Médicos robôs vindo aí

📈 Bebê calcificado; 🦟Um recorde histórico; 🦷 Diminuindo a sua mortalidade ;

🩺 Quem acompanha, lidera a saúde!

Criatividade

☕ Boa quinta-feira! Você não pode deixar de usar a criatividade… quanto mais você usa, mais você tem.

Destaques da 292º edição: 

  • 📈 Bebê calcificado;

  • 🦟Um recorde histórico;

  • 🦷 Diminuindo a sua mortalidade ;

Sua saúde bucal está ligada à sua mortalidade

(Reprodução: Hoi Chan)

👄 Você fazia ideia de que a saúde bucal influencia na saúde geral e na mortalidade a longo prazo? Um estudo publicado no The Journal of the American Dental Association revela que a falta de visitas odontológicas e o pouco uso de fio dental estão associados a um aumento na mortalidade por todas as causas.

A análises foram feitas a partir de dados do Estudo de Saúde da Mulher e da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES) para investigar a relação entre questões de saúde bucal autorreferidas e comorbidades da doença. 

  • 🔎 As descobertas. Os pesquisadores observaram que as pessoas que relatam ter saúde bucal ruim têm quase o mesmo risco de resultados negativos de saúde sistêmica a longo prazo, comparadas àquelas diagnosticadas com doença periodontal ou gengival. 

❓ “Qual a última vez que você foi ao dentista?” O professor associado de periodontologia Yau-Hua Yu, da Universidade Tufts, líder do estudo, sugere que os médicos de cuidados primários considerem perguntar sobre os hábitos e condições dentárias de seus pacientes para obter uma visão mais completa de sua saúde geral.

Yu ainda enfatizou a importância dessas descobertas para compreender a saúde bucal quando o acesso clínico é limitado, quando não há dentistas presentes, por exemplo. 🦷

Essa pesquisa destaca a necessidade de mais estudos sobre saúde bucal em grande escala para entender melhor os resultados de saúde a longo prazo, bem como, as lacunasno acesso aos cuidados odontológicos. A saúde começa pela boca.

A startup que cria médicos robôs já vale US$ 600 milhões

(Reprodução: MH Illustration)

A Hippocratic AI, uma startup de Palo Alto, está transformando a maneira como lidamos com a saúde ao combinar inteligência artificial avançada e robôs médicos. O objetivo é proporcionar agilidade no diagnóstico e no atendimento aos pacientes. 

  • A parceria estratégica com a Nvidia, uma empresa de computação e inteligência artificial, visa otimizar a resposta em tempo real dos agentes de IA, garantindo eficiência e precisão. Eles criaram até uma "constelação" 🌌 de modelos de linguagem para melhorar a segurança e minimizar os erros.

E não é uma substituição.  É inegável que a máquina pode apresentar mais agilidade em relação ao desempenho humano, mas não o substitui, ela apenas permite que os profissionais de saúde se concentrem em tarefas mais complexas e humanizadas, enquanto a IA lida com o trabalho mais repetitivo e analítico. 

💥 As empresas estão cada vez mais interessadas em transferir responsabilidades para a tecnologia quando possível.

Embora a ideia possa parecer audaciosa, a empresa está conquistando espaço no mercado: em um ano de existência, já possui uma valorização de US$ 635,84 milhões, depois de um financiamento de US$ 53 milhões.

Apesar do sucesso e do potencial da tecnologia, a implementação prática dos agentes de IA ainda aguarda aprovação de segurança por profissionais da saúde.

Um recorde histórico: mais de 18 milhões de casos de dengue em 78 dias

📈Em apenas 78 dias o país alcançou um recorde histórico de casos registrados. Até agora, foram contabilizados 1.889.206 casos prováveis da doença, representando um aumento de 372% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

  • O pico mais significativo de novas infecções ocorreu entre 18 de fevereiro e 2 de março, com 585.240 casos.

Segundo o coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa, a situação atual pode ser três vezes pior do que a epidemia anterior, com um aumento significativo no número de casos notificados e óbitos relacionados à doença.

🦟 Percebemos que falta uma coisa na população: a falta de percepção de risco, juntamente com a falta de educação em saúde e hábitos inadequados, contribuem para a propagação da dengue. Apesar das campanhas de prevenção ao longo dos anos, muitas pessoas ainda não compreendem a gravidade da doença e não adotam as medidas necessárias para evitar a infestação do Aedes aegypti.

A projeção de 4,2 milhões de casos de dengue para 2024 é alarmante e exige uma resposta urgente das autoridades de saúde. Até o momento, 14 estados estão em situação epidêmica, e pelo menos nove outros já declararam emergência em saúde devido à dengue.

🗒 Agora se torna essencial que o governo federal intensifique as ações de combate à doença e melhore a comunicação com a população para conscientizá-la sobre a gravidade da situação. O declínio da dengue como uma emergência de saúde pública nacional é questionável, pois muitos municípios poderiam se beneficiar de recursos adicionais para lidar com a crise.

No entanto, a atual discussão aponta que é crucial que haja uma coordenação efetiva entre os diferentes níveis de governo para enfrentar essa crise de saúde pública.

Idosa descobre feto calcificado que carregou por mais de 5 décadas e morre após cirurgia de retirada

Uma história trágica chocou a cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul: uma mulher de 81 anos descobriu, após décadas, que carregava um feto calcificado em seu corpo. A descoberta ocorreu quando ela deu entrada no Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em estado grave, com uma infecção grave. Esse é o segundo caso de um “bebê de pedra” no país. 

O feto calcificado, uma condição rara conhecida como litopédio, foi diagnosticado durante uma tomografia computadorizada.

  •  Essa condição é resultado de uma gravidez ectópica, na qual o óvulo fertilizado se implanta fora do útero, resultando na morte fetal e calcificação do feto.

📌 Diante do quadro de sepse (uma complicação grave causada por uma infecção) os médicos decidiram pela realização de uma cirurgia de emergência para remover o feto e controlar a infecção. No entanto, mesmo com a cirurgia, a mulher não resistiu e faleceu.

O outro ocorrido foi no interior do Tocantins, no qual uma idosa de 84 anos descobriu que carregava um feto calcificado em seu corpo por mais de 40 anos. Esse tipo de situação é extremamente rara e ocorre quando o feto, incapaz de se desenvolver fora do útero, acaba morrendo e se calcificando.

💡 O diagnóstico tardio, devido à falta de sintomas da condição, trouxe à tona a discussão sobre a importância do acesso à saúde e do acompanhamento médico adequado. Muitas vezes, a falta de conhecimento e acesso à saúde pode levar a tragédias como essa.

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