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Ozempic expira em 2026
🧴 Creme de estrogênio é hype?📈 Pés e as mãos amputados;🧃 DM2 está relacionado ao consumo de bebidas adoçadas;

☕️ Ótima quarta! Encoraje quem precisa. Uma palavra de encorajamento durante o fracasso vale mais do que uma hora de elogio após o sucesso.
Destaques da 418º edição (além do título de hoje):
🧴 Creme de estrogênio é hype?
📈 Pés e as mãos amputados;
🧃 DM2 está relacionado ao consumo de bebidas adoçadas;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Patente do Ozempic expira em 2026

(Reprodução: Pablo Delcan)
O Ozempic está prestes a ganhar concorrência. A patente do medicamento expira em 2026, abrindo caminho para a chegada de genéricos e biossimilares ao mercado.
Por que isso importa?
Atualmente, o Ozempic custa entre R$ 600 e R$ 1.000 no Brasil 🇧🇷. Com a concorrência, esse valor pode despencar para algo em torno de R$ 192 a R$ 320.
Genéricos vs biossimilares?
Genéricos: têm a mesma substância ativa, dosagem e forma farmacêutica do remédio original — mas chegam mais baratos porque não precisam refazer todos os testes clínicos.
Biossimilares: são medicamentos biológicos, feitos a partir de organismos vivos, que são quase idênticos ao produto original e passam por testes rigorosos de segurança e eficácia.
Quem já está na fila?
Empresas brasileiras não querem perder tempo. A EMS planeja ser a primeira a lançar a semaglutida (princípio ativo do Ozempic) no Brasil. Hypera Pharma e Biomm também estão de olho nesse mercado bilionário. A Biomm, inclusive, aposta que a concorrência vai ampliar o acesso ao tratamento para diabetes e obesidade.
O que mais é notícia:
🦷 Exposição ao flúor. Estudo do governo conclui que crianças expostas a níveis mais altos de flúor têm QI mais baixo
🔎 Um caso de Tumor de Wilms. Mãe de menino diagnosticado aos 3 anos revela primeiro sinal de alerta do câncer infantil

Ela foi ao hospital achando estar constipada e sai com os pés e as mãos amputados

Hoje vamos contar o caso clínico da Cláudia. Uma professora carioca de 45 anos que entrou no hospital achando que está só constipada e saiu de lá com as mãos e os pés amputados.
Tudo começou em dezembro de 2023, quando Cláudia foi ao pronto-socorro com dores abdominais intensas. O diagnóstico inicial? Cálculo renal e infecção urinária. Mas o que parecia algo tratável rapidamente evoluiu para um quadro grave de sepse.
Durante 10 dias em coma, a circulação nas extremidades do corpo foi tão afetada que a única solução foi amputar mãos e pés para salvar sua vida.
O alerta sobre a sepse. Essa história também serve de aviso: a sepse é potencialmente fatal. Fique atento a sinais como febre alta, confusão mental, respiração acelerada ou dor intensa.

Quase 10% dos novos casos de diabetes tipo 2 no mundo está relacionado ao consumo de bebidas adoçadas

Um estudo fresquinho publicado na Nature trouxe uma notícia nada doce: quase 10% dos novos casos de diabetes tipo 2 no mundo têm ligação com o consumo de bebidas açucaradas.
Números
Em 2020, foram 2,2 milhões de novos casos de diabetes tipo 2, ou seja, 9,8% dos diagnósticos globais. E não é só isso: essas bebidas também estão por trás de 1,2 milhão de novos casos de doenças cardiovasculares e 340 mil mortes anuais no mundo.
Por que isso acontece?
Os especialistas explicam: essas bebidas são digeridas super rápido, causando um pico de açúcar no sangue, que pode levar ao ganho de peso, resistência à insulina e outros problemas metabólicos. O combo perfeito para diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.
🇧🇷 E o Brasil nessa história?
Os dados específicos para o Brasil não foram detalhados, mas na América Latina e Caribe, a situação é alarmante:
24% dos novos casos de diabetes estão ligados às bebidas açucaradas.
11% dos novos casos de doenças cardiovasculares também.
Vale lembrar: doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, representando 30% dos óbitos, enquanto a diabetes já matou mais de 750 mil pessoas entre 2010 e 2021.
🇲🇽 Olha o exemplo do México! Desde que o país aumentou os impostos sobre bebidas açucaradas, em 2014, os índices vêm caindo.

Creme de estrogênio é milagre da juventude ou mais um hype?

(Reprodução: Joyce Lee )
A queda no estrogênio deixa a pele mais fina, seca e sem elasticidade. Resultado? Rugas, flacidez e aquele viço que dá tchau.
Nesse cenário, entram em cena cremes e séruns com estrogênio prometendo um milagre: reverter o envelhecimento da pele. Mas será que entregam o que prometem? Vamos aos fatos.
O que dizem os especialistas
O estrogênio é essencial para a pele: ele mantém o colágeno e a elasticidade. Em tese, o uso tópico de estrogênio poderia ajudar, mas faltam pesquisas robustas para garantir sua eficácia e segurança.
Um estudo de 2019 até mostrou que mulheres na menopausa que usaram estrogênio tópico tiveram melhorias na hidratação e espessura da pele. Mas calma lá: o estudo tinha poucos participantes e ligação com a indústria farmacêutica.
Os riscos são reais
Irritação e alergias.
Agravamento de manchas, eczema e rosácea.
E o grande mistério: quanto estrogênio é absorvido pela corrente sanguínea?
Mulheres com histórico de câncer ou condições hormonais devem ficar longe desses produtos.