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Covid pode encolher tumores
💨 Vaping afeta vasos sanguíneos e oxigênio;🍺 Ela bebia socialmente, mas se deu mal...🚬 O câncer de pulmão em mulheres;

☕️ Ótima terça-feira! O homem que mais viveu não é aquele que completou mais anos, mas aquele que experimentou a vida com mais intensidade.
Destaques da 399º edição:
💨 Vaping afeta vasos sanguíneos e oxigênio;
🍺 Ela bebia socialmente, mas se deu mal…
🚬 O câncer de pulmão em mulheres;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Covid pode encolher tumores cancerígenos

(Reprodução: Matt Chase)
E se algo tão devastador quanto a Covid-19 pudesse ter um efeito positivo inesperado? Pesquisadores descobriram que infecções graves pelo vírus podem levar o sistema imunológico a produzir células específicas que atacam tumores cancerígenos. Esses monócitos "reprogramados" foram capazes de encolher tumores em estudos com camundongos, trazendo novas esperanças para o tratamento de cânceres avançados.
🔎 O estudo, liderado por cientistas da Universidade Northwestern, revelou que esses monócitos são ativados por uma sequência específica do RNA do vírus. Diferente das células T, frequentemente usadas em imunoterapias, essas novas células conseguem atingir tumores difíceis de tratar. Em testes, tumores de pulmão, mama e cólon regrediram após o tratamento simulado.
Apesar dos resultados promissores, os cientistas alertam: isso não significa que buscar infecção por Covid seja uma solução. A pesquisa ainda está em fase inicial e não foi testada em humanos. O foco agora é explorar como esses mecanismos podem ser transformados em terapias seguras.
🙏 Mais do que um estudo sobre câncer, ele abre portas para compreender como nossas defesas podem ser treinadas para combater múltiplas ameaças, gerando novas possibilidades para a medicina do futuro.
Vaping afeta vasos sanguíneos e oxigênio, diz novo estudo

(Reprodução: McCausland)
Vaping tem sido promovido como uma alternativa menos prejudicial ao cigarro, mas um estudo recente revelou que seus efeitos negativos na circulação sanguínea são imediatos. A pesquisa, conduzida pela Universidade da Pensilvânia, mostrou redução significativa no fluxo sanguíneo e na saturação de oxigênio, mesmo em cigarros eletrônicos sem nicotina.
😮💨 Durante o estudo, participantes passaram por exames de ressonância magnética antes e após fumar ou vaporizar, destacando impactos agudos nos vasos sanguíneos e na oxigenação corporal. Especialistas alertam que os danos imediatos podem levar a complicações vasculares a longo prazo.
Embora os cigarros eletrônicos contenham menos toxinas que os tradicionais, os componentes químicos presentes ainda prejudicam a função vascular. O estudo também reforça que a ausência de nicotina não elimina os riscos associados ao vaping.
Os resultados ressaltam a necessidade de regulamentações mais rígidas e incentivam o público a reconsiderar o uso desses dispositivos. O recado dos especialistas é claro: evitar tanto o fumo quanto o vaping é o caminho mais seguro para a saúde 🚭.
Ela não tinha ideia de que beber socialmente prejudicaria seu fígado aos 31 anos

(Reprodução: Getty Images)
Bebida social, risadas entre amigos, uma taça aqui, outra ali. Parece inofensivo, não? Mas a história de uma mulher aos 31 anos mostra como essa rotina dita como "normal" pode esconder riscos sérios para a saúde 📉.
Após se tornar mãe, a jornalista Hazel Martin buscou ajuda médica por causa de um cansaço persistente. Exames de sangue revelaram algo assustador: fibrose hepática grave — Hazel tinha várias cicatrizes no fígado relacionadas ao álcool. O diagnóstico veio como um choque — afinal, ela não bebia todos os dias, nunca sozinha, e considerava o álcool apenas parte da vida social.
🍻 O perigo do binge drinking
O que é? Consumo excessivo de álcool em uma única ocasião. No Reino Unido, é o equivalente a seis ou mais unidades para mulheres (duas taças grandes de vinho).
O impacto: pesquisadores da University College London descobriram que o binge drinking pode ser até quatro vezes mais prejudicial ao fígado do que o consumo regular de pequenas doses.
Essa prática, comum entre jovens, pode parecer inofensiva no momento, mas os efeitos se acumulam. E a cultura de "beber para se divertir" ainda reforça a ideia de que tudo bem exagerar de vez em quando.
Um futuro sem álcool: histórias de superação
Após meses de abstinência total, exames mostraram que a fibrose no fígado da mulher havia regredido para níveis normais. O corte do álcool foi transformador, mas não sem desafios.
Cuidar do fígado é mais do que uma decisão médica – é um movimento por saúde e equilíbrio. Afinal, "social" não deveria significar "perigoso".
O câncer de pulmão em mulheres jovens e não fumantes

(Reprodução: Manuel Orbegozo/Reuters)
Nos últimos anos, uma tendência preocupante surgiu nos Estados Unidos: mulheres jovens e de meia-idade estão sendo diagnosticadas com câncer de pulmão em taxas mais altas do que os homens. E o mais surpreendente? Muitas dessas mulheres nunca fumaram 🚭.
📈 Os números por trás da realidade. Pesquisas mostram que cerca de 20% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em pessoas que nunca fumaram. Entre essas, aproximadamente dois terços são mulheres. Nos últimos 42 anos, os diagnósticos de câncer de pulmão em mulheres aumentaram 84%, enquanto caíram 36% entre os homens.
Mutações genéticas: um vilão oculto? Especialistas apontam para mutações genéticas, como a do gene EGFR (fator de crescimento epidérmico), como um possível culpado. Essa mutação está ligada ao crescimento descontrolado de células que pode levar ao câncer. Em mulheres, especialmente asiáticas, as mutações do EGFR são mais frequentes.
Casos chocantes, mas inspiradores. Jhalene Mundin, uma enfermeira de 36 anos e mãe de dois filhos, recebeu o diagnóstico de câncer de pulmão em estágio IV, mesmo nunca tendo fumado. Ela descobriu a doença por acaso, após um raio-X indicar uma massa em seus pulmões. Mundin agora luta para criar conscientização sobre a necessidade de exames preventivos direcionados.
Por que estamos vendo mais casos?
A poluição do ar, a exposição ao radônio e o fumo passivo são fatores ambientais em potencial. Mas, para muitos especialistas, as mutações genéticas são as principais suspeitas.
Câncer de pulmão: o diagnóstico ainda é tarde demais
O maior desafio no combate ao câncer de pulmão é que, em muitos casos, ele só é identificado em estágios avançados. Para mulheres jovens e saudáveis, isso pode significar uma batalha inesperada contra uma doença devastadora.
O que pode ser feito?
Aumentar os investimentos em pesquisas, como defendia Susan Wojcicki, ex-CEO do YouTube e vítima do câncer de pulmão, é essencial. Desenvolver exames específicos para grupos de risco, como pessoas com mutações genéticas, também pode salvar vidas.
O câncer de pulmão já não é mais apenas uma "doença de fumantes". É hora de repensar os esforços de conscientização e diagnóstico.