Esse robô sabe suturar

🇺🇸 Trump quer remover o flúor da água;🔎 Teste que pode identificar qualquer infecção;📈 Maior risco de esquizofrenia;

☕️ Bom dia! O que você pensa sobre si mesmo é mais importante do que o que os outros pensam, pois a autoconfiança se reflete em nossas ações e na forma como nos apresentamos ao mundo.

Destaques da 395º edição: 

🇺🇸 Trump quer remover o flúor da água;

🔎 Teste que pode identificar qualquer infecção;

📈 Maior risco de esquizofrenia;

🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Esse robô aprendeu tarefas cirúrgicas por meio de vídeos e IA

(Reprodução: Aida Amer)

Uma equipe de pesquisa conseguiu ensinar um robô a realizar tarefas básicas de cirurgia, como manipular agulhas, levantar tecido e suturar, utilizando vídeos de cirurgias reais e a mesma arquitetura de aprendizado de máquina que impulsiona o ChatGPT. Esse desenvolvimento, liderado por cientistas da Universidade Johns Hopkins, aponta para um futuro onde dispositivos como o popular sistema cirúrgico da Vinci podem se tornar ainda mais precisos e eficazes, reduzindo o risco de erros médicos.

🤖 Robôs cirúrgicos atuais exigem programação detalhada e específica para cada movimento, o que torna o processo demorado e limita sua aplicação. No entanto, com o treinamento por vídeo e IA, o robô aprende movimentos relativos, adaptando-se de forma autônoma, como pegar uma agulha caída e continuar o procedimento. Com apenas o input de imagens, a IA identifica a ação certa, otimizando o tempo de treinamento e aumentando a flexibilidade do robô.

O processo envolve vídeos capturados por câmeras de pulso em braços robóticos durante cirurgias, normalmente usados para análises pós-operatórias. A partir dessas imagens, o robô foi treinado para entender e executar procedimentos básicos com precisão, utilizando cinemática — linguagem matemática que traduz movimentos robóticos em ângulos precisos. Agora, a equipe está se dedicando a treinar um robô para realizar uma cirurgia completa.

Esse avanço, sustentado pela arquitetura Transformer (a mesma usada no ChatGPT), reforça o potencial da robótica médica. Com cerca de 7.000 robôs da Vinci em operação globalmente e mais de 50.000 cirurgiões treinados, as possibilidades são vastas. Mesmo com todos os benefícios, esses sistemas ainda são restritos a centros especializados. Mas, essa nova abordagem pode aproximar a robótica cirúrgica de um uso mais amplo, democratizando o acesso a tratamentos mais seguros e eficazes.

Por que Trump quer remover o flúor da água nos EUA?

(Reprodução: Getty)

Considerada uma das maiores conquistas da saúde pública do século 20, a fluoretação é defendida por especialistas como um meio eficaz de prevenir cáries. No entanto, opiniões divergentes, como as do conselheiro presidencial Robert F. Kennedy Jr., que critica o uso de flúor, reacendem questionamentos sobre a prática.

Apesar de a decisão sobre fluoretação caber aos governos locais, a influência de vozes contrárias pode afetar a postura de comunidades em todo o país. Dentistas alertam que a retirada do flúor da água poderia aumentar significativamente os casos de cáries, especialmente em crianças.

  • O flúor protege os dentes ao reduzir ácidos e fortalecer o esmalte, uma descoberta feita em Colorado Springs no início do século passado, onde a baixa incidência de cáries foi atribuída ao flúor natural na água.

  • Pesquisas mostram uma redução de até 25% nas cáries em comunidades que mantêm o flúor em seu abastecimento de água 🦷

Estudos e organizações de saúde, como o CDC e a American Dental Association, continuam a apoiar o uso de flúor. Contudo, investigações menores apontam possíveis riscos. Estudos recentes sugerem uma relação entre exposição ao flúor durante a gravidez e leves alterações no QI de crianças, mas sem evidências suficientes para justificar uma interrupção na fluoretação, segundo especialistas.

⚠️ Para pais que se preocupam com a saúde dental dos filhos, a orientação permanece clara: consultem seus dentistas sobre a melhor abordagem para proteger os dentes. Embora seja saudável questionar, a ciência ainda favorece a fluoretação.

Um teste genômico que pode diagnosticar quase qualquer infecção

A saúde pública pode estar à beira de um avanço significativo, segundo estudo publicado pela Nature Medicine. Pesquisadores exploram novas abordagens em cardiologia para tratar doenças crônicas, oferecendo perspectivas de melhora tanto na qualidade de vida dos pacientes quanto na sustentabilidade dos sistemas de saúde.

💲 O novo método pode reduzir os custos de tratamento a longo prazo, além de oferecer uma alternativa mais acessível e menos invasiva para pacientes em todo o mundo. Esse tipo de pesquisa é essencial, pois reflete diretamente na diminuição de internações hospitalares prolongadas e no aumento da eficiência no tratamento de condições cardíacas crônicas, uma das principais causas de hospitalização e mortalidade global.

  • O foco é em  soluções práticas que, além de aprimorar a precisão dos diagnósticos, também visam proporcionar uma experiência menos traumática para o paciente.

  • O método estudado se diferencia pela utilização de tecnologias avançadas e pela possibilidade de aplicação em casos variados, o que amplia seu potencial de uso na prática clínica e aumenta o impacto da descoberta.

Com os resultados iniciais promissores, a equipe já planeja novas fases de testes clínicos, esperando expandir essa metodologia para outros centros de saúde e, eventualmente, torná-la acessível a uma população mais ampla. Essas próximas etapas serão fundamentais para validar o método e integrá-lo ao sistema de saúde de maneira segura e eficaz.

Usar drogas como LSD e ecstasy pode aumentar o risco de esquizofrenia

🔎 Pesquisadores canadenses revelaram que pessoas que visitam emergências devido ao uso de substâncias alucinógenas, como LSD e ecstasy, enfrentam um risco significativamente maior de desenvolver esquizofrenia. O estudo, publicado na JAMA Psychiatry, acompanhou mais de 9,2 milhões de pessoas em Ontário ao longo de 13 anos e observou que indivíduos com histórico de uso de alucinógenos em ambientes de emergência tinham 3,5 vezes mais chances de diagnóstico de esquizofrenia.

A esquizofrenia, que afeta cerca de 1% da população americana, tem sido diagnosticada com mais frequência entre jovens e adultos que abusam dessas substâncias. Dentro de três anos após a visita ao pronto-socorro, 4% desses indivíduos receberam um diagnóstico de esquizofrenia, uma taxa consideravelmente mais alta que a da população em geral. Esse risco elevado ressalta a necessidade de precaução, especialmente em meio à crescente popularidade dos alucinógenos na América do Norte. 🚨

A equipe de pesquisa adverte que o uso de alucinógenos deve ser evitado por pessoas com predisposição à psicose ou histórico de esquizofrenia, destacando que os ensaios clínicos de psicoterapia assistida por psicodélicos adotam monitoramento rigoroso para minimizar esses riscos. Segundo Dr. Daniel Myran, responsável pelo estudo, mais dados são necessários para entender melhor os riscos específicos desses compostos.

Apesar do entusiasmo pelo uso terapêutico dos psicodélicos, este estudo é um alerta sobre os potenciais riscos do uso recreativo descontrolado.

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