🧬 Bom dia! Criticar os outros é algo muito perigoso, nem tanto pelos erros que você pode cometer ao criticar, mas pelo fato de você poder estar revelando algumas verdades a seu respeito. Boa leitura. 

Destaques da edição:

• 🚬 Declínio global;

• 🧖‍♂️ Aliviar sem viciar;

• 💊 Máfia da dor;

— Nota do editor

O tabaco está em declínio global

Apesar do lobby da indústria… 

🌐 Vamos falar de saúde global. O uso de tabaco diminuiu significativamente, com uma em cada cinco pessoas fumando em comparação com uma em cada três em 2000, conforme revelado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Quais os desafios? A OMS destaca os esforços persistentes da indústria do tabaco para influenciar políticas de saúde em sua própria vantagem. Suporte financeiro e técnico estão nas jogadas das empresas para crescerem.

• 🔢 Em números. O relatório global destaca que 1,25 bilhão de pessoas com 15 anos ou mais usaram tabaco em 2022, em comparação com 1,36 bilhão em 2000. Projeções indicam uma queda adicional para cerca de 1,2 bilhão até 2030, apesar do aumento populacional.

Mesmo com o progresso… Regiões como Sudeste Asiático e Europa ainda enfrentam desafios, com aproximadamente um quarto da população sendo fumante. Algumas nações, como Egito, Jordânia e Indonésia, observam um aumento no uso de tabaco. 🚬

O relatório também destaca a necessidade de medidas de controle sobre o vaping e o número de pelo menos 362 milhões de adultos utilizando produtos de tabaco sem fumaça em todo o mundo. São números relevantes e que merecem nossa atenção 👀.

Esse alivia a dor sem viciar

📈Antes de tudo, por que essa notícia é relevante? Vamos te contextualizar: os EUA vivem uma tenebrosa crise de opioides, caracterizada pelo uso excessivo e dependência de medicamentos para dor, heroína e fentanil sintético. Números: somente em 2019, aproximadamente 70.630 pessoas morreram por overdose de drogas, e 70% dessas mortes envolveram opioides.

Agora vamos à história de hoje. A Vertex Farmacêutica divulgou resultados positivos do estudo para seu novo analgésico não opioide — o VX-548. 

📉 O medicamento reduziu a dor aguda moderada a grave, um sinal de que pode ser o primeiro de uma nova classe de analgésicos. 

• Detalhe: a droga não funcionou melhor do que um opioide popular, mas é uma forte alternativa aos opioides viciantes. 

⚙️ Como ele não irá viciar? Um mecanismo diferente… O VX-548 bloqueia o fluxo de sódio através de um canal chamado NaV1.8, que desempenha um papel na transmissão de sinais de dor ao cérebro. A droga, em outras palavras, atua bloqueando ou diminuindo a dor na fonte antes que ela chegue ao cérebro e crie a sensação de dor.

A Vertex divulgou os resultados em um comunicado à imprensa, não em uma revista médica revisada por pares. Todavia, afirmou que o estudo será publicado em uma revista ainda em 2024.

Quer fazer mais exercícios? Deixe seu cônjuge para trás

 Temos uma dica interessante: se vocês, casais mais vividos, estão buscando aquele impulso extra na saúde, talvez seja hora de considerar a prática individual de exercícios.

🔎 Uma pesquisa. Feita pela Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, analisou 240 pessoas entre 54 e 72 anos durante 12 semanas. 

A descoberta? Casais que malham juntos, na verdade, são menos ativos 😯. Isso mesmo, pessoal! A galera solteira tá batendo recordes enquanto os casais parecem estar deixando a peteca cair. 📉

Os números. Dois rastreadores de condicionamento físico mostraram que quem se exercita solo atinge contagens de passos mais altas e atinge as metas diárias de 10.000 a 15.000 passos com mais frequência do que os parceiros de treino.

Claro, a ciência sempre gosta de bagunçar um pouco as coisas 🥴. Quero lembrar que estudos anteriores já sugeriram que se exercitar com outras pessoas pode tornar o treino mais divertido e adicionar aquela pitada extra de responsabilidade e motivação. Ok.

Mas a turma da pesquisa atual tem uma teoria: os níveis mais baixos de atividade para casais que se exercitam juntos estão ligados a hábitos e rotinas bem estabelecidos. Traduzindo: estabelecer a meta de 10 mil passos diários é mais fácil quando você é o comandante da sua jornada. 😉

Então, para os mais experientes que querem manter o ritmo, o recado parece ser: às vezes, é melhor dançar cada um na sua pista. Fica a dica, pessoal.

A ciência descobriu a velocidade com que envelhecemos

AINDA SOBRE CIÊNCIA

Agora, o truque é desacelerar… 

Você já parou para pensar se é possível impedir algo inevitável para todos os seres humanos? 💭🤔

Nessa jornada pelo mundo da longevidade e do envelhecimento saudável, pesquisas revelam que nossos hábitos e rotinas, desde o que comemos até com quem compartilhamos nosso tempo, moldam nossa caminhada natural rumo ao envelhecimento 🚶‍♂️.

👩‍🔬 A ciência é a partitura que nos guia, pois ela busca desvendar a biologia básica do envelhecimento e criar intervenções para desacelerar esse processo. O Laboratório de Longevidade Humana da Universidade Northwestern está na vanguarda dessa pesquisa, recrutando participantes para testar maneiras de retardar a taxa de envelhecimento.

🧪 A visita ao laboratório. Imagine entrar em um laboratório que se assemelha mais a um spa do que a um consultório médico. Os testes vão além do físico anual, explorando desde a composição corporal, até a função cognitiva e olfativa. O teste GrimAge, por exemplo, revela a idade biológica, proporcionando uma visão única sobre o envelhecimento.

• Como desacelerar o relógio biológico? ⏳ A esperança reside na maleabilidade da idade biológica. Podemos retardar nossa taxa de envelhecimento fazendo mudanças no estilo de vida. É preciso realizar desde testes de estresse, até estudos em pessoas com HIV crônico, que tendem a envelhecer num ritmo acelerado. 

💰 Investimentos. Financiamento e atenção global, com exemplo da X-PRIZE, oferecendo US$101 milhões para avanços que suportem a longevidade saudável. Diversos grupos competem nessa corrida, de novas drogas a dispositivos inovadores.

As lacunas sobre uma longevidade saudável também incluem problemas sociais e financeiros. Os investimentos podem ajudar nessa espécie de “democratização ao envelhecimento”.

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