Esse homem não consegue sonhar

🤝 Conexões autênticas; 🧠 Atualizações sobre ler mentes; 🔮 Prevendo ataque cardíaco;

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Destaques da 282º edição: 

  • 🤝 Conexões autênticas;

  • 🧠 Atualizações sobre ler mentes;

  • 🔮 Prevendo ataque cardíaco;

🧠 Esse homem não consegue sonhar: conheça a afantasia 

(Reprodução: Giphy)

💭 Sonhar é uma experiência universal, mas para alguns, como o médico Guillermo Antonio Acevedo, isso é um território desconhecido. Pertencendo aos 4% da população com afantasia, incapaz de visualizar imagens mentais, ele compara seu cérebro a um computador com a tela apagada.

Sem a capacidade de sonhar ou lembrar de seus sonhos, Acevedo também não pode ter fantasias visuais ou uma voz interna (difícil de imaginar isso, né? 🤔). Apesar dessas limitações, ele enxerga vantagens, como uma capacidade questionadora que beneficia sua profissão médica.

  • A afantasia não é considerada uma doença, mas uma variação intrigante da experiência humana. Estudos sugerem uma origem genética, e detectá-la pode envolver questionários e exames cerebrais.

🔎 O neurologista Adam Zeman, que estudou o caso, observa que, embora algumas pessoas tenham experimentado imagens após o uso de psicodélicos, não está claro se isso pode desenvolver a capacidade de visualizar permanentemente.

🔮 Exame de sangue que prevê ataque cardíaco nos próximos 6 meses

(Reprodução: Ina Jang)

🩸Como assim um exame de sangue simples que prevê a probabilidade de um primeiro ataque cardíaco? É o que o novo estudo buscou responder. Eles identificaram 91 moléculas que podem servir como biomarcadores de um evento cardíaco indicando uma chance de “alerta precoce" para tomar medidas preventivas.

  • 🧪 O estudo comparou amostras de sangue de 169.053 europeus sem doença cardiovascular prévia com as de 420 pessoas que tiveram um primeiro ataque cardíaco dentro de seis meses após a coleta, além de 1.598 indivíduos saudáveis.

👀 Indícios. O peptídeo natriurético cerebral, um dos indicadores mais fortes de um ataque cardíaco, é uma molécula diurética produzida pelo coração, em resposta ao excesso de esforço cardíaco. Mas vale lembrar, que já existe um exame que o detecta. 

  • A ferramenta não usa as novas moléculas identificadas, pois as já existentes são suficientes. Os pesquisadores também dizem que o novo mecanismo não considera os valores de Lp(a), um fator genético de risco para doenças cardíacas, mas ensaios clínicos estão em andamento para tratar esse problema. 

🧬 O teste não leva em conta o risco genético, mas pode ser útil para identificar pacientes que precisam de testes adicionais.

📲 No mundo digital. Os cientistas também estão desenvolvendo uma ferramenta online que pode prever a probabilidade de uma pessoa ter seu primeiro ataque cardíaco nos próximos seis meses, com base em dados como colesterol, circunferência da cintura e altura. Também vai ser possível compararseu risco com o de uma pessoa média da mesma idade e sexo.

🤝 Um mundo que anseia desesperadamente por conexões humanas autênticas

(Reprodução: Lila Barth)

Diversas healthtechs estão direcionando seus esforços para combater a solidão, uma condição reconhecida por médicos como uma epidemia. 

O cirurgião-geral dos EUA (a maior autoridade de saúde pública dos EUA) declarou recentemente a solidão como uma epidemia. Nesse cenário, startups estão surgindo para oferecer soluções inovadoras: o Belong Center, uma organização sem fins lucrativos, busca estabelecer um "centro comunitário 2.0". 🔎 Como?? Com reuniões facilitadas por profissionais especializados, eles almejam fortalecer os laços sociais existentes e criar novas conexões significativas.

Outras startups, como Peoplehood e Meeno, estão recebendo investimentos significativos para fomentar amizades e construir comunidades vibrantes. 💲 Até mesmo empresas conhecidas, como a SoulCycle, estão investindo vultuosas quantias em iniciativas de bem-estar, como o Peoplehood.

📈 Relevância. Em um mundo onde mais da metade da população relata sentir-se solitária em algum nível, iniciativas como o Belong Center surgem para preencher esse vazio social. Com planos de expansão para diversas cidades, uma linha de produtos e até mesmo um programa de TV, a organização aspira criar uma rede global de apoio e conexão.

O grande desafio agora é determinar se essas startups realmente serão capazes de causar um impacto positivo em um mundo que anseia desesperadamente por conexões humanas autênticas.

👀 Dispositivos de leitura de mentes estão revelando os segredos do cérebro 

(Reprodução: Jerry Tang)

A pesquisa com interfaces cérebro-computador (BCIs) está redefinindo nossa compreensão do cérebro, não apenas como uma ferramenta vital para pessoas com paralisia, mas também desafiando concepções anatômicas tradicionais. 🧠 

🗂️ Ao utilizar BCIs, que capturam a atividade neural através de eletrodos implantados no cérebro, os cientistas estão fazendo descobertas notáveis sobre a organização cerebral — contrariando a ideia de regiões cerebrais com limites nítidos, por suas características de serem mais difusos do que se pensa.

🔎 Descobertas recentes. Como o estudo de Frank Willett, publicado na Nature, sobre a geração de fala em pacientes com doença do neurônio motor, que revela essa anatomia cerebral complexa. A área de Broca, conhecida por seu papel na produção da fala, surpreendentemente mostrou pouca ou nenhuma informação relevante. 

📚 Outros estudos, desafiam a noção clássica de mapas topográficos no córtex cerebral, indicando que áreas responsáveis por diferentes membros podem estar mais interconectadas do que se presumia.

  • Além disso, BCIs não apenas proporcionam benefícios clínicos, mas também oferecem uma visão única da plasticidade cerebral. Em estudos conduzidos por José del R. Millán, BCIs foram combinados com estimulação elétrica funcional para treinar áreas cerebrais após um acidente vascular cerebral, mostrando um aumento na conectividade entre áreas motoras e promovendo a recuperação motora. É inovação! 🔬

Uma nova frente de pesquisa: como o uso desses dispositivos afeta o cérebro em si, que indica que a atividade cerebral aumenta em áreas associadas à linguagem com o uso prolongado de BCIs, sugerindo uma adaptação do cérebro à tecnologia 📲.

Essas descobertas revelam um panorama fascinante e em constante evolução da interação entre o cérebro e as interfaces cérebro-computador, proporcionando insights não apenas para aprimorar os dispositivos, mas também para compreender melhor a complexidade do órgão mais vital do corpo humano. 

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