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Obrigada a ter um bebê sem crânio
🇧🇷 O Brasil vai produzir ‘’ozempic’’;🇺🇸 Descontrole da gripe aviária;🔎 Substância cancerígena detectada;

🎅 Feliz natal! Que a magia do Natal inspire atitudes positivas e nos impulsione a construir um mundo melhor, onde a compaixão, o amor e a solidariedade prevaleçam, não apenas nesta data, mas em todos os dias do ano.
Destaques da 412º edição (além do título de hoje):
🇧🇷 O Brasil vai produzir ‘’ozempic’’;
🇺🇸 Descontrole da gripe aviária;
🔎 Substância cancerígena detectada;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Como os Estados Unidos perderam o controle da gripe aviária

Os americanos estão trocando o peru de Natal por máscaras N95, porque a gripe aviária está causando um caos nos EUA — e a ameaça de uma nova pandemia é real.
O que está acontecendo?
O vírus H5N1, normalmente associado a aves, agora está infectando vacas leiteiras. Mais de 700 rebanhos em 15 estados foram atingidos, e essa nova variante parece se adaptar melhor a mamíferos — incluindo nós, humanos.
60 pessoas já contraíram o vírus nos EUA, principalmente trabalhadores em contato com vacas ou aves infectadas.
Um caso grave em Louisiana disparou os alarmes: o H5N1 pode ser letal para humanos.
Se o vírus sofrer algumas mutações que facilitem a transmissão entre pessoas, poderíamos ver um cenário semelhante ao início da COVID-19.
Onde o governo está falhando?
Demora na resposta: alertas de especialistas foram ignorados enquanto interesses agrícolas dominavam a agenda.
Vigilância ineficaz: falhas em monitorar e rastrear a doença deixaram casos escaparem.
Negligência com os trabalhadores: aqueles mais expostos ao vírus não têm equipamentos de proteção adequados nem acesso a testes regulares.
Falta de coordenação: a comunicação entre agências de saúde e o setor agrícola é praticamente inexistente.
Os especialistas estão em alerta máximo. Sem uma ação decisiva, a gripe aviária pode ser o próximo grande desafio de saúde global.

Substância cancerígena encontrada em produtos de higiene?

O benzeno, um composto químico associado ao câncer, foi encontrado em itens do nosso dia a dia: desodorantes, xampus a seco, protetores solares e até cremes para acne.
O que é o benzeno e como ele foi parar lá?
Ele não é adicionado de propósito. Aparece como um contaminante, fruto de falhas no processo de fabricação ou na pureza dos ingredientes.
Embora as quantidades detectadas sejam baixas, o benzeno é conhecido por causar câncer em exposições prolongadas e em altas doses.
Estudos mostram que altos níveis de exposição ao benzeno estão relacionados a cânceres como leucemia.
Como se proteger sem entrar em pânico?
Guarde os produtos longe do calor e da luz solar.
Dê preferência a versões em pó ou creme, evitando aerossóis como xampus a seco.
Cheque os recalls. Já teve marca recolhendo itens contaminados!
Consulte seu médico se estiver preocupado com algum produto específico.

'Obrigaram minha filha a ter um bebê sem crânio'

Na última sexta-feira (20/12), a Corte Interamericana de Direitos Humanos (IDH) condenou El Salvador por violência obstétrica no polêmico "Caso Beatriz". Uma jovem de apenas 22 anos tornou-se símbolo de um sistema que criminaliza o aborto em todas as circunstâncias — mesmo em situações de risco extremo.
Entenda o caso:
Em 2013, Beatriz, diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico — uma doença autoimune grave — descobriu que estava grávida pela segunda vez. O diagnóstico foi devastador: o feto tinha anencefalia, uma malformação fatal que impede o desenvolvimento do cérebro e do crânio.
Mesmo com recomendações médicas de 15 especialistas para interromper a gravidez e salvar sua vida, a lei salvadorenha, uma das mais rígidas do mundo, negou seu pedido de aborto na 12ª semana de gestação.
O desfecho trágico:
Beatriz foi submetida a uma cesariana na 26ª semana, quando sua saúde já estava gravemente comprometida. A bebê nasceu, mas, como os médicos previram, morreu 5 horas depois.
Por que isso importa?
Embora a decisão da Corte IDH não mencione explicitamente o direito ao aborto, ela aponta para o impacto desumano das políticas de El Salvador. O país impõe penas de 30 a 50 anos de prisão a mulheres acusadas de aborto, incluindo situações de emergências médicas ou malformações fetais fatais.

Laboratório brasileiro vai produzir concorrentes do Ozempic

(Reprodução: Ricardo Tomás)
O mercado de medicamentos para diabetes e obesidade ganhou um reforço de peso: a farmacêutica brasileira EMS recebeu sinal verde da Anvisa para fabricar dois novos remédios à base de liraglutida – substância "prima" da famosa semaglutida, usada no Ozempic e no Wegovy.
Quem são os novos players?
Olire: para tratamento de obesidade.
Lirux: focado no controle do diabetes tipo 2.
Ambos prometem competir diretamente com o Saxenda e o Victoza, da Novo Nordisk, agora que a patente do peptídeo caiu.
O diferencial? Produção 100% nacional, desde a matéria-prima até o produto final, com previsão de dobrar a fabricação para 40 milhões de unidades a partir de março de 2025.
Mas, como a liraglutida funciona?
É uma versão resistente do hormônio GLP-1, que nosso corpo produz para estimular a saciedade. No corpo, o GLP-1 é destruído rapidamente pela enzima DPP4, nos deixando com fome logo. Medicamentos como a liraglutida agem bloqueando a ação da DPP4, prolongando o efeito de saciedade e ajudando na perda de peso e controle do diabetes.
Sozinha, a liraglutida não faz milagre. O uso do medicamento precisa ser combinado com: alimentação equilibrada, exercícios físicos e sono de qualidade.