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Como é a vacina contra o câncer?
📈 Novos cursos de medicina; 🐖 Ainda existe esperança; 🤕 Como é viver com a pior dor do mundo?
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☕️ Bom dia! Em apenas três palavras é possível resumir tudo sobre a vida: ela continua.
Destaques da 326º edição:
📈 Novos cursos de medicina;
🇬🇧 Como é a vacina contra o câncer?
🐖 Ainda existe esperança;
Como funciona a vacina contra câncer que será testada no Reino Unido
O aumento do número de casos de câncer no mundo trouxe uma grande inovação. Com ela, milhares de pacientes com câncer no Reino Unido terão acesso a ensaios clínicos para um novo tratamento com vacinas personalizadas. Até agora, 30 hospitais aderiram à Plataforma de Lançamento de Vacinas contra o Câncer, destinada a conectar pacientes a esses testes inovadores.
As vacinas usam a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), a mesma das vacinas contra a Covid-19, e têm como objetivo treinar o sistema imunológico para reconhecer e destruir células cancerígenas, reduzindo o risco de recidiva.
Os ensaios clínicos também incluirão pacientes da Alemanha, Bélgica, Espanha e Suécia, que receberão até 15 doses da vacina personalizada. 🔬 O primeiro paciente a ser tratado com uma vacina personalizada contra o câncer de cólon na Inglaterra tem 55 anos. Após cirurgia e quimioterapia, ele recebeu a vacina no Hospital Queen Elizabeth, em Birmingham.
Recentemente, um paciente em Londres recebeu uma vacina de mRNA contra o melanoma, a forma mais mortal de câncer de pele, criada pela Moderna.
Tanto a Moderna quanto BioNTech, estão realizando testes com vacinas de mRNA contra vários tipos de tumores, incluindo câncer de pulmão, mama e bexiga.
Como funciona? A vacina personalizada é desenvolvida a partir de amostras do tumor do paciente, identificando mutações específicas para criar uma vacina de mRNA que instruirá as células do paciente a produzir proteínas exclusivas das células cancerígenas. Isso ajuda o sistema imunológico a localizar e destruir as células cancerígenas restantes, aumentando as chances de cura.
Essa tecnologia é vista como uma nova era no tratamento do câncer, oferecendo esperança para reduzir o risco de recidiva. Embora ainda em fase experimental, as vacinas de mRNA contra o câncer têm potencial para causar menos efeitos colaterais do que a quimioterapia convencional.
Como é viver com a 'Pior Dor do Mundo'?
Aos 16 anos, Carolina Arruda, estudante de veterinária, começou a sofrer de dores de cabeça intensas e frequentes. Inicialmente, essas dores foram atribuídas a sequelas de uma infecção por dengue, mas rapidamente se tornaram tão severas e frequentes que Carolina buscou ajuda de diversos médicos. Após quatro anos de consultas e exames, foi diagnosticada com neuralgia do trigêmeo, uma condição conhecida por causar uma das piores dores do mundo.
🧠 A neuralgia do trigêmeo ocorre quando o nervo trigêmeo, que é responsável pela sensibilidade do rosto, é comprimido, resultando em episódios de dor aguda e severa. Essas crises podem acontecer várias vezes ao dia e, embora durem apenas segundos ou minutos, a intensidade da dor é tão debilitante que impede o paciente de realizar atividades cotidianas.
Carolina passou por três cirurgias na tentativa de aliviar a compressão do nervo. A última intervenção deixou o lado direito de seu rosto paralisado. Com essa falta de sucesso, se completam 11 anos convivendo com a dor e tomando morfina juntamente com outros medicamentos fortes todos os dias.
Muitos enfrentam pensamentos suicidas devido à dor intensa. Para isso o serviços de apoio como o Centro de Valorização da Vida (CVV) estão disponíveis para oferecer suporte.
A neuralgia do trigêmeo é mais comum em idosos devido à degeneração dos vasos sanguíneos, mas também pode afetar pessoas mais jovens devido a outras causas, como tumores ou esclerose múltipla. No Brasil, estima-se que cinco em cada 100 mil pessoas tenham essa doença, sendo mais prevalente em mulheres.
O tratamento visa controlar as crises de dor, geralmente com medicamentos e, em alguns casos, cirurgia. Embora não haja cura, o manejo adequado pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
STF determina que abertura de novos cursos de medicina siga edital do Mais Médicos
Em uma decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a abertura de novos cursos de Medicina deve seguir os critérios estabelecidos pela Lei dos Mais Médicos. O julgamento, realizado no plenário virtual, terminou na noite desta terça-feira, com a prevalência do voto do relator, ministro Gilmar Mendes.
A lei, que é uma política pública federal vigente, exige que a autorização para o funcionamento de cursos de Medicina em instituições privadas seja precedida de um chamamento público, assegurando que as novas vagas sejam direcionadas para regiões com déficit de médicos e que possuem infraestrutura adequada para a formação prática dos alunos 🥼.
✍🏼 Um concurso. Segundo a decisão do STF, a participação das faculdades interessadas na abertura de novos cursos se dará por meio de um processo de inscrição em um concurso público. Esse processo será validado pelo governo federal, que dará prioridade às regiões carentes em termos de profissionais médicos.
A Lei dos Mais Médicos, sancionada em 2013, busca aumentar a presença de médicos em regiões menos assistidas e melhorar a formação desses profissionais. A decisão do STF reflete a importância de manter um controle rigoroso sobre a abertura de novos cursos, para evitar a proliferação de instituições que não cumpram com os requisitos de qualidade necessários. A decisão beneficia não só os estudantes, mas também a população dessas regiões 🏥.
A esperança permanece forte após a morte de paciente transplantado de rim de porco
Apesar da morte do primeiro paciente a receber um transplante de rim de porco para humano, a equipe médica mantém a esperança no futuro desses procedimentos. 🧬 Trouxemos aqui que em 16 de março, o Hospital Geral de Massachusetts (MGH) realizou o primeiro transplante bem-sucedido de rim de porco para humano, usando um órgão geneticamente modificado pela eGenesis.
Relembrando: Rick Slayman, de 62 anos, que sofria de doença renal terminal, passou por uma cirurgia de xenotransplante de quatro horas.
A cirurgia foi bem-sucedida, com o rim começando a funcionar imediatamente.
Ele faleceu em 7 de maio devido a problemas cardiovasculares, 51 dias após o procedimento.
O diretor médico do programa de transplante de rim do MGH, destacou que a nova função renal de Slayman estava normal no dia de sua morte, por isso a esperança continua grande.
🐖 Embora o xenotransplante não possa ser amplamente usado por enquanto, ele representa uma esperança significativa para pacientes com falência de órgãos. A Fundação Nacional do Rim, enfatiza que essa técnica deve ser oferecida a quem esgotou as opções atuais de transplante e enfrenta dificuldades com a diálise.
A equipe do MGH continua a analisar amostras de pesquisa para entender melhor a resposta imunológica e a função renal de Slayman. Futuramente, a eGenesis planeja mais cirurgias e um ensaio clínico com a FDA. A própria eGenesis, acredita que há um caminho promissor para esses pacientes, trazendo esperança imediata para o futuro dos transplantes de órgãos.
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