Cocaína rosa

🔥 Dando Tilt no câncer;🚫 O fim do termômetro de mercúrio; 🔎 Esses medicamentos antigos são melhores;

☕️ Quartou! Perdoe a si mesmo pelas escolhas que fez quando não sabia que havia caminhos melhores. 

Destaques da 373º edição: 

🔥 Dando Tilt no câncer;

🚫 O fim do termômetro de mercúrio; 

🔎 Esses medicamentos antigos são melhores;

🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Cocaína rosa: droga assombra Europa e pode chegar ao Brasil

Em meio às luzes e aos sons das festas europeias, uma droga de aparência vibrante está ganhando destaque: a cocaína rosa, que atrai principalmente os jovens. 

  • Apesar do nome, a cocaína rosa não contém necessariamente cocaína, mas é uma mistura imprevisível de drogas sintéticas, como MDMA, cetamina e 2C-B. 

📈 Seu consumo está diretamente ligado a um número alarmante de mortes por overdose, especialmente em locais como Ibiza e Reino Unido.

Além de seus efeitos alucinógenos. A cor e a ideia de ser uma “droga personalizada” aumentam seu apelo entre os jovens. Contudo, a composição química instável eleva os riscos, já que os usuários nunca sabem ao certo o que estão consumindo. A presença de cetamina, por exemplo, pode levar à inconsciência e dificuldade respiratória — transformando o que seria uma noite de diversão em um pesadelo potencialmente mortal.

💸 A cocaína rosa é comercializada como um produto de luxo, com preços que chegam a US$ 100 por grama, o que a torna ainda mais atraente para determinados grupos sociais. Isso reflete uma perigosa tendência de glamourização, muitas vezes impulsionada pelas redes sociais.

🤷 E ninguém faz nada? Organizações de saúde pública estão intensificando os esforços para promover serviços de verificação de drogas e campanhas de conscientização. A estética sedutora da cocaína rosa não deve mascarar seus riscos devastadores.

'Tilt no câncer': nova técnica brasileira que 'sobrecarrega' célula cancerígena 

(Reprodução: Giphy)

Imagine usar o próprio crescimento descontrolado de uma célula cancerígena contra ela. Essa é a base de uma descoberta feita pelo biomédico brasileiro Matheus Henrique Dias. 

Foco na solução, e não no problema. Ao invés de tentar parar a reprodução das células do câncer, como fazem os tratamentos convencionais, Dias descobriu uma forma de estimular as células até que elas “entrem em tilt” e morram por sobrecarga. 

  • 🔎 Essa abordagem inovadora está prestes a ser testada em pacientes na Europa, com foco inicial no câncer colorretal — o segundo mais comum no Brasil.

A pesquisa começou quase como um “acidente de laboratório”. Durante estudos sobre a divisão celular, Dias notou que, ao estimular as células além de seus limites, elas não conseguiam mais se multiplicar adequadamente, levando à sua autodestruição. A técnica combina dois medicamentos que sobrecarregam as células e impedem que elas se recuperem, resultando em sua morte.

Mais precisão. Diferente da quimioterapia e da radioterapia, que atacam tanto células cancerígenas quanto saudáveis, essa nova abordagem é mais precisa e com menos efeitos colaterais. Além disso, as células cancerosas têm menor chance de desenvolver resistência ao tratamento, um problema comum nos métodos atuais. 

🔮 Futuro. Esse avanço representa um passo importante na luta contra o câncer, trazendo uma nova perspectiva para um dos maiores desafios da medicina moderna.

Medicamentos antigos para enxaqueca são mais eficazes do que opções recentes, sugere estudo

Um novo estudo indica que os triptanos (medicamentos mais antigos para enxaqueca) são mais eficazes no alívio da dor em comparação com drogas mais recentes e caras. Pesquisadores realizaram uma meta-análise, analisando 137 ensaios clínicos com quase 90.000 participantes, comparando tratamentos para crises de enxaqueca.

  • Eletriptano foi o mais eficaz em eliminar a dor após duas horas, seguido por rizatriptano, sumatriptano e zolmitriptano.

💊 Os triptanos funcionam contraindo os vasos sanguíneos e bloqueando os sinais de dor, o que alivia os sintomas da enxaqueca. No entanto, apesar de sua eficácia, o uso de triptanos ainda é subutilizado. O estudo enfatiza a necessidade de atualizar as diretrizes clínicas, pois nem todos os triptanos têm a mesma eficácia.

☝️ Esses resultados podem guiar as futuras recomendações de tratamento para enxaqueca, destacando que triptanos continuam sendo uma opção viável, mesmo com a disponibilidade de medicamentos mais novos, como lasmiditan e ubrogepant.

🔎Medicamentos mais antigos, como os triptanos, ainda podem ser mais eficazes do que opções mais recentes. O estudo desafia suposições prévias: na enxaqueca, a percepção de que tratamentos mais novos seriam superiores aos antigos.

O fim de uma era: Anvisa proíbe medidor de pressão e termômetro com coluna de mercúrio

A partir desta semana, termômetros e medidores de pressão com coluna de mercúrio estão proibidos no Brasil. A decisão, publicada pela Anvisa no Diário Oficial da União, visa eliminar o uso desses dispositivos em serviços de saúde, restringindo sua fabricação, importação e comercialização no país. 

  • Embora sejam amplamente utilizados para medir temperatura e pressão arterial, esses equipamentos, que contêm mercúrio, representam um risco ambiental se descartados de maneira inadequada.

👀 Detalhes. A infração pode acarretar penalidades civis e administrativas. No entanto, o uso em pesquisas e para calibração de instrumentos permanece permitido.

🌎 Um contexto. O Brasil é signatário da Convenção de Minamata, firmada em 2013, que visa reduzir o uso de mercúrio globalmente. Embora os termômetros e esfigmomanômetros com mercúrio não representem perigo direto aos usuários, o metal é extremamente tóxico para o meio ambiente quando descartado incorretamente.  

A Anvisa também destacou que já existem alternativas seguras e amplamente disponíveis no mercado, como termômetros e medidores de pressão digitais, que oferecem a mesma precisão e são ambientalmente mais sustentáveis.

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