível. O especialista Diogo Cortiz, do podcast “Deu Tilt”, alerta que conteúdos mal feitos ou com qualidade baixa podem passar despercebidos. Por isso, além da tecnologia, a Meta ainda conta com a verificação humana para barrar vídeos que a máquina não identificar.
Há ainda o uso de IA para fins curiosos, como espiões virtuais criados pelo Pentágono. Isso levanta novas questões sobre privacidade e segurança nas redes.

Somos uma pessoa diferente quando falamos outra língua?

🗣️ Já pensou como falar um idioma diferente pode alterar nossa percepção do mundo e de nós mesmos? Vários estudos sugerem que cada língua ativa aspectos únicos de nossa personalidade, despertando emoções e moldando nossas interações de forma surpreendente. Bilíngues, por exemplo, relatam se sentir “outra pessoa” ao alternar idiomas, o que abre espaço para refletirmos sobre o papel da linguagem em nossa identidade.
Com mais da metade da população mundial falando dois ou mais idiomas, o bilinguismo se torna um fenômeno marcante. A ciência mostra que a língua nativa geralmente carrega uma carga emocional maior, enquanto idiomas aprendidos mais tarde tendem a facilitar o distanciamento emocional, sendo mais práticos em situações desafiadoras. Dessa forma, o contexto e a cultura ligados ao idioma influenciam como vivenciamos e expressamos nossas emoções.
Além disso, a proficiência e o ambiente onde aprendemos a segunda língua afetam o nível de conforto em seu uso.
Ambientes formais de aprendizado podem causar ansiedade, enquanto o uso da língua materna em situações de intimidade fortalece a expressão emocional.
Compreender a dinâmica entre emoções e linguagem nos leva a uma comunicação intercultural mais rica e à oportunidade de reforçar identidades mais amplas e adaptáveis. Afinal, cada idioma é uma porta para aspectos diferentes de quem somos.
Doença levou à mudança de cor da pele

Sabrina Gomes, uma jovem de 24 anos de Fortaleza, enfrenta uma luta diária contra uma condição rara e debilitante que alterou até a cor de sua pele. Diagnosticada com Síndrome de Cushing e um timoma, tumor que se alojou em seu tórax, Sabrina luta para conseguir na Justiça um medicamento de alto custo que pode transformar sua vida.
São necessárias quatro doses de um remédio cujo custo ultrapassa R$ 32 mil cada, e que ainda aguarda liberação pelo sistema público de saúde.
Os efeitos da Síndrome de Cushing sobre o corpo de Sabrina são intensos e dolorosos. A produção excessiva do hormônio ACTH em seu organismo aumenta o cortisol a níveis perigosos, afetando seu coração, rins e pulmões. Além disso, sua pele escureceu drasticamente e atividades simples como caminhar tornaram-se desgastantes.
“É como se meu corpo estivesse se fechando para o mundo, não tenho forças para fazer coisas simples”, conta Sabrina.
O caminho de Sabrina em busca da cura tem sido marcado por tratamentos desafiadores, incluindo quimioterapia, radioterapia e até quatro cirurgias, sem sucesso. A nova esperança está em um tratamento inovador com lutécio radioativo, capaz de controlar o tumor. No entanto, o acesso ao remédio pelo sistema público ainda não foi garantido, e Sabrina depende dessa liberação para seguir adiante na luta.
Enquanto isso, Sabrina e sua família vivem na expectativa de um desfecho positivo. A cada dia sem o medicamento, seus sintomas se agravam, e a sensação de incerteza aumenta.