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A inteligência artificial não substituirá você
🦠 Sequela pulmonar; ☀️ Calor e parto prematuro; 🇧🇷 Noites mal dormidas;
🩺 Quem acompanha, lidera a saúde!
Quintou!
☕️ Bom dia! Ótimo feriado, meus caros leitores. A vida real do ser humano consiste em ser feliz, principalmente por estar sempre na esperança de sê-lo muito em breve.
Destaques da 322º edição:
🦠 Sequela pulmonar;
☀️ Calor e parto prematuro;
🇧🇷 Noites mal dormidas;
☀️ Ondas de calor podem aumentar risco de partos prematuros
(Reprodução: María Medem)
Algumas consequências ainda estão sendo percebidas diante das ondas de calor prolongadas que tivemos. Elas podem aumentar ligeiramente as taxas de nascimentos prematuros, com o risco crescendo conforme a duração das temperaturas extremas, revela um novo estudo com 25 anos de dados de nascimentos.
O estudo. Publicado na JAMA Network Open, sugere que ondas de calor, mais comuns devido às mudanças climáticas, prejudicam a saúde infantil. O nascimento prematuro é a principal causa de morte de bebês e pode acarretar problemas de saúde duradouros.
🌡️ Após quatro dias de temperaturas anormalmente altas, há 2% mais chance de partos prematuros (antes das 37 semanas) e 1% mais chance de partos antecipados (37-38 semanas). O risco é ligeiramente maior entre mães negras, hispânicas e aquelas com menor escolaridade.
Os pesquisadores analisaram 53 milhões de nascimentos nas 50 maiores áreas metropolitanas dos EUA durante a primavera e o verão de 1993 a 2017.
Este estudo é o maior até agora sobre a associação entre calor extremo e saúde perinatal.
🔥 Quer aprofundar?
🦠 Sequela pulmonar pode piorar dois anos após a internação por COVID-19 grave
(Reprodução: Getty Images)
Pesquisadores da USP acompanharam 237 pacientes admitidos no Hospital das Clínicas em 2020 e descobriram que 91% apresentavam alterações pulmonares 24 meses após a alta, com fibrose em 33% dos casos.
Relembrando. Dois anos após a alta hospitalar, muitos pacientes que tiveram COVID-19 grave e precisaram de intubação continuam a apresentar sequelas pulmonares. Mesmo aqueles que inicialmente se recuperaram bem, voltaram a manifestar piora.
📊 Entre os 237 pacientes monitorados, 219 apresentaram alguma alteração pulmonar, com 139 casos de inflamação e 80 de fibrose, que torna o tecido pulmonar mais rígido e dificulta a troca de gases.
Cinco pacientes melhoraram, mas 20 pioraram em comparação com a avaliação feita um ano após a internação.
O estudo, publicado na The Lancet Regional Health – Americas, é parte de um projeto apoiado pela FAPESP e o Instituto Todos pela Saúde, que pretende acompanhar mais de 700 pacientes por pelo menos quatro anos para investigar os impactos do SARS-CoV-2.
As Perspectivas. O estudo revela a necessidade de monitorar a evolução da fibrose e outras sequelas pulmonares, e planeja biópsias para investigar a natureza dessas alterações. Além disso, descobriu-se que pacientes que não necessitaram de UTI, mas usaram oxigênio, estão desenvolvendo doenças das pequenas vias aéreas, como bronquiolite.
O trabalho visa criar novos protocolos de tratamento para pacientes com sequelas pulmonares pós-COVID ou COVID longa. As principais queixas desses pacientes são fadiga e fraqueza, que podem estar associadas a problemas pulmonares, cardíacos ou musculares.
🚫 5 razões pelas quais a inteligência artificial não substituirá os médicos
(Reprodução: Giphy)
📋Embora a IA esteja revolucionando a saúde, ela não substituirá os médicos por cinco razões fundamentais:
1. A empatia não pode ser substituída: A IA não pode imitar a empatia humana, essencial para construir confiança com os pacientes. Médicos são necessários para proporcionar suporte emocional e decisões críticas que afetam a vida dos pacientes.
2. Os médicos têm um método de trabalho não linear: Diagnósticos e tratamentos requerem criatividade e habilidades de resolução de problemas que algoritmos e robôs não possuem. Cada paciente é único, necessitando da atenção individualizada que só médicos humanos podem oferecer.
3. Tecnologias digitais complexas exigem profissionais competentes: Soluções digitais de saúde sofisticadas precisam de médicos qualificados para supervisioná-las. 🧠 O cérebro humano é capaz de interpretar desafios complexos de maneira que a IA ainda não consegue replicar.
4. Sempre haverá tarefas que algoritmos e robôs nunca poderão concluir: Tarefas práticas e intervenções físicas, como a manobra de Heimlich, são exemplos de procedimentos que requerem a presença de um humano. Além disso, médicos gastam muito tempo com burocracia, algo que pode ser automatizado para liberar mais tempo para o cuidado ao paciente.
5. Nunca foi Tecnologia x Humano 🥊: A colaboração entre humanos e tecnologia é a chave. Estudos mostram que a combinação de IA e médicos humanos melhora significativamente os diagnósticos e reduz erros.
A IA complementará, mas não substituirá, o trabalho dos médicos. É como dizem, nenhuma máquina é melhor do que um homem com uma máquina. 🚀
🇧🇷 80% dos brasileiros com noites maldormidas
(Reprodução: Jun Cen)
A rotina acelerada e o uso excessivo de eletrônicos são as principais causas das
noites maldormidas que afetam 80% dos brasileiros 🥱, causando prejuízo na atenção, memória, baixa imunidade e impotência sexual, segundo a Associação Brasileira de Sono (ABS).
🧠 Especialistas afirmam que a privação de sono pode levar a complicações cardiovasculares. Além de impactar na quantidade e qualidade de vida, o sono é crucial para o funcionamento adequado do cérebro.
A insônia crônica, que pode durar em média três anos 😦, está associada a problemas como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.
É um dos mais de 150 distúrbios do sono descritos, muitas vezes ligados à saúde mental e emocional.
A apneia pode interromper a respiração de uma a cem vezes por noite.
O ronco alto é um sintoma que pode levar à hipertensão.
😴 O sono inadequado impede o funcionamento do sistema glinfático, que elimina resíduos tóxicos do sistema nervoso. A má qualidade do sono está associada ao risco de desenvolver doenças como Parkinson e Alzheimer, devido ao acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro.
Por isso é de extrema importância organizar uma rotina de sono, pra garantir ao menos 8 horas de sono por noite.
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