Encontre um amor, mas não ISTs

📈 Médicos sobrecarregados; 🧬Genes longos e o envelhecimento; 🙅‍♀️ Elas movimentam US$ 13 bilhões por ano;

🩺 Quem acompanha, lidera a saúde!

Sim!

☕️ Boa quarta-feira! Nunca permita que uma pessoa diga não a você se não tiver o poder de dizer sim.

Destaques da 297º edição: 

  • 📈 Médicos sobrecarregados;

  • 🧬Genes longos e o envelhecimento;

  • 🙅‍♀️ Elas movimentam US$ 13 bilhões por ano;

Genes mais longos estão ligados ao envelhecimento

(Reprodução: Tony Cenicola)

Sabemos que envelhecer é inevitável, mas quem não quer dar uma desacelerada nesse processo, né? 🤭 Então, pesquisadores da Escola de Medicina Feinberg da Universidade Northwestern descobriram que os genes longos podem ter um papel crucial no nosso processo de envelhecimento. Isso mesmo! Parece que eles podem ser os verdadeiros culpados por nos fazer envelhecer mais rápido.

🔬 Os estudos mostram que esses genes, que são mais propensos a sofrer danos, podem ser a causa principal do envelhecimento do nosso corpo. E não para por aí, a pesquisa acredita que esses genes longos também podem estar ligados ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.

Mas como? 🤷 Quanto mais longo o gene, mais chances ele tem de sofrer algum tipo de dano. E aí, quando isso acontece, o corpo não consegue produzir as proteínas necessárias, o que acaba afetando várias funções do nosso organismo. O esquema é bem complexo, mas basicamente, os pesquisadores acham que entender melhor esse processo pode ajudar a gente a monitorar e melhorar a nossa saúde.

Cuidar bem dos genes pode ser uma boa! Priorizar sempre uma alimentação saudável, atividade física e redução do estresse podem ajudar a proteger esses genes longos e dar uma retardada no envelhecimento. E quem não quer viver mais e com mais saúde, né? 😉

📈Saúde feminina movimenta US$ 13 bilhões por ano no Brasil

Não seria óbvio dizer que para os cuidados femininos, mulheres deveriam ser o padrão utilizado por testes clínicos? 🤷‍♀️ Não é o que acontece… Mesmo com as diferenças que vão muito além das características físicas, nos cuidados médicos, a fisiologia masculina ainda é considerada o padrão, desde os testes clínicos até os tratamentos. 

  • Um relatório do McKinsey Health Institute mostrou que mudar essa situação, poderia gerar mais de US$ 1 trilhão por ano globalmente, sendo US$ 13 bilhões só aqui no Brasil, ajudando a economia a crescer de forma mais sustentável e inclusiva.

🇧🇷 Aqui no Brasil, problemas como síndrome pré-menstrual, depressão, enxaqueca, ansiedade e outros têm um impacto econômico gigante que pode ser reduzido com investimentos na saúde delas. 

💲 Cada dólar investido em saúde feminina pode influenciar em um maior em crescimento econômico. Olha só a endometriose, que afeta milhões de mulheres: só nos tratamentos, o potencial é de US$ 250 bilhões por ano até 2040. Esse impacto é por causa da perda de produtividade e de renda que a doença causa. 

Desafios e oportunidades. Apesar do potencial econômico e social, muitos ainda vêem a saúde da mulher como um assunto secundário. Mas as femtechs, startups que desenvolvem produtos e serviços para mulheres, estão crescendo e mostrando que há um mercado importante a ser explorado.

Só que ainda tem um longo caminho pela frente. As femtechs receberam apenas 3% dos investimentos totais em saúde digital globalmente, mostrando que ainda há muito espaço para inovação e investimento nesse setor para garantir um acesso mais igualitário aos cuidados de saúde.

💭 Repensar como os estudos são feitos e como o atendimento médico é realizado é crucial. Uma análise de mais de 650 pesquisas clínicas descobriu que apenas metade delas considerou as diferenças entre homens e mulheres. Isso leva a distorções no tratamento, como no caso da arritmia cardíaca, em que as mulheres têm maior risco de morte após um infarto, mas os homens têm três vezes mais probabilidade de receber tratamento adequado. 

Investir na saúde das mulheres não só é uma questão de justiça social, mas também uma oportunidade econômica e um estímulo para a inovação e o progresso científico.

EUA: maioria dos médicos consideram mudanças de carreira devido à sobrecarga 

(Reproduçõa: Giphy)

Ontem mesmo trouxemos o crescente número de médicos no Brazil, e hoje um assunto que traz ainda mais preocupação. Uma pesquisa recente publicada pela Doximity, uma rede virtual para médicos, revelou que a maioria dos médicos está se sentindo sobrecarregada e considerando mudanças de carreira.

😰 No outono passado, 81% dos médicos entrevistados relataram sentir-se sobrecarregados. Embora isso represente uma queda em relação aos 86% que relataram esgotamento em 2022, ainda está acima dos 73% em 2021. 

  • Além disso, cerca de três em cada cinco médicos estão considerando aposentadoria antecipada (30%), procurar outro empregador (15%) ou abandonar completamente a profissão (14%).

Essas descobertas refletem relatos crescentes de esgotamento e insatisfação entre os médicos desde a pandemia de Covid-19.

📊 A pesquisa também destacou disparidades de gênero e idade. As médicas eram mais propensas do que os homens a relatar sobrecarga, com 89% delas se sentindo sobrecarregadas em comparação com 77% dos homens. Além disso, médicos mais jovens, especialmente aqueles com 29 anos ou menos, relataram taxas mais altas de esgotamento, atingindo 89%.

Uma curiosidade. A sobrecarga variou de acordo com a especialidade e o modelo de prática. Médicos de atenção primária, cardiologistas e neurologistas foram os mais afetados, enquanto neurocirurgiões e cirurgiões ortopédicos relataram taxas mais baixas de esgotamento.

↘️ A pesquisa entrevistou mais de 2.600 médicos entre outubro e novembro de 2023, destacando a urgência de abordar o esgotamento e melhorar as condições de trabalho na profissão médica.

⚠️ Alerta de roubada: Teste de ISTs por IA? 

(Reprodução: Divulgação)

Assunto importante: saúde sexual. Conheça o Calmara, um serviço de saúde masculina da startup HeHealth, que está querendo revolucionar o jeito de fazer o teste de ISTs. 🤔 Mas será que é tão legal assim? 

Então, o Calmara sugere que você tire uma foto do seu amigão lá embaixo e mande pra eles analisarem. Parece prático, né? Mas pára tudo! 🤚 Imagine só como você se sentiria mandando uma foto tão comprometedora para um site que você nem conhece direito? Isso é meio bizarro, não acham? 🤨

Além disso, o “esquema dessa IA” só funciona se a IST for algo que dá pra ver na imagem. Então, se for algo mais interno, pode passar batido. E, veja só, só funciona com... você adivinhou: pênis! Ou seja, é meio limitado, né?

🚫 E tem mais: a precisão disso tudo é meio questionável. Apesar do aplicativo afirmar que têm até 90% de precisão, essas informações são bem contraditórias. E outra, 40% dos dados usados para treinar essa inteligência artificial foram "criados", o que o torna nenhum pouco confiável.

Não podemos negar que as IA’s têm sido grandes aliadas da saúde e que trouxeram excelentes evoluções, mas esse fato traz à tona que exames feitos por médicos reais, nunca serão substituídos.

 

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