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Por que algumas pessoas não emagrecem com Ozempic

🚬 Pesquisa inédita sobre cigarros eletrônicos;⌚️ Relógios e anéis inteligentes são excessivos? 🇺🇸 Ozempic e Wegovy para os norte-americanos;

☕️ Ótima terça! Seja pelo simples, seja pelo extraordinário, seja sempre grato.

Destaques da 402º edição: 

🚬 Pesquisa inédita sobre cigarros eletrônicos;

⌚️ Relógios e anéis inteligentes são excessivos? 

🇺🇸 Ozempic e Wegovy para os norte-americanos; 

🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Por que algumas pessoas não emagrecem com Ozempic?

Os medicamentos para emagrecer, como Wegovy (semaglutida) e Mounjaro (tirzepatida), estão em alta. Estudos mostram que eles ajudam na perda de 16% a 21% do peso corporal em pessoas com obesidade. Mas nem tudo são flores: cerca de 10% a 20% das pessoas não veem resultados significativos.  

Por que isso acontece?

🧬 Genética pode ser o vilão. Pesquisas mostram que a obesidade tem uma base genética forte. Variantes no DNA podem influenciar como o corpo reage a esses medicamentos, reduzindo sua eficácia em algumas pessoas.  

💡 O peso inicial conta. Estudos apontam que pessoas com peso corporal mais alto geralmente perdem mais peso.  

👨‍⚕️ Suporte faz diferença. Nos ensaios clínicos, os participantes contam com nutricionistas, psicólogos e programas de exercícios para maximizar os resultados. No mundo real, esse apoio é raro — e isso pode limitar os efeitos do tratamento.  

Ainda assim, um divisor de águas. Ozempic e similares não são mágicos. Eles são ferramentas poderosas, mas dependem de fatores genéticos, suporte e expectativas realistas. Enquanto isso, a velha receita do equilíbrio alimentar e do movimento continua sendo a base de uma vida saudável. 

Relógios e anéis inteligentes são aliados da saúde ou alarmes excessivos?  

(Reprodução: Marcos Chin)

A febre dos dispositivos vestíveis, como relógios e anéis inteligentes, está transformando a saúde em um negócio bilionário 💰. Eles prometem monitorar tudo: frequência cardíaca, qualidade do sono, ciclo menstrual, temperatura corporal e até sinais de doença. Mas será que realmente entregam o que prometem?  

O anel inteligente Oura, por exemplo, alertou que a temperatura corporal de uma usuária estava elevada e seu sono, agitado. Dois dias depois, veio a confirmação: uma virose a deixou de cama. Dispositivos como o Oura permitem baixar relatórios para compartilhar com médicos, e muitos profissionais acreditam que eles ajudam a fornecer um panorama mais detalhado da saúde.  

🤔 Nem todos os médicos estão convencidos. Alguns profissionais alertam: uma sociedade de monitoramento excessivo, uma vez que nem todos os dados anormais exigem investigação — às vezes, é só o dispositivo errando ou captando algo irrelevante.

  • Esses aparelhos incentivam hábitos saudáveis, mas o básico continua o mesmo: caminhe mais, coma bem e beba menos.

Por que os médicos não confiam cegamente nos dados? Os aparelhos como smartwatches e anéis inteligentes ainda enfrentam limitações práticas:  

  • Bateria e precisão: um ECG contínuo, por exemplo, drenaria a bateria de um smartwatch em minutos.  

  • Ruído nos dados: movimentos naturais do corpo podem distorcer as leituras.  

E, apesar de todas as promessas, não há um padrão internacional que regule sensores, softwares ou mesmo o formato dos dados gerados por esses dispositivos.  

O veredito? Relógios e anéis inteligentes têm potencial para transformar a saúde, mas ainda não são substitutos para exames clínicos ou diagnósticos tradicionais. Eles funcionam melhor como incentivadores de hábitos saudáveis, não como oráculos da medicina. Afinal, o velho conselho médico continua imbatível: cuide do básico.

Medicare e Medicaid: rumo à cobertura de Ozempic e Wegovy? 

🇺🇸 O governo Biden deu um passo importante, propondo que o Medicare e o Medicaid passem a cobrir medicamentos para obesidade, como Ozempic e Wegovy.  

📈Por que isso importa? Atualmente, o Medicare é proibido de cobrir remédios para perda de peso, e para o Medicaid, a cobertura é opcional nos estados. Se a regra for aprovada, até 7,4 milhões de americanos com obesidade poderiam ter acesso a esses medicamentos — considerados cruciais para reduzir riscos de diabetes, AVC e doenças cardíacas.  

Os números por trás da proposta: 

  • 40% dos adultos nos EUA são obesos, segundo os CDC.  

  • 22% dos beneficiários do Medicare tinham diagnóstico de obesidade em 2022, mais que o dobro de uma década atrás. 

  • Sem seguro, o custo dos medicamentos pode chegar a US$ 1.000 por mês — algo inviável para a maioria. 

  • Estimativa de impacto no orçamento público: US$ 40 bilhões em 10 anos.  

🎲 O que está em jogo?  A proposta pode enfrentar resistência. De um lado, ela representa um avanço no reconhecimento da obesidade como uma condição médica séria e crônica. Do outro, críticos questionam os altos custos e possíveis interesses farmacêuticos, como o envolvimento de figuras políticas como Robert F. Kennedy Jr., conhecido opositor do Ozempic.  

Se aprovada, a regra promete aliviar barreiras financeiras, transformar tratamentos e, quem sabe, redefinir como os EUA lidam com a obesidade. Até lá, a discussão continua quente 🔥.

Pesquisa inédita sobre cigarros eletrônicos

O InCor (Instituto do Coração), em parceria com a Vigilância Sanitária de SP e outros especialistas, divulgou uma pesquisa inédita sobre o impacto dos cigarros eletrônicos. Spoiler: os resultados não são nada animadores. 

  • O estudo envolveu mais de 400 usuários desses dispositivos em eventos e bares de São Paulo.

📊 Os principais achados do estudo:

  • Saúde física e mental: 20% dos participantes relataram doenças como asma, alergia e hipertensão. 31% dos jovens mencionaram ansiedade e depressão, sendo que, entre os usuários de alta concentração de nicotina, a ansiedade disparou para 41%.  

  • Dependência extrema: alguns usuários chegam a consumir até 1500 tragadas por dia (sim, você leu certo), acumulando níveis de nicotina seis vezes maiores do que fumantes de cigarro convencional.

  • Perfil dos usuários: média de idade: 27 anos, com 52% entre 18 e 25 anos. A maioria tem alta escolaridade e renda média superior a R$ 2.500.  

Como os usuários conhecem o produto?   

  • 66% ouviram falar por amigos ou familiares.  

  • 16% foram impactados por publicidade, especialmente de influencers.

  • 18% descobriram por conta própria.  

🚨 Dados que acendem o alerta: 44% usam o dispositivo há 1 a 3 anos. 40% começaram há menos de um ano. 18%estão nessa há mais de três anos.  

A mensagem é clara: embora o vape pareça moderno e inofensivo, ele traz riscos sérios à saúde. 

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