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A reunião de emergência da OMS
📉 Os americanos estão tendo menos filhos; 🚨 O grande desafio das gerações Millennials e X; 😧 Letra de médico;


Domingo é dia
☕️Olá. Essa é a nossa última edição antes do Dia dos Pais. Então para todos os pais que são campeões na arte de orientar, apoiar e amar, feliz Dia dos Pais.
Destaques da 353º edição:
📉 Os americanos estão tendo menos filhos;
🚨 O grande desafio das gerações Millennials e X;
😧 Letra de médico;
🩺 Quem acompanha lidera a saúde!

OMS convoca reunião de emergência sobre varíola dos macacos

(Reprodução: Matt Ford)
A OMS está em alerta. Na quarta-feira (7), Tedros Adhanom, o diretor da organização, anunciou que o comitê de emergência se reunirá para decidir se é preciso elevar o nível de alerta para a epidemia de varíola dos macacos que tem afetado vários países africanos.
📈 A situação está se agravando. Uganda recentemente registrou seus dois primeiros casos em Kasese, uma região na fronteira ocidental. A República Democrática do Congo notificou 11 mil casos até 20 de julho, com 450 mortes confirmadas. Ruanda e Costa do Marfim também estão enfrentando novos casos da doença.
🇧🇷 E no Brasil? Por aqui a situação é monitorada com atenção, mas o país tem relatado apenas casos esporádicos.
A varíola dos macacos é uma doença que causa erupções cutâneas, podendo afetar áreas como órgãos genitais ou a boca. Outros sintomas incluem febre, dor de garganta e inchaço dos gânglios linfáticos. A transmissão ocorre através do contato próximo com pessoas ou animais infectados e também por objetos contaminados, como roupas e roupas de cama.
🔎 Aprofundando. A OMS tem trabalhado para revisar a nomenclatura de doenças, a fim de evitar termos que possam causar estigmatização ou confusão. O objetivo é adotar nomes mais neutros e descritivos para refletir a verdadeira natureza da doença e seu ciclo de transmissão. Assim, "varíola dos macacos" é uma designação que se refere à sua identificação inicial, mas não reflete totalmente o modo como a doença se espalha atualmente. O termo correto é Monkeypox.
DOBRADINHA SOBRE MUNDO
Por que tantos americanos estão optando por não ter filhos?
📉 Por que cada vez mais americanos estão optando por não ter filhos? As taxas de natalidade têm caído de forma consistente nos Estados Unidos e em muitos países desenvolvidos. Este fenômeno não é apenas uma questão cultural, mas também está ligado a uma série de fatores econômicos e sociais.
De acordo com dados do Pew Research Center, a taxa de fertilidade dos EUA caiu para 1.616,5 nascimentos por 1.000 mulheres — muito abaixo do nível de reposição populacional de 2.100. Esse declínio se acelerou após a Grande Recessão de 2008, e estudos sugerem que muitos americanos estão adiando a paternidade devido a desafios financeiros, como altos custos de moradia e cuidados infantis.
Pesquisas também indicam que a idade média das mulheres ao terem seu primeiro filho aumentou para 27 anos em 2022, comparado a 20 anos durante o baby boom. Isso reflete um adiamento das decisões relacionadas à paternidade até que certas metas econômicas sejam alcançadas.
Além disso, um estudo da Holanda revelou que pessoas que acreditam que as perspectivas futuras são piores tendem a ter menos filhos. Mudanças climáticas, violência armada e a pandemia são fatores que contribuem para esse pessimismo.
Para abordar essas questões, especialistas sugerem que a criação de políticas que apoiem a família, como a redução dos custos com cuidados infantis e a melhoria das condições econômicas, poderia ajudar a reverter essa tendência.


🚬 Como os adolescentes param de fumar? Alguns simplesmente enviam uma mensagem de texto pedindo ajuda, mostra novo estudo.
🥤 Aquela coquinha pode ser um perigo? Estudo descobre que adoçante sem calorias está associado a coágulos sanguíneos e risco de doenças cardíacas.
🍁 O Brasil virou maior comprador da maconha medicinal da Colômbia. Desde 2015, o governo passou a emitir licenças para a plantação e comercialização de cannabis para fins medicinais e terapêuticos.
🧠 Saúde mental.Meghan, duquesa de Sussex, diz que falar sobre pensamentos suicidas faz parte do "processo de cura".

COLAB COM O RESIDENTE
Letra de médico: aula de caligrafia não é a solução
Seus pacientes pegam a sua receita e sentem como se estivesse tentando decifrar hieróglifos antigos ou a entendem perfeitamente? Parece que a dificuldade em entender a caligrafia dos médicos é um fenômeno universal.
O humor da imagem acima é evidente, mas também reflete um baita problema para os pacientes e, às vezes, até para outros profissionais de saúde. O principal risco: a administração incorreta de medicamentos.
Existe motivo para isso? Sim!
1. ⚡️ Volume de trabalho. A correria e o volume de pacientes fazem com que nós médicos escrevamos rapidamente, resultando em letras difíceis de decifrar.
2. 🔄 Anos de prática. A escrita abreviada e condensada torna-se um hábito ao longo dos anos — especialmente durante a residência.
3. 🙅♂️ Confiança. Médicos confiam que os farmacêuticos e outros profissionais de saúde entenderão suas anotações, então se sentem à vontade para escrever de forma mais relaxada.
💡Uma dica para evitar:
👨💻 Digitalize suas receitas. Sempre que possível, use sistemas eletrônicos para prescrição — atualmente existem várias plataformas digitais que usam IA para isso, inclusive o ChatGPT; Veja:

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Millennials e Geração X enfrentam maior risco de 17 tipos de câncer do que gerações anteriores
Uma nova pesquisa destaca um aumento preocupante na incidência de 17 tipos de câncer entre Millennials e Geração X em comparação com gerações anteriores. Publicado no The Lancet Public Health, o estudo revela que as taxas de câncer têm subido consideravelmente entre os adultos nascidos entre 1920 e 1990 — especialmente para cânceres como mama, cólon, pâncreas e útero.
📊 Foram analisados dados de mais de 23 milhões de pacientes diagnosticados e 7 milhões de mortes, abrangendo o período de janeiro de 2000 a dezembro de 2019. Os resultados mostram um aumento significativo nas taxas de incidência de câncer entre coortes de nascimento mais recentes.
Por exemplo, a taxa de câncer uterino para pessoas nascidas na década de 1990 é 169% maior do que para aquelas nascidas na década de 1950.
Os pesquisadores identificaram que 10 dos 17 tipos de câncer com aumento de incidência estão associados à obesidade — incluindo cânceres de cólon, reto, pâncreas e mama com receptor de estrogênio positivo. O estudo sugere que esses aumentos podem estar ligados a mudanças ambientais ou de estilo de vida, como dietas e níveis de atividade física.
Além disso, o estudo observou que as taxas de mortalidade por câncer também aumentaram entre gerações mais jovens, mas alguns cânceres, como o cervical e o pulmonar, têm mostrado declínios significativos, possivelmente devido a vacinas e à redução do tabagismo.
Especialistas destacam a importância de uma triagem precoce para esses tipos de câncer. As novas diretrizes de triagem recomendam iniciar exames de câncer de cólon e mama em idades mais jovens para melhorar a detecção precoce e os resultados.
Os 17 tipos de câncer abordados no estudo são: cárdia gástrica, intestino delgado, mama receptor de estrogênio positivo, ovário, fígado e ducto biliar intra-hepático em mulheres, cânceres de boca e faringe não associados ao HPV em mulheres, ânus, cólon e retal, corpo uterino, vesícula biliar e outras vias biliares, rim e pelve renal, pâncreas, mieloma, gástrico não cárdico, testículo, leucemia, sarcoma de Kaposi, que afeta o revestimento dos vasos sanguíneos e linfáticos, em homens