Controle sobre Zolpidem

🤖 IA e uma nova descoberta; 📺 Venda de remédios na TV; 📈 AstraZeneca;

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Caminho de volta!

☕️ Bom dia! Não importa o quão longe você esteja de si mesmo, sempre há um caminho de volta. Você já sabe quem você é e como cumprir seu destino.

Destaques da 318º edição: 

  • 🤖 IA e uma nova descoberta;

  • 📺 Venda de remédios na TV;

  • 📈 AstraZeneca;;

Anvisa Intensifica Controle sobre Zolpidem

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu aumentar o controle sobre a prescrição e venda do zolpidem, um medicamento amplamente utilizado para tratar a insônia. A decisão veio após relatos alarmantes de pacientes consumindo até 300 comprimidos por dia, o que despertou preocupações significativas sobre abuso e dependência. 💊

  • O zolpidem, conhecido comercialmente por diversos nomes, é um hipnótico de curta duração indicado para o tratamento de curto prazo da insônia. Pacientes relatam consumir doses extremamente altas, muitas vezes sem orientação, expondo-se a graves riscos à saúde, incluindo dependência, efeitos colaterais severos e overdoses potencialmente fatais.

O que a Anvisa tem feito? Em resposta a essa situação preocupante, a Anvisa decidiu implementar medidas mais rigorosas para controlar a distribuição e o uso do zolpidem. As novas diretrizes incluem a exigência de receitas médicas mais detalhadas e controladas, bem como o aumento da fiscalização nas farmácias. Estas ações têm como objetivo reduzir o acesso fácil ao medicamento e garantir que seja utilizado apenas sob supervisão médica estrita. 👀

😷 Impactos na saúde. Especialistas em saúde pública apoiam as novas medidas, ressaltando a importância de um uso mais consciente e controlado do zolpidem. Embora seja um medicamento eficaz quando usado corretamente, seu potencial para abuso e dependência torna crucial a implementação de controles mais rígidos. Médicos e farmacêuticos também serão orientados a educar melhor os pacientes sobre os riscos associados ao uso inadequado deste hipnótico.

A decisão da Anvisa reflete uma preocupação crescente com a saúde e segurança dos pacientes, pois especialistas dizem que o uso descontrolado promove vícios de cada vez utilizar em maior quantidade. O uso consciente e responsável de medicamentos é fundamental para garantir tratamentos eficazes e seguros.

Os 2 únicos países que permitem propaganda na TV de remédios vendidos com receita

(Reprodução: Jason Hoffman)

Anúncios de medicamentos para obesidade, depressão, diabetes e muitos outros problemas de saúde são comuns nos EUA — em 2022, as empresas farmacêuticas gastaram US$1,68 bilhão para promover os 10 remédios mais anunciados.

Essa prática é permitida apenas nos Estados Unidos e na Nova Zelândia. No resto do mundo, a publicidade direta ao consumidor de medicamentos que precisam de receita médica é proibida 🚫. Nos EUA, essa permissão começou na década de 1990, quando a FDA relaxou as regras.

Por que isso é Problema? 🤔 Críticos argumentam que esses anúncios aumentam a demanda por medicamentos caros e frequentemente desnecessários, elevando os custos da saúde. Médicos relatam que pacientes chegam ao consultório decididos a obter medicamentos específicos influenciados pela propaganda, complicando a relação médico-paciente.

O lado positivo: Defensores dizem que a propaganda educa os consumidores sobre doenças e tratamentos, permitindo que tomem decisões mais informadas. Eles acreditam que isso pode levar a diagnósticos e tratamentos precoces, além de promover a concorrência no mercado farmacêutico.

Na Nova Zelândia, os anúncios precisam de aprovação prévia do Ministério da Saúde, garantindo precisão e equilíbrio nas informações. O governo também negocia preços dos medicamentos, tornando-os mais acessíveis e diminuindo a necessidade de marketing agressivo.

A polêmica sobre a publicidade de medicamentos com receita médica continua. Enquanto uns veem benefícios educativos, outros acreditam que apenas inflaciona os custos de saúde sem melhorar a qualidade de vida dos pacientes. E vocês, o que acham?

Médicos que usam IA descobriram que pode ser desnecessário interromper os medicamentos para diabetes antes da cirurgia

(Reprodução: Amelia Kinsinger)

Antes da notícia completa, vamos contextualizar… ⏳ Por quase um ano, muitos hospitais seguiram a orientação da Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA), emitida em junho passado, para suspender uma dose de certos medicamentos para diabetes antes de cirurgias devido a preocupações com possíveis complicações de saúde. No entanto, um novo estudo divulgado na terça-feira sugere que essa suspensão pode não ser sempre necessária.

🔎 O estudo, publicado no Journal of Diabetes, Obesity, and Metabolism, descobriu que a administração de agonistas do GLP-1 (glucagon-like peptide-1) na semana de uma cirurgia eletiva não aumentou os riscos de pelo menos seis complicações peri e pós-cirúrgicas, incluindo gastroparesia, insuficiência respiratória e morte.

  •  A orientação original da ASA não diferenciava entre pacientes que usavam os medicamentos para diabetes ou perda de peso, mas o estudo focou apenas nos pacientes com diabetes.

  • A interrupção desses medicamentos pode levar a um pior controle da glicemia e sintomas negativos, por isso a importância de verificar essas orientações.

Usando IA 🤖, o estudo comparou registros de pacientes que continuaram e que interromperam o uso de GLP-1s antes de cirurgias. A IA ajudou a categorizar e comparar pacientes com perfis de risco semelhantes, permitindo uma análise mais precisa.

Os pesquisadores analisaram dados de mais de 130 milhões de registros anônimos e focaram em nove tipos de cirurgias eletivas comuns que requerem anestesia geral. Não foi encontrado aumento no risco de complicações entre os pacientes que usaram GLP-1s em comparação com aqueles que não usaram.

Eles concluíram que muitos pacientes revelam o uso de GLP-1s apenas no exame pré-operatório, levando os hospitais a adiar ou cancelar procedimentos seguindo a orientação da ASA 🤷🏻‍♂️.No entanto, se não houver ganho de segurança, essa prática pode estar apenas criando problemas desnecessários para o sistema de saúde.

📌 O estudo sugere que médicos podem ser mais criteriosos ao decidir quais pacientes devem interromper o uso de GLP-1s antes de cirurgias, evitando complicações desnecessárias e garantindo um melhor controle da glicemia.

Como a AstraZeneca está compensando o declínio nas vendas da Covid-19?

(Reprodução: Erin Schaff)

Apesar de uma esperada queda nas vendas de produtos relacionados à Covid-19, a gigante farmacêutica AstraZeneca apresentou um aumento de 19% na receita no último trimestre, alcançando US$12,7 bilhões. 🤑

Em 2023, os executivos da AstraZeneca, uma das 10 maiores empresas farmacêuticas do mundo em termos de receita, se prepararam para uma diminuição nas vendas de seus produtos para Covid, como a vacina Vaxzevria e as terapias com anticorpos Evusheld e sipavibart (em desenvolvimento).

  • As vendas realmente caíram drasticamente: a receita global da Vaxzevria caiu 99%, para US$11 milhões, e as vendas mundiais do Evusheld caíram 86%, para US$312 milhões.

Para compensar essa queda, a AstraZeneca estabeleceu metas ousadas, como iniciar 30 ensaios clínicos de Fase 3 até o final de 2023 e lançar 15 novos medicamentos até 2030 😰. No entanto, a empresa conseguiu iniciar 27 ensaios clínicos em 2023, um pouco abaixo do objetivo.

🚀 Outra estratégia pós-pandemia foi concentrar-se na terapia com anticorpos Evusheld, destinada a tratar pacientes imunocomprometidos com Covid. No entanto, as vendas do Evusheld caíram drasticamente entre 2023 e 2024, gerando apenas US$2 milhões no primeiro trimestre de 2024, comparado a US$127 milhões no mesmo período de 2023.

A AstraZeneca teve sucesso em trazer novas terapias ao mercado. Em fevereiro, a FDA aprovou o Tagrisso para tratar câncer de pulmão de células não pequenas, e em março, aprovou o Ultomiris para uma doença autoimune rara.

Mesmo com algumas metas não alcançadas, a AstraZeneca teve um início de 2024 muito forte 📈, com crescimento em áreas como oncologia, doenças metabólicas e respiratórias, reforçando seu foco nessas categorias para impulsionar o crescimento futuro.

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