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Perdendo os traços de adolescente
📺 Comer e ver TV é saudável? 📈 Doença do fígado que parece Alzheimer; 🤍 Uma história que vale a pena conhecer;


☕️ Bom dia! O processo fere, mas o propósito sempre cura. Só vai.
Destaques da 355º edição:
📺 Comer e ver TV é saudável?
📈 Doença do fígado que parece Alzheimer;
🤍 Uma história que vale a pena conhecer;
🩺 Quem acompanha lidera a saúde!

Doença do fígado que é confundida com Alzheimer

(Reprodução: Shutterstock)
Já imaginou sentir cansaço, confusão e tremores, e logo pensar que algo está errado com o cérebro? Pode parecer um caso de demência ou até Parkinson, mas a raiz do problema pode estar bem longe da cabeça. Estamos falando de uma condição chamada encefalopatia hepática, uma doença que começa no fígado, mas afeta diretamente o funcionamento mental.
📚 Pesquisas recentes nos EUA indicam que quase 13% dos pacientes diagnosticados com demência podem estar, na verdade, sofrendo desse problema. O fígado, ao falhar em filtrar toxinas como a amônia, permite que essas substâncias cheguem ao cérebro, causando sintomas que muitas vezes são confundidos com outras doenças neurológicas.
A boa notícia é que esse quadro pode ser revertido. Com ajustes simples, como o uso de laxantes para evitar a constipação e medicamentos específicos que reduzem a quantidade de bactérias produtoras de amônia no intestino, é possível controlar a doença e, muitas vezes, restaurar a função cognitiva dos pacientes.
⚠️ Observação importante. É essencial que esses sintomas sejam identificados corretamente para evitar diagnósticos errados e tratamentos ineficazes.
O futuro. Com o aumento das doenças crônicas, como a obesidade e a síndrome metabólica, e o uso indiscriminado de certos medicamentos, a encefalopatia hepática tende a se tornar mais comum. Ficar atento à saúde do fígado é crucial, pois ele pode estar sofrendo silenciosamente até que o problema já esteja avançado.
DOBRADINHA DE CIÊNCIA
Comer e ver TV, será que combina?
Aquela cena clássica de jantar em frente à TV é praticamente um ritual para muitas famílias. A ideia de relaxar no sofá, com um prato na mão, enquanto assiste ao seu programa favorito parece inofensiva, né? Mas será que essa combinação é tão saudável quanto parece? 🤔
🔎 Pesquisas apontam que, independentemente do que você está comendo, o simples ato de jantar assistindo à TV pode trazer alguns impactos negativos. Quando estamos focados na tela, a tendência é não prestar tanta atenção na quantidade de comida que ingerimos. Isso pode nos levar a comer mais do que deveríamos, já que não percebemos os sinais de saciedade do nosso corpo.
Os estudos também coletaram dados do Instituto Holandes de Pesquisas Sociais, que mostraram que as pessoas demoraram mais tempo para se alimentar enquanto estavam com uma tela à frente. Com isso, alguns especialistas dizem que está relacionado com uma maior ingestão de calorias… 📺🍽️
Além disso… O hábito de comer em frente à TV pode alterar a nossa percepção do sabor dos alimentos. Isso acontece porque a distração diminui a intensidade com que sentimos o gosto da comida, o que pode fazer com que a refeição pareça menos satisfatória.
Outro estudo mostrou que, enquanto um grupo de participantes assistia a uma palestra entediante, outro grupo via uma série cativante e um terceiro grupo não via TV. Eles receberam uvas (lanches de baixa caloria) e chocolates (mais calóricos). Os resultados mostraram que a palestra entediante fez as pessoas comerem mais, enquanto o programa interessante reduziu o consumo, comparado ao grupo que não assistia TV. Curiosamente, a maior diferença foi no número de uvas consumidas, enquanto o chocolate permaneceu quase o mesmo.
Embora a TV possa ser uma ferramenta útil para distrair as crianças e fazê-las comerem alimentos que normalmente rejeitam, é importante ter cuidado. A exposição constante a anúncios de alimentos ultraprocessados pode influenciar tanto os pequenos quanto os adultos a consumirem produtos que não são saudáveis.

O que significa a trend “perdendo os traços de adolescente” para o corpo humano?

(Reprodução: TikTok)
A nova moda nas redes sociais é a de comparar fotos da aparência na adolescência com a fase adulta. No TikTok, a trend "perdendo os traços de adolescente" já soma milhões de visualizações e celebridades como Jade Picon e Melody aderiram à brincadeira, mostrando como seus rostos mudaram ao longo dos anos.
Essa transformação não é só uma questão de estilo ou maquiagem.
Segundo a dermatologista Maria Paula Del Nero, essas mudanças têm a ver com o crescimento dos ossos faciais e a variação hormonal que acontece quando deixamos de ser adolescentes. O nariz e o queixo, por exemplo, podem crescer mais rapidamente que o resto do rosto, dando aquela sensação de que os traços estão se "afinando".
👀 Por outro lado… O envelhecimento da pele já começa a dar as caras. Com a chegada dos 20 anos, a flacidez, o surgimento de rugas e a perda de gordura facial começam a moldar um novo contorno. Esse processo é acelerado pelo estresse e pela exposição ao sol, que degradam o colágeno, responsável por manter a pele firme.
Para quem quer evitar que essas mudanças se acentuem, a receita é simples: cuidar bem da saúde e da pele. Alimentação rica em proteínas, proteção solar e um estilo de vida saudável são os principais aliados para manter o rosto jovem por mais tempo. Afinal, como lembra a endocrinologista Lorena Lima, é o colágeno que dá sustentação e elasticidade à pele.
Uma história de perdas, resiliência e propósito
Deixe seu lenço por perto, porque essa história de raro caso de Li-Fraumeni pode te emocionar. Christiane Luck Macieira, de 55 anos, enfrentou a perda devastadora de seus dois filhos e do marido em um curto período.
Seus filhos, Anna Carolina (leucemia) e Pedro Régis (manifestou 3 tipos de câncer), morreram de câncer, enquanto seu marido Cláudio faleceu devido à Covid-19.
O pai biológico de seus filhos, também veio a falecer do mesmo modo que o filho mais velho.
🔎 A família foi marcada pela Síndrome de Li-Fraumeni, uma condição hereditária (vinda do pai) que predispõe seus portadores ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.
Após o luto, Christiane sobreviveu a um infarto, e percebeu que, apesar de seu desejo de morrer para se reunir com seus filhos, ainda tinha uma missão a cumprir. A fé e o apoio de inúmeras pessoas foram essenciais para que ela encontrasse forças para seguir em frente. Hoje, ela dedica-se a ajudar outras pessoas a lidarem com o luto e a encontrarem sentido em meio à dor em suas redes sociais.
📖 Ela compartilha sua história no livro "Fortes & Inspiradoras", que será lançado em setembro pela Editora Legado, buscando transformar seu sofrimento em amor e apoio ao próximo. Christiane reconhece que sua fé foi fundamental para sua sobrevivência e que seu propósito agora é cumprir sua missão de vida, não apenas por ela, mas também em memória daqueles que perdeu.