Editando órgãos de porcos

💛 Setembro amarelo começou; 🙇‍♂️ Dever de casa deve existir? 🔎 Descoberta contra obesidade;

☕️ Bom dia! Crie o hábito de se perguntar a cada atitude: isso tem coerência com a vida que eu quero criar? 

Destaques da 365º edição: 

💛 Setembro amarelo começou; 

🙇‍♂️ Dever de casa deve existir?

🔎 Descoberta contra obesidade;

🩺 Quem acompanha lidera a saúde!

Startup está editando órgãos de porcos para uso humano

A startup eGenesis, focada em desenvolver órgãos de porcos compatíveis com o corpo humano, acaba de levantar US$191 milhões em uma nova rodada de investimentos.

Nos Estados Unidos, mais de 100.000 pessoas estão em listas de espera para transplantes de órgãos, sendo que a maior parte delas precisa de rins. O trabalho da empresa pode mudar o cenário, oferecendo uma alternativa viável para reduzir essas filas e salvar vidas.

A eGenesis já deu um grande passo este ano ao fornecer um rim suíno geneticamente modificado para um transplante humano pioneiro. A empresa agora está em fase de colaboração com o FDA (órgão regulador de saúde dos EUA) para iniciar ensaios clínicos de Fase 1.

🫀 Além dos rins, a startup também está avançando em pesquisas para o uso de fígados e corações suínos. No caso dos corações, a empresa mira especialmente pacientes pediátricos que precisam de um "órgão ponte" enquanto aguardam um transplante de coração humano.

Por que Porcos? Segundo a eGenesis, os porcos possuem uma fisiologia muito próxima à dos humanos, 🐖 especialmente no funcionamento dos rins, corações e fígados. Os animais são criados em grande escala há milênios, o que destaca a viabilidade de produção em massa.

💲 A rodada de investimentos foi liderada pela Lux Capital, com sua maior contribuição até o momento. Outros investidores incluem gigantes como Eisai Innovation, NATCO Pharma, Parkwood Corp. As empresas DaVita e Fresenius, referências em diálise, também participaram do investimento. Com essa nova captação, a eGenesis já arrecadou quase US$500 milhões no total.

5 coisas que devemos saber sobre o suicídio

(Reprodução: Sarah Blesener/NYT)

O suicídio é uma questão séria de saúde pública. Em 2022, mais de 49.000 pessoas nos EUA tiraram a própria vida, o que representa uma morte a cada 11 minutos. Embora as taxas entre jovens tenham diminuído, o risco permanece alto, especialmente com o uso de armas de fogo. Globalmente, mais de 720.000 pessoas morrem por suicídio anualmente, sendo a terceira maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

  • 💛 No Mês Nacional de Prevenção ao Suicídio, especialistas dizem que não é preciso ser um profissional da saúde para ajudar a diminuir esse risco. E da mesma forma, é importante que os pais tenham conversas com seus filhos sobre o suicídio, assim como conversam sobre drogas e sexo. 

🚨 Sinais que merecem atenção. É fundamental estar atento a sinais de alerta, mesmo que nem sempre sejam evidentes. Mudanças no comportamento, como isolamento, doação de objetos pessoais, sono excessivo e abuso de substâncias, podem indicar que algo está errado. Esses sinais nem sempre estão associados a transtornos mentais, mas podem refletir o desespero diante de situações de vida estressantes, como crises familiares ou financeiras.

Como oferecer apoio? Se perceber que alguém próximo está em risco, escutar sem julgar pode ser a melhor ajuda. Perguntar diretamente sobre o que a pessoa está sentindo e oferecer apoio sincero, sem impor soluções, pode salvar vidas. Em casos mais graves, buscar ajuda profissional imediata é essencial. 

A importância das palavras. A forma como falamos sobre suicídio faz diferença. Evitar expressões como "cometer suicídio", que carrega um tom de criminalidade, ajuda a diminuir o estigma. Prefira usar termos como "morreu por suicídio" ou "tirou a própria vida". Uma linguagem mais compassiva encoraja aqueles que precisam de ajuda a se sentirem menos julgados e mais propensos a buscar apoio.

Na imagem desta história está Jack Reid, um calouro de 17 anos de um dos internatos de elite do país, enfiou uma Bíblia em seu short de ginástica e um bilhete em seu bolso direcionando seus pais para um documento do Google explicando seus sentimentos de desespero. Então, dentro de seu dormitório, ele tirou a própria vida.

No domingo, aniversário da morte de Jack, a Escola Lawrenceville, em Nova Jersey, fez uma extraordinária admissão de fracasso, reconhecendo publicamente que sabia que Jack estava sendo intimidado por outros alunos, mas que havia ficado "tragicamente aquém" de sua obrigação de protegê-lo.

Pra que dever de casa? Escolas estão repensando essa obrigação

(Reprodução: Giphy)

Para alegria da criançada, cada vez mais escolas estão reavaliando suas políticas de dever de casa para reduzir o estresse dos alunos. A discussão sobre o valor das tarefas fora do horário escolar ganhou força devido ao aumento de problemas de saúde mental e ao uso da inteligência artificial.

Dados recentes mostram que 37% dos alunos de 13 anos não tinham lição de casa em um dia típico, um aumento significativo em relação a anos anteriores. A Butterfield Canyon Elementary School, em Utah, adotou uma política de não atribuir deveres desde 2020, ajudando a melhorar o bem-estar socioemocional dos alunos.

🧠 Enquanto isso, uma pesquisa de 2020 revelou que 67% dos estudantes do ensino médio sentem que o dever de casa é uma grande fonte de estresse, especialmente para aqueles que fazem mais de três horas diárias.

A pesquisadora Denise Pope, de Stanford, afirma que o impacto do dever de casa no desempenho acadêmico é incerto, especialmente para alunos mais novos, sendo que a leitura por prazer oferece benefícios mais consistentes.

🗣️ Outro ponto que influencia a decisão, é a IA, que está começando a influenciar o modo como os alunos realizam suas tarefas, gerando debates sobre como garantir que o aprendizado autêntico seja priorizado.

DOBRADINHA DE CIÊNCIA

Uma descoberta neurológica que protege da obesidade ao sustentar a gordura termogênica

(Reprodução: Alice Rosati)

Uma nova descoberta feita por uma equipe internacional de cientistas pode ser a chave para criar medicamentos mais acessíveis e eficazes no combate à obesidade. Eles identificaram um componente no sistema nervoso periférico que ajuda a aumentar o metabolismo energético do corpo, independentemente da quantidade de comida ingerida. 

  • 👀 Essa descoberta pode revolucionar o tratamento da obesidade, simplificando a criação de novas drogas que não precisariam atuar no cérebro, o que geralmente encarece e complica o desenvolvimento de medicamentos.

O estudo, que foi publicado recentemente na revista Nature, envolveu pesquisadores da Universidade de Oxford e do Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades (OCRC), localizado na Unicamp. Eles explicam como esse novo componente, que utiliza o neuropeptídeo Y (NPY), atua nos nervos periféricos para acelerar o gasto de energia. Embora o NPY seja conhecido por estimular a fome quando age no cérebro, nos nervos periféricos, ele faz o oposto: acelera o metabolismo e ajuda na queima de calorias.

✍🏼 Descobertas. Uma das descobertas mais interessantes é que o NPY ativa a produção de células de gordura que, ao contrário das células que armazenam energia, são especializadas em queimá-la e produzir calor. Essa função é crucial para manter o corpo aquecido e evitar o ganho de peso. 

  • 🐁 A pesquisa também mostrou que, sem o NPY, os camundongos testados tinham mais dificuldade em manter a temperatura corporal e eram mais propensos a engordar, mesmo comendo a mesma quantidade de comida.

🚀 O futuro. Ao focar no sistema nervoso periférico, as futuras terapias poderão atuar diretamente no aumento do metabolismo, evitando os efeitos colaterais associados aos medicamentos que interferem no cérebro. O que esses cientistas descobriram é um passo significativo rumo a soluções mais eficientes para um problema que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo.

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