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Castração química no Brasil
⚠️ A ciência flertando com o perigo? 🧬 Novo gene ligado ao CA de mama;🥗 Recomendações alimentares para 2025;

☕️ Ótima terça! Você tem tudo a ganhar ao acreditar em você mas pede tempo duvidando de si.
Destaques da 408º edição (além do título de hoje):
⚠️ A ciência flertando com o perigo?
🧬 Novo gene ligado ao CA de mama;
🥗 Recomendações alimentares para 2025;
🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Castração química no Brasil: funciona?

(Reprodução: Economic Times)
O Brasil esquentou os debates nesta semana com a aprovação, pela Câmara dos Deputados, de um projeto que prevê a castração química para pedófilos condenados. O texto agora segue para o Senado e já divide opiniões. Será que é a solução que o país precisa ou apenas um paliativo?
Primeiro, vamos começar com o básico: o que é castração química?
Apesar do nome impactante, não tem nada a ver com cirurgia. A castração química é feita com medicamentos que reduzem os níveis de testosterona — o hormônio ligado ao desejo sexual. A ideia é que, com a libido mais baixa, diminua também a chance de reincidência nos crimes.
🤔 Funciona mesmo?
A relação entre desejo sexual e violência sexual é bem mais complicada do que parece. Especialistas apontam que:
A pedofilia é um transtorno psiquiátrico, então só diminuir a libido pode não resolver o problema.
Não há estudos conclusivos mostrando que a castração química reduz a reincidência criminal.
Países onde o método é legal: Polônia, Paquistão, República Tcheca, Coreia do Sul, Estônia, Moldávia e Canadá.
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As recomendações alimentares para 2025

As recomendações alimentares para 2025 estão prontas, e as grandes estrelas são… as leguminosas — feijão, lentilha, grão-de-bico — elas estão prontas para roubar o lugar da carne vermelha no seu prato.
Menos carne é mais saúde.
Os especialistas estão mandando um recado claro: pega leve na carne vermelha e nas gorduras saturadas. O motivo? O consumo excessivo está ligado a doenças como:
Diabetes tipo 2;
Obesidade;
Problemas cardíacos;
Mas não precisa viver só de feijão com arroz (embora seja delicioso). A dica é encher o prato com frutas, legumes e verduras. Quanto mais colorido, mais nutritivo e divertido fica o prato.

"vida espelhada": a ciência flertando com o perigo?

(Reprodução: Israel Vargas)
Lembra daquele filme O Homem Duplicado? Pois é, a ficção pode estar virando realidade — e, dessa vez, o final não parece muito feliz. Cientistas estão soando o alarme e pedindo a proibição da criação da chamada "vida espelhada" — que pode trazer consequências assustadoras, como um potencial evento de extinção em massa.
Calma, respira, e vamos entender essa história melhor…
O que é "vida espelhada"?
Hoje, a vida na Terra funciona com moléculas “destras”. A “vida espelhada” seria, literalmente, o inverso: organismos construídos com moléculas “canhotas”.
📈 Por que isso importa? Nosso corpo (e de qualquer ser vivo que você imaginar) só reconhece as moléculas destras. Agora imagine uma bactéria ou vírus “canhoto” que nosso sistema imunológico não consegue nem perceber. É aí que mora o perigo.
🤔 Por que criar algo assim? A ideia parecia promissora: usar essas moléculas espelhadas para criar medicamentos mais resistentes, já que elas seriam mais difíceis de serem degradadas pelo organismo.
Mas, como diz o ditado, de boas intenções...
Se a "vida espelhada" escapasse para o ambiente, o estrago seria inimaginável:
Epidemias globais: humanos, animais e plantas desprotegidos contra essas novas formas de vida.
Colapso ambiental: bactérias espelhadas poderiam dominar os ecossistemas, rompendo cadeias alimentares.
Mutações imprevisíveis: com o tempo, esses organismos poderiam evoluir e trazer novos problemas ainda mais difíceis de conter.
Parece coisa de filme, mas é a ciência alertando para os riscos reais. A comunidade científica está pedindo regulamentações globais rigorosas para impedir que essa tecnologia avance antes de entendermos completamente seus riscos.
Gene ligado ao risco de disseminação do câncer de mama é identificado

(Reprodução: Michael Hanschke/picture alliance)
Cientistas acabaram de identificar um gene que pode ser a chave para entender por que o câncer de mama se espalha (a temida metástase). A descoberta pode revolucionar os tratamentos.
O culpado da vez: PCSK9.
Ele normalmente é associado ao aumento do colesterol. Pesquisadores descobriram que uma variante desse gene está diretamente ligada ao risco de metástase.
Os cientistas analisaram o DNA de pacientes com câncer de mama e encontraram a variante do PCSK9 associada a tumores mais agressivos.
Para testar, injetaram essa versão do gene em ratinhos. O resultado? Tumores que crescem mais rápido e se espalham mais facilmente.
A notícia boa? Já existe um anticorpo aprovado para tratar colesterol alto que também pode bloquear a ação desse gene.
Com essa descoberta, novos tratamentos e terapias preventivas estão no radar, especialmente para pacientes com predisposição genética.
Os cientistas acreditam que o PCSK9 é só a ponta do iceberg 🧊. Outros genes podem estar envolvidos na metástase de diferentes tipos de câncer, e o próximo passo é identificá-los para desenvolver ainda mais tratamentos.