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Médicos acusados de bater ponto sem trabalhar


☕️ Boa quarta-feira! O comprometimento é a moeda de troca para a vida que tanto desejamos ter.
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Destaques da 388º edição:
🏃♀️ Fuga de enfermeiros para a europa;
💰 Conselho Federal de Medicina está nervoso;
💉 Importação de cadáveres para harmonização facial;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Médicos acusados de bater ponto sem trabalhar no Hospital Heliópolis

Em meio a graves denúncias, o Ministério Público de São Paulo requisitou que a Polícia Civil investigue médicos que, segundo relatos, batem o ponto sem cumprir suas jornadas de trabalho. O caso foi levado ao MP pelo deputado Simão Pedro Chiovetti (PT-SP), que apontou possíveis crimes contra a administração pública cometidos por vários profissionais da unidade.
O caso também será analisado pela Promotoria do Patrimônio Público, para investigar possíveis atos de improbidade administrativa.
Toda a repercussão das acusações resultou na exoneração de Abraão Rapoport — o diretor do Hospital Heliópolis.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde declarou que repudia qualquer irregularidade e reafirmou a instauração de uma sindicância para investigar a conduta dos médicos suspeitos.
As denúncias iniciais, feitas pela imprensa, mostram médicos deixando o hospital durante o expediente para tratar de assuntos pessoais, como uma corridinha no horário de trabalho 🏃♀️. O urologista Lawrence Aseba e o cardiologista Fulvio Oliveira são acusados de receber altos salários, mas de cumprir suas obrigações de forma irregular. A SES-SP afirmou que, se comprovadas as acusações, todos os profissionais envolvidos serão devidamente responsabilizados.
Dos mesmos criadores do meme ''senhora, senhora!'':
veja o momento que o urologista Lawrence sai correndo ao ser confrontado por bater o ponto e não trabalhar:
DOBRADINHA DE BRASIL
Importação de cadáveres para treinamento em harmonização facial

🇧🇷 No Brasil, a cultura de doação de corpos é limitada, resultando em escassez de peças anatômicas nas universidades, conforme relatado pela BBC em 2023. Esse cenário, agora, é foco de debates nas redes sociais, quando cursos de harmonização facial começaram a utilizar cadáveres frescos para treinamento de procedimentos estéticos.
❄️ A técnica “fresh frozen”, usada nesses cursos, preserva mais as características do corpo humano do que o formol, permitindo uma experiência próxima da realidade. Os cadáveres são importados de países como EUA e Holanda, onde foram doados para fins de estudo. Especialistas argumentam que treinar em cadáveres frescos para harmonização facial é válido, pois permite explorar áreas sensíveis, como grandes artérias e nervos, minimizando erros futuros em pacientes.
Enquanto universidades públicas contam com doações locais e enfrentam limitações financeiras para importar corpos, centros de ensino privado dispõem de recursos para adquirir e manter esses cadáveres importados.
Cada curso com cadáver fresco custa entre R$ 3 mil e R$ 15 mil, dependendo da instituição e dos recursos oferecidos 💸.
No Brasil, aumentar o número de doações é um desafio, mas programas de conscientização estão crescendo, com 41 iniciativas de doação de corpos em andamento. Instituições como a UFMG possuem infraestrutura adequada, mas ainda enfrentam desafios na aquisição de doações suficientes.
Conselho Federal de Medicina está pedindo indenização de R$ 100 mi para uma médica

Em uma polêmica envolvendo liberdade de expressão, o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu processar a médica e professora da UFRJ Lígia Bahia, pedindo R$ 100 mil em indenização. O motivo? Declarações feitas por Lígia em uma entrevista no YouTube, onde ela teria criticado a atuação do Conselho. Segundo o CFM, as falas dela teriam prejudicado a imagem da entidade.
🧑⚖️ Postura política? O vídeo original já foi retirado do ar, mas alguns trechos foram usados no processo. De acordo com o CFM, Lígia afirmou que o Conselho estaria sendo "politicamente ocupado", o que insinuaria uma postura política dentro da instituição. O Conselho enxergou essas falas como ofensivas e “sem fundamento”, alegando que elas alimentam um discurso ideológico e de “ódio” contra a entidade.
🗣️ A defesa não recuou. Em nota, os advogados da médica afirmaram que a liberdade de expressão é um direito garantido e essencial para uma sociedade democrática. Eles destacaram que "críticas e debates fazem parte de uma sociedade saudável" e que qualquer tentativa de silenciar opiniões é preocupante.
🚫 O resultado. Além da indenização, o CFM quer que Lígia faça uma retratação pública e deixe de fazer novas declarações parecidas. O Conselho chegou a pedir a retirada do vídeo por meio de uma decisão urgente na Justiça, mas teve o pedido negado. Mesmo assim, o processo continua, e o Conselho ainda pode recorrer para tentar garantir a retirada do conteúdo e uma retratação.
Existe politicagem dentro do CFM? |
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A fuga de enfermeiros para a europa está preocupando o governo

Imagine o cenário: anos de estudo, dedicação e investimento para formar profissionais de ponta... e no fim, quem se beneficia? Outro país. É assim que o Ministério da Saúde vê a migração de enfermeiros brasileiros para destinos de alta renda, como Inglaterra e Alemanha. Afinal, quem não quer um enfermeiro brasileiro bem qualificado e pronto para o trabalho?
Agora, durante a próxima reunião do G20, o Brasil quer jogar uma carta na mesa e pressionar pela criação de uma declaração que desencoraje esse “recrutamento predatório” – onde os profissionais qualificados formados aqui simplesmente não retornam ao país — será por que 🤔?
🇧🇷 A problemática. Esse êxodo não só esgota a nossa mão de obra, mas também aumenta a escassez de profissionais de saúde por aqui.
A proposta é que os países do G20 se comprometam a respeitar o código de conduta da OMS. Ao assinar essa declaração, eles prometeriam evitar práticas que drenem os profissionais das nações em desenvolvimento. Além de proteger o investimento público em formação, essa medida ajudaria o Brasil (e outros países) a manter uma força de trabalho robusta e preparada.
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