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Palavra do Ano 2024
🕵️♂️ Ozempic na mira da Anvisa; 📈 O capítulo final da Hidroxicloroquina; 🍻 Beber pode ser saudável;

☕️ Ótima quinta! Não tenha pressa, mas tenha rumo. Demorar é diferente de se perder.
Destaques da 410º edição (além do título de hoje):
🕵️♂️ Ozempic na mira da Anvisa;
📈 O capítulo final da Hidroxicloroquina;
🍻 Beber pode ser saudável;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

‘’Podridão cerebral’’ é a palavra do ano

(Reprodução: Ohni Lisle)
Já se sentiram meio zumbis depois de horas no feed das redes ou maratonando séries? 🤔 Essa sensação de apatia mental ganhou até nome: "podridão cerebral" — a Palavra do Ano de 2024 pela Oxford.
Mas, calma aí: essa "podridão" é real ou só papo furado?
Pra entender melhor: a Oxford descreve "podridão cerebral" como a "suposta deterioração mental ou intelectual" causada por consumir muito conteúdo pouco desafiador.
Quais os sintomas?
Dificuldade de concentração;
Desorientação frequente;
Problemas de memória;
Dificuldade em cuidar de si mesmo;
Mudanças de humor e personalidade;
Problemas de raciocínio e tomada de decisão;
A tecnologia pode ser uma ferramenta incrível, mas o equilíbrio é fundamental para manter a sua mente saudável.
O que mais é notícia?
🇷🇺 Rússia diz ter desenvolvido vacina contra o câncer e que vai distribuir de graça
⏳ Mais de 11 milhões de brasileiros relatam sintomas persistentes após Covid-19
😷 EUA Confirmam Primeiro Caso Grave de Gripe Aviária em Humano
🔎 Congo diz que doença misteriosa que mata dezenas de crianças finalmente foi identificada

O capítulo final da novela ‘’Hidroxicloroquina contra COVID’’?

Lembra da polêmica sobre o uso da hidroxicloroquina contra a COVID-19? Pois é, essa semana tivemos um desfecho simbólico: o famoso estudo que defendia o medicamento foi oficialmente retratado — quatro anos depois.
O estudo, liderado pelo polêmico pesquisador francês Didier Raoult, foi alvo de críticas desde que saiu, em 2020. O problema? Dados duvidosos e falhas éticas graves. Na época, o artigo ganhou fama quando ninguém menos que Donald Trump o citou no Twitter (ou X), dizendo que a hidroxicloroquina poderia ser um tratamento “revolucionário” contra a COVID-19.
Mas, como a ciência não é baseada em "achismos", logo vieram estudos mais robustos provando que a hidroxicloroquina não fazia efeito nenhum contra o vírus.
🇫🇷 Onde há fumaça... A polêmica só cresceu. Investigações na França descobriram que o IHU (Instituto Hospitalar-Universitário de Marselha), onde Raoult trabalhava, tinha violado protocolos éticos em várias pesquisas. Resultado:
Raoult se aposentou.
O IHU acumulou 32 artigos retratados, 28 deles com Raoult como autor principal 😳.
A retratação do estudo é um lembrete de como a ciência funciona: erros podem acontecer, mas o processo é projetado para corrigir o rumo.
Beber moderadamente pode ser mais saudável do que não beber

(Reprodução: Giphy)
🍷 Beber moderadamente é mais saudável que zero álcool? Já pega uma taça aí. Uma nova revisão de estudos diz que beber moderadamente pode ser mais saudável do que não beber nada — você não leu errado.
A pesquisa foi conduzida pelas Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos EUA. Os cientistas analisaram os impactos do consumo leve a moderado (até duas doses diárias para homens e uma para mulheres) e encontraram dados surpreendentes:
Coração protegido: menor risco de infarto e AVC.
Vida longa: a galera que bebe moderadamente tem, em média, menor risco de morte geral.
Câncer no radar: apesar de um leve aumento no risco de câncer de mama e colorretal, faltam conclusões claras para outros tipos.
Os especialistas alertam: passou de 3 ou 4 doses diárias? Já era! O consumo excessivo continua sendo um problema de saúde pública. Além disso, a OMS defende abstinência total devido aos riscos de câncer, o que faz dessa pesquisa um verdadeiro divisor de águas.
🔗 Artigo original para os interessados.

Anvisa quer incluir Ozempic na mesma categoria dos antibióticos, com retenção de receita

(Reprodução: Ricardo Tomás)
Os queridinhos das redes sociais para emagrecer (medicamentos agonistas de GLP-1) pode entrar na mesma categoria dos antibióticos, exigindo retenção de receita médica.
Por que essa mudança?
Combater a automedicação: o uso do Ozempic virou febre, mas nem sempre com supervisão médica.
Garantir segurança: efeitos colaterais como náusea e desconforto podem ser graves quando usados sem necessidade.
Uso responsável: a medida ajuda a focar o medicamento em quem realmente precisa dele — está tendo falta desse medicamento.
📈 Dados da Pharmaceutical Market Brazil Iqvia mostram que, apenas em 2024, foram vendidas mais de 3 milhões de unidades do Ozempic no Brasil. Nos últimos 6 anos, o crescimento na compra foi de 663%, segundo a instituição.

Perdi meu filho aos 24 anos, mas estou realizando seus últimos desejos

(Reprodução: arquivo pessoal)
Uma história emocionante e inspiradora. Uma mãe, Alex Spencer, perdeu o filho, Declan, no ano passado, aos 24 anos, por causa da distrofia muscular de Duchenne. A dor é imensa, e ela admite que não passa um dia sem chorar pela falta do filho.
Mas, em vez de se entregar à tristeza, Alex encontrou um lindo propósito: realizar a lista de desejos que Declan não teve tempo de completar.