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Vírus do olho sangrando
🚨 Terapia com luz vermelha, conhece?😴 Homem com parassonia é absolvido; 🦇 Uma professora morreu após mordida de morcego; 🍕 Pizza congelada não é boa (para saúde);

☕️ Ótima quarta! Às vezes, é necessário fazer escolhas que não fazem sentido aos olhos dos outros, mas que são um verdadeiro ato de amor próprio.
Destaques da 403º edição:
🍕 Pizza congelada não é boa (para saúde);
🚨 Terapia com luz vermelha, conhece?
😴 Homem com parassonia é absolvido;
🦇 Uma professora morreu após mordida de morcego;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Vírus do olho sangrando está desencadeando um novo medo global

Um vírus apelidado de "olho sangrando" está deixando autoridades de saúde e viajantes em alerta máximo. O motivo? A disseminação crescente do vírus Marburg, identificado pela primeira vez em 1967 e conhecido por causar sintomas graves — incluindo o temido sangramento nos olhos.
🕳 O que está acontecendo?
O vírus Marburg já causou 15 mortes em Ruanda e infectou centenas de pessoas;
Ele é conhecido por ser altamente letal — com taxas de mortalidade que podem variar de 24% a 88%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O alerta se estende a outros surtos recentes, como Mpox e o vírus Oropouche, que já afetam mais de 17 países.
🩸 Por que "olho sangrando?
O apelido sinistro vem de um dos sintomas mais assustadores: o sangramento nos olhos, que acompanha febre alta, dores musculares e fraqueza extrema. A OMS descreve a condição como uma doença grave e frequentemente fatal em humanos.
Quem deve se preocupar?
Viajantes: o alerta é especialmente relevante para quem vai ao Reino Unido, África e outras regiões com surtos ativos.
População em geral: enquanto o risco imediato para muitos países ainda é baixo, a vigilância é fundamental para evitar a disseminação global.

Homem que espancou paisagista é absolvido após diagnóstico de parassonia

(Reprodução: Instagram)
💤 Um caso que parece ter saído direto de um roteiro intrigante chamou atenção no Rio de Janeiro: um homem acusado de tentar matar uma paisagista foi absolvido após um diagnóstico de parassonia — um distúrbio do sono.
⚖️ A Justiça decidiu que ele não poderia ser responsabilizado pelas agressões porque seus atos foram causados por comportamentos violentos durante o sono.
Mas, afinal, o que é esse distúrbio? Parassonias são eventos indesejados que acontecem quando estamos no limite entre o sono e a vigília, ou mesmo enquanto dormimos profundamente. Essas manifestações podem ser inofensivas, mas em casos mais graves, podem causar lesões ao próprio paciente ou a terceiros.
Existem diferentes tipos de parassonia, classificados pelas fases do sono:
🥱 Durante o sono NREM:
Despertar confusional: aquela sensação de estar perdido ao acordar;
Sonambulismo: andar ou realizar ações sem estar consciente;
Terror noturno: episódios de pânico extremo durante o sono;
😴 Durante o sono REM:
Pesadelos: todo mundo conhece, né?;
Transtorno comportamental do sono REM: aqui, a coisa fica mais complicada. A pessoa pode "atuar" seus sonhos, realizando movimentos complexos ou até violentos, como gritar, gesticular ou socar.
Qual o diagnóstico e o tratamento? O diagnóstico é por relatos do paciente e de quem divide o teto com ele. Já o tratamento varia bastante: pode incluir mudanças no estilo de vida, terapia ou até medicamentos.

Pizza congelada pode ter um gosto bom, mas é ruim para a saúde

Aquela pizza congelada pode até ser prática, mas um novo estudo da Itália está jogando um balde de água fria nos fãs de alimentos ultraprocessados (UPFs). A pesquisa revelou que esses alimentos não só afetam a sua saúde, mas podem literalmente acelerar o envelhecimento biológico.
O que o estudo descobriu? Pesquisadores do IRCCS Neuromed Mediterranean Neurological Institute analisaram dados de mais de 22 mil adultos na região de Molise, na Itália, e notaram algo preocupante:
Quem consome mais de 14% de alimentos ultraprocessados na dieta (em peso) apresentou sinais de envelhecimento biológico quatro meses mais rápido do que aqueles que consomem menos;
Pode parecer pouco, mas ao longo de anos, o impacto pode ser significativo;
Como eles chegaram lá? A pesquisa utilizou inteligência artificial para analisar 36 biomarcadores no sangue dos participantes, como inflamação, metabolismo e função de órgãos. Esses dados foram cruzados para gerar uma pontuação de "idade biológica", comparada à idade real.
Quais alimentos pesaram mais na balança? Entre os ultraprocessados mais consumidos, destaque para:
1. Carnes processadas (17,6%).
2. Bolos e doces (14,2%).
3. Bebidas de frutas (10,9%).
🤔 Um detalhe curioso. Quem consumia mais UPFs tendia a ser mais jovem, mais educado e morador de áreas urbanas. Mas, ironicamente, essas pessoas também eram menos ativas fisicamente e tinham menor índice de doenças crônicas no momento do estudo — o que os pesquisadores associam à idade mais baixa.
Terapia com luz vermelha está ganhando os holofotes, mas funciona?

(Reprodução: Bello/Getty Images)
Popular por tratar rugas e acne, a terapia com luz vermelha está expandindo horizontes: promete benefícios na cicatrização de feridas, controle da dor e até no tratamento do câncer.
📈Por que isso importa? Os médicos estão de olho, e em geral, dizem que a terapia é segura. Pode ser usada em quase todos os tipos de pele, até mesmo as mais sensíveis. Mas, atenção: condições fotossensíveis (como lúpus) ou problemas como melasma podem limitar o uso.
🚨Como funciona? A luz LED estimula a fotobiomodulação, um processo que ativa células que rejuvenescem a pele.
Isso impulsiona a produção de colágeno, ajudando a suavizar rugas e cicatrizes;
Fun fact: a NASA foi pioneira na terapia de luz vermelha;
A realidade é… Apesar de todo o brilho, a terapia de luz vermelha é mais complementar do que milagrosa.
Luz azul também tem vez: enquanto a luz vermelha é a queridinha da pele madura, a luz azul é dita como ideal para acne, pois combate bactérias causadoras do problema.
Na UTI neonatal, a luz azul ajuda a prevenir icterícia;
⚠️ Um alerta: em tons de pele mais escuros, a luz azul pode intensificar a hiperpigmentação;
Uma professora morreu de raiva após uma mordida de morcego que entrou em sua sala de aula

A professora não apresentou sintomas imediatos de raiva, mas adoeceu semanas depois e foi levada ao hospital, onde foi colocada em coma induzido e morreu dias depois.