Sem coca-cola nas Olimpíadas

📉 A cirurgia que deu errado; 🍄 FDA rejeitou o ecstasy como terapia; ☕️ O café pode ser seu vilão;

☕️ Bom dia! Nem sempre é necessário falar tudo o que vem à mente, mas é essencial refletir sobre cada palavra que sai dela.

Destaques da 351º edição:

📉 A cirurgia que deu errado; 

🍄 FDA rejeitou o ecstasy como terapia;

☕️ O café pode ser seu vilão; 

🩺 Quem acompanha lidera a saúde!

Não foi dessa vez… FDA rejeitou tratamento com ecstasy para TEPT 

(Reprodução: Ana Miminoshvili)

Na última sexta-feira, a FDA (Food and Drug Administration) decidiu rejeitar um tratamento inovador e polêmico para o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) que combinava o uso de ecstasy (MDMA) com sessões de psicoterapia. 

  • Essa decisão foi um verdadeiro banho de água fria para os defensores da terapia psicodélica, que vinham apostando alto na possibilidade de ver a MDMA aprovada como o primeiro tratamento psicodélico autorizado nos Estados Unidos. 

É o fim? A Lykos Therapeutics, empresa por trás da proposta, agora terá que realizar mais ensaios clínicos, conforme exigido pela FDA. Qual o motivo da rejeição? Essa exigência veio após um painel consultivo, em junho, ter votado esmagadoramente contra a aprovação do tratamento, citando falhas nos dados de segurança e questionamentos sobre a conduta nos ensaios clínicos

Apesar da decisão, a controvérsia continua acesa. Grupos de veteranos, políticos e investidores bilionários que apoiam a terapia argumentam que existem provas científicas suficientes sobre a eficácia da MDMA no tratamento do TEPT. Eles têm pressionado a FDA a reconsiderar sua posição, destacando a urgência de novas opções terapêuticas para a saúde mental.

  • A FDA, por sua vez, afirmou que, embora reconheça a necessidade de mais tratamentos para condições como o TEPT, a segurança e a eficácia dos medicamentos não podem ser comprometidas. 

Agora, o próximo passo da Lykos será tentar uma nova reunião com a FDA, na esperança de reverter a decisão ou, ao menos, discutir mais detalhadamente as recomendações do órgão regulador.

DOBRADINHA DE CIÊNCIA

Café deve ser tomado até 8,8 horas antes de dormir para não afetar o sono

(reprodução: Giphy)

Um aliado do dia e o vilão da noite? Quem concorda que o café é um ótimo aliado para começar o dia com energia e manter o pique ao longo da jornada? Mas, se você é do tipo que adora uma xícara de café no final da tarde, talvez seja hora de repensar essa rotina. 

  • Uma nova revisão de estudos, publicada na revista Sleep, sugere que para não atrapalhar seu sono, o ideal é que a última dose de cafeína seja consumida até 8,8 horas antes de dormir. Então para quem dorme às 22h, o limite para o cafezinho seria às 13h — para atingir a eficiência de aproximadamente 85% de eficiência do sono. 

As recomendações anteriores, geralmente indicavam um intervalo de seis horas até o horário de dormir. Especialistas alertam que a necessidade de consumir café mais tarde pode ser um sinal de que algo não está indo bem no seu organismo e que talvez seja necessário investigar. Além disso, o estudo destaca que não se trata apenas de quando você toma o café, mas também de como o seu corpo metaboliza a cafeína. 

☕️ Os impactos. De acordo com os autores do estudo, tomar café muito perto da hora de dormir pode reduzir o tempo total de sono em cerca de 45 minutos, diminuir a eficiência do sono em 7% e encurtar o tempo de sono profundo, aumentando o de sono leve. Para quem valoriza uma boa noite de descanso, esses números são preocupantes, pois, acumulados ao longo da semana, podem resultar em uma privação de sono significativa.

Mas afinal, como a cafeína interfere tanto no sono? Ela age bloqueando a ação da adenosina, um neurotransmissor que promove a sensação de cansaço ao longo do dia. Quando a cafeína toma o lugar da adenosina no cérebro, o corpo permanece alerta, adiando o sono. No entanto, assim que o efeito do café passa, o cansaço acumulado pode bater de uma vez só, criando um ciclo onde a pessoa consome mais café para se manter acordada. Como é a sua rotina com o café?

🦮 Como a ciência chegou aos cães (e gatos)? A ciência dos animais de está em alta.

🔎 Um novo tratamento para o HIV (talvez) pode estar a caminho.Vírus modificado rouba proteínas do HIV, apontando para uma nova terapia.

Entidades se uniram contra o patrocínio da Coca-Cola nos Jogos Olímpicos

(Reprodução: Coca-Cola)

Um grupo de entidades e organizações se juntaram para dizer um sonoro "não" ao patrocínio da Coca-Cola nos Jogos Olímpicos. A campanha mobilizou mais de 140 mil pessoas, que assinaram uma petição online para reforçar essa causa.

A principal crítica dessas entidades é que o patrocínio de uma empresa associada a bebidas açucaradas e de alto teor calórico, como a Coca-Cola, contradiz os valores promovidos pelos Jogos Olímpicos, que “incluem” a promoção da saúde e do bem-estar

  • Além disso, existem preocupações com o impacto ambiental causado pela produção e descarte de embalagens plásticas, que são amplamente utilizadas pela empresa.

O maior argumento é que o apoio financeiro da Coca-Cola aos Jogos envia uma mensagem equivocada ao público, especialmente aos jovens, que são os principais consumidores desses produtos. 

O protesto contra o patrocínio também reflete uma tentativa de conscientização sobre os efeitos do consumo de bebidas açucaradas na saúde, como a obesidade e outras doenças crônicas. 

Com essa pressão, as entidades esperam que o Comitê Olímpico Internacional reconsidere suas escolhas de patrocínio e adote critérios mais rigorosos para assegurar que os patrocinadores estejam verdadeiramente comprometidos com a saúde e o meio ambiente.

Ela tinha um sonho de altura, mas a cirurgia foi uma ''queda''

(Reprodução: Acervo pessoal)

As pernas de Elaine Foo, marcadas por cicatrizes roxas e espessas, são lembretes permanentes de um procedimento de alongamento que deu muito errado

Desde 2016, Elaine passou por cinco cirurgias e três enxertos ósseos, gastou todas as suas economias e entrou com uma ação legal contra seu cirurgiãoconcluída em julho sem admissão de culpa

Complexo com a altura: 

  • Elaine sempre odiou sua altura, uma obsessão que cresceu desde a adolescência. Na idade adulta, ela acredita que sofria de dismorfia corporal — condição de saúde mental em que a pessoa vê defeitos em sua aparência que outros não veem. 

Ao encontrar uma clínica que realizava cirurgias para alongar os ossos das pernas, enxergou seu sonho sendo realizado. Após 16 anos, encontrou uma clínica que realizava cirurgias para alongar os ossos das pernas e ela finalmente decidiu realizar o procedimento. Seu objetivo era aumentar sua altura de 1,57 m para 1,65 m.  💸 A cirurgia teve um custo de cerca de 50 mil libras (R$351 mil).

Logo após o procedimento, ela experimentou uma dor insuportável e complicações que levaram a múltiplas cirurgias adicionais. A haste em sua perna esquerda quebrou, e ela passou a sofrer de problemas de mobilidade e estresse pós-traumático.

Oito anos após a cirurgia inicial, Elaine ainda se recupera das cicatrizes físicas e mentais. Recentemente, após uma batalha legal de quatro anos, ela recebeu uma quantia "substancial" como compensação, embora o cirurgião não tenha admitido responsabilidade.

📮Já conhece nossas newsletters?