OAB da Medicina vem aí

😞 O fim de uma amizade dói;📈 41% acham aceitável a morte do CEO;🐖Novo transplante de rim de porco;

☕️ Ótima quarta! ​Há histórias lindas esperando a sua coragem para protagonizá-las.  

Destaques da 409º edição (além do título de hoje)

😞 O fim de uma amizade dói;

📈 41% acham aceitável a morte do CEO;

🐖 Novo transplante de rim de porco;

🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Vem aí a "OAB da Medicina’’? Senado dá sinal verde para exame de proficiência médica

(Reprodução: Agência Senado)

A Comissão de Educação do Senado acabou de aprovar um projeto de lei interessante: para se registrar no Conselho Regional de Medicina (CRM) e começar a atuar, será preciso passar no Exame Nacional de Proficiência em Medicina. Isso mesmo, a famosa "OAB da Medicina" está mais próxima de virar realidade. 

O que cai na prova? 

  • Competências profissionais e éticas.

  • Conhecimentos teóricos e habilidades clínicas.  

  • Tudo baseado nos padrões mínimos necessários para garantir médicos bem preparados. 

Quem aplica?  O CFM vai regular e coordenar o exame e os CRMs estaduais ficam responsáveis por aplicá-lo.  

Quem não precisa fazer? Quem já tem CRM ou entrou na faculdade antes da lei, pode respirar aliviado 😅.   

📈 Qual a relevância disso? 

A ideia surgiu por conta da explosão de cursos de medicina no Brasil, levantando preocupações sobre a qualidade da formação dos novos médicos. Esse exame busca garantir um padrão mínimo de habilidades e conhecimento, parecido com o que já acontece com advogados (OAB) e contadores (CFC).  

A proposta ainda precisa passar por outras etapas antes de virar lei, mas essa aprovação unânime no Senado foi um grande avanço.

O que mais é notícia?

41% dos jovens americanos acham "aceitável" a morte do CEO da UnitedHealthcare

(Reprodução: NYP)

Uma pesquisa do Emerson College revelou um dado que impressiona: 41% dos jovens entre 18 e 29 anos consideram "aceitável" o assassinato de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare. O crime acendeu um debate sobre a indignação pública com o sistema de saúde americano — e o rumo preocupante que essa revolta tomou.  

📊 O que os números dizem?  A pesquisa, feita logo após o caso, mostrou que a maioria dos americanos (68%) condena o ato. Mas entre os jovens, a coisa muda de figura:  

  • 41% disseram que o assassinato é "aceitável".  

  • 40% desaprovam.  

Por que a reação foi tão extrema?  

💻 Raiva amplificada pelas redes sociais 

TikTok e outras plataformas explodiram com memes, piadas e até elogios ao assassino, Luigi Mangione, tratado como "herói popular" por alguns usuários. Essa glamourização da violência em tom de humor escancara como as redes sociais podem distorcer a realidade e banalizar atos extremos.  

😠 Frustração com os planos de saúde  

As seguradoras já estavam na mira de muitos americanos. O caso Thompson parece ter sido o estopim para a raiva acumulada contra negativas de cobertura, cobranças abusivas e um sistema que, segundo muitos, prioriza lucros sobre vidas.  

O caso Thompson é um sinal de alerta. O sistema precisa de mudanças urgentes para evitar que frustrações continuem crescendo e que narrativas extremas tomem conta. 

Por que fim de amizades doem tanto e como superar?

(Reprodução: Ed Bock/Getty Images)

Terminar uma amizade pode ser tão doloroso quanto um término amoroso, mesmo que não haja um roteiro social para lidar com essa dor. É um "luto não reconhecido", já que você não receberá o mesmo apoio e reconhecimento da dor que se espera em casos de divórcio ou falecimento.

Por que dói tanto?

Ambiguidade do término gradual. Muitas vezes, as amizades não terminam por um evento específico, mas vão se dissipando aos poucos. Essa falta de clareza pode deixar ambas as partes confusas e magoadas, sem saber como lidar com a situação.

Falta de apoio. Em um término amoroso, geralmente buscamos apoio em outros amigos para lidar com a dor. Mas quando a amizade em si é o problema, nos sentimos sozinhos no processo de luto. 

A pessoa com quem costumávamos compartilhar nossos sentimentos mais profundos não está mais presente. 

Como lidar com a dor?

🗣 Não guarde nada para você. Se você está pensando em terminar uma amizade, considere ter uma conversa franca com a pessoa. Isso pode ser desconfortável, mas oferecerá a chance de ambas as partes expressarem seus sentimentos e entenderem o motivo do término. 

💆‍♀️ Autocompaixão.  É essencial reconhecer que a perda de uma amizade é legítima e que a dor é real. Permita-se sentir a tristeza, a raiva e a confusão, sem julgar seus próprios sentimentos. 

⏳ Tempo para curar. Assim como em qualquer processo de luto, a cura leva tempo. Seja paciente consigo mesmo e permita-se vivenciar todas as etapas do processo. 

Lembre-se de que terminar uma amizade nem sempre é a melhor solução. Em alguns casos, é possível reacender a chama da amizade mais tarde, quando ambas as partes estiverem mais disponíveis. Mas se a relação se tornou tóxica ou prejudicial, o término pode ser a melhor opção para a saúde mental de todos os envolvidos. 

Mulher surpreende com boa recuperação após transplante de rim de porco

(Reprodução: Mateo Salsedo)

Towana Looney, 53 anos, está desafiando a medicina ao se tornar a quinta paciente americana a receber um rim de porco geneticamente modificado — e a recuperação dela está simplesmente impressionante 🐷.  

Caso clínico.

Towana sofria de insuficiência renal há anos e já tinha doado um rim para sua mãe no passado. Mas, depois de oito anos na fila de espera por um doador humano, ela aceitou passar por um xenotransplante — o transplante de um órgão de outra espécie.

Os primeiros resultados (animadores):

  • O novo rim começou a funcionar imediatamente após a cirurgia, filtrando o sangue e produzindo urina como esperado.  

  • A paciente teve alta do hospital em 11 dias — algo inédito nesse tipo de transplante.  

  • Agora, ela está de volta a atividades simples, como comer e realizar tarefas do dia a dia, que antes pareciam impossíveis. 

Xenotransplantes: o futuro já chegou?  

Com a escassez de órgãos humanos, xenotransplantes podem se tornar uma solução viável. A ciência já estuda o uso de corações e pulmões de porcos para salvar ainda mais vidas.  

Claro, ainda há desafios, e Towana será monitorada de perto nos próximos meses. Mas, por enquanto, sua história é uma vitória para a medicina e uma luz no fim do túnel para pacientes que esperam anos por um transplante.   

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