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Mais de 1 milhão na fila de espera
🥱 Profissionais da saúde esgotados; 🤖 IA calcula risco de vício em analgésicos; 🦠 Pandemia afetou o desenvolvimento infantil;

🩺 Quem acompanha, lidera a saúde!

A new dream
☕️ Bom dia! Você nunca é velho demais para estabelecer outra meta ou sonhar um novo sonho.
Destaques da 306º edição:
🥱 Profissionais da saúde esgotados;
🤖 IA calcula risco de vício em analgésicos;
🦠 Pandemia afetou o desenvolvimento infantil;

IA calcula risco de vício em analgésicos e faz 'score'

(Reprodução: Jeremy Leung)
🇺🇸 Nos Estados Unidos, algoritmos estão sendo cada vez mais utilizados para calcular o risco de dependência em analgésicos opióides, gerando preocupações e debates entre profissionais de saúde e pacientes.
Plataformas como NarxCare e AvertD alegam ajudar no combate à crise de opioides, fornecendo informações aos médicos sobre o risco de seus pacientes desenvolverem dependência desses medicamentos. No entanto, há críticas sobre a eficácia e transparência desses algoritmos.
O NarxCare, por exemplo, fornece aos médicos uma pontuação que indica o risco de um paciente desenvolver dependência de opióides.
Essa pontuação é baseada em dados como o número de médicos visitados, farmácias frequentadas e prescrições recebidas.
No entanto, o algoritmo é proprietário, e suas fontes de informação e variáveis de risco não são transparentes, levantando questões sobre sua precisão e imparcialidade.
Além disso, o AvertD, um teste genético recentemente aprovado pela FDA, visa avaliar o risco de transtorno por uso de opióides com base em informações genéticas do paciente. No entanto, especialistas levantaram preocupações sobre a confusão do teste com a ascendência genética e sua capacidade de prever com precisão o risco de dependência.
🚩 Embora essas ferramentas tenham boas intenções, a prevenção da dependência de opióides é uma tarefa complexa, e fatores de risco variam amplamente entre os indivíduos. Além disso, o uso desses algoritmos pode levar a estigmatização e discriminação, especialmente contra grupos raciais e étnicos minoritários.

A pandemia afetou o desenvolvimento infantil, diz estudo
🦠🧠📉
Um estudo da JAMA Pediatrics descobriu que as interrupções causadas pela pandemia resultaram em atrasos "modestos" no alcance de marcos de desenvolvimento entre crianças pequenas. 👧🏻
🗣️ Com dados de cerca de 50.000 crianças acompanhadas de 0 aos 5 anos, a pesquisa mostrou redução significativa em áreas como comunicação, habilidades pessoais-sociais e resolução de problemas ao longo de três anos, começando pouco antes da pandemia. Os bebês foram menos afetados do que as crianças pequenas
Embora as habilidades motoras finas e grossas não tenham sido afetadas, os pesquisadores destacaram que as interações sociais podem ter sido prejudicadas pelo estresse dos pais ou cuidadores durante os bloqueios e o distanciamento social. 🦠
Os autores do estudo alertam para a necessidade de monitorar continuamente o desenvolvimento infantil, dado a incerteza sobre as implicações a longo prazo desses atrasos.

Profissionais de saúde sobrecarregados: um em cada quatro profissionais sente esgotamento

(Reprodução: Getty)
Um estudo da PwC revelou que 25% dos profissionais de saúde no Brasil se sentiram sobrecarregados com frequência nos últimos 12 meses. Essa sobrecarga é principalmente atribuída à falta de recursos ou capacidade, incluindo carência de especialistas e prazos fora do comum. 🥵
Panorama. Essa realidade se reflete em diversos países e que tende a ser agravada pelos custos crescentes da indústria e pelo envelhecimento da população. 🌎
🔁 Perspectivas de mudança. Curiosamente, apesar da sobrecarga, os profissionais de saúde são menos propensos do que os de outros setores a planejar mudar de emprego ou migrar para o trabalho autônomo.
Essa resistência pode ser um desafio… uma força de trabalho sobrecarregada e com poucos recursos pode ter dificuldades nas operações diárias, no controle de qualidade e na gestão de riscos, prejudicando a capacidade de inovação e reinvenção.
🧠 Estratégias. O uso de tecnologias preditivas, como a inteligência artificial (IA), pode ajudar a antecipar picos de demanda e garantir a alocação adequada de pessoal. É importante também direcionar esforços de qualificação para áreas como, cirurgias e tarefas administrativas.
Uma equipe bem capacitada nas tecnologias certas, trabalhando com sistemas mais eficientes e baseados em dados, pode ajudar a distribuir a carga de trabalho de forma mais equitativa e aliviar a pressão sobre os profissionais de saúde.

Fila de cirurgias eletivas no Brasil passa de 1 milhão de pacientes

(Reprodução: Divulgação)
Não está fácil. Nos hospitais públicos estão faltando médicos especializados, o que gera uma grande espera aos pacientes. Em alguns estados, a situação é pior, pela má distribuição dos profissionais pelo país. 🇧🇷
😷 Dados. No início de 2024, mais de 1,2 milhão de pacientes aguardavam na fila de espera por cirurgias eletivas na rede pública de saúde do Brasil.
O Ministério da Saúde implementou um acordo com os 26 estados e o Distrito Federal em março de 2023 para criar uma fila nacional de cirurgias eletivas, resultando em quase 650 mil operações realizadas até janeiro de 2024. Embora o programa tenha beneficiado muitos pacientes, a fila de espera permanece consideravelmente longa. ⏳
🧑⚕️ A escassez, especialmente de anestesistas, é um dos principais desafios. E ainda, a maioria dos especialistas estão concentrados no Sudeste do Brasil, enquanto regiões como o Norte e o Nordeste enfrentam carência.
Para resolver essas questões, o governo está focado em programas de residência médica e parcerias com hospitais universitários. Além disso, especialistas sugerem a criação de um sistema nacional de informações sobre cirurgias, para melhorar a transparência e a gestão das filas de espera por cirurgias eletivas.
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