Casos de câncer aumentarão 77%

Destaques da edição: 🦟 Isso pode ser o fim da dengue? 🐁 Fim dos testes em animais? 🛌 O sono e a demência;

🧬 Bom dia. Todos os dias não são iguais. Hoje, podemos estar cansados ​​demais para encontrar a paz, nebulosos demais para ter clareza, tristes demais para sermos sensatos. Mas o amanhã sempre é um novo dia onde as coisas mais incríveis podem acontecer. Boa leitura. 

Destaques da edição:

  • 🦟 Isso pode ser o fim da dengue?

  • 🐁 Fim dos testes em animais?

  • 🛌 O sono e a demência;

Nota do editor

Casos de câncer aumentarão 77% no mundo até 2050

🚨 Uma notícia alarmante. A OMS estima um aumento de 77% nos casos de câncer até 2050, com 15 milhões a mais em relação aos registrados em 2022 (20 milhões). Essa projeção, baseada em dados de 185 países, incluindo o Brasil, destaca o impacto do envelhecimento populacional, crescimento demográfico, obesidade e poluição como fatores contribuintes.

Em 2022, 10 tipos de câncer representaram dois terços dos novos casos e dos 9 milhões de óbitos relacionados à doença. 🚬 O câncer de pulmão liderou globalmente com 2,5 milhões de diagnósticos (12,4%); seguido pelo câncer de mama feminino (2,3 milhões, 11,6%); colorretal (1,9 milhão, 9,6%); próstata (1,5 milhão, 7,3%); estômago (970 mil, 4,9%).

🇧🇷 No Brasil, as três maiores incidências foram de próstata (102.519), mama feminino (94.728) e colorretal (60.118). A desigualdade no acesso a diagnóstico e tratamentos é um ponto de alerta da OMS. Falando nele, o nosso país poderá registrar cerca de 554 mil mortes causadas por câncer em 2050- um aumento de 98,6% em relação aos dois últimos anos, que eram 279 mil. 

  • A mortalidade em países com menor Índice de Desenvolvimento Humano praticamente dobrará até 2050 — esse aumento está relacionado ao crescimento populacional e à melhoria da expectativa de vida.

As condições desiguais refletem-se no acesso aos serviços oncológicos, com maior mortalidade em nações menos desenvolvidas. A OMS destaca a importância de lidar com desafios globais e intensificar esforços para tratar e prevenir o câncer, incluindo cuidados paliativos e redução de estigmas associados à doença.

😷 O motivo, é que a sobrevivência está mais associada ao diagnóstico e tratamento precoces. E o desafio será intensificado, enfatizando a importância de estratégias eficazes para combater doenças malignas globalmente enfatizando o alcance de minorias, e eliminando as desigualdades.

Aposta: mosquitos geneticamente modificados podem acabar com a dengue?

🦟 Que os mosquitos são uma irritação de verão e podem transmitir doenças perigosas, como a malária e a dengue, nós já sabemos… Mas, e se houvesse uma maneira de usá-los como armas biológicas contra insetos indesejados através da engenharia genética? 

📈 Qual a relevância aqui? Esse é um assunto importante frente a um aumento de 140% nos casos de morte por dengue no país em apenas uma semana, chegando a 36 óbitos, segundo o Ministério da Saúde.  

Em uma ilha remota, cientistas estão testando as armas biológicas. Mas como? 

Trocando os pesticidas tóxicos pela manipulações genéticas 🧬. O método envolve a introdução de genes modificados (identificados com um pó verde) para se acasalar com os mosquitos selvagens. Assim, os filhotes ficam incapazes de transmitir doenças, reduzindo drasticamente a população dos mosquitos selvagens. 

Se tudo der certo… em apenas algumas gerações, todos os mosquitos dessa espécie na ilha poderão ser imunes ao parasita da malária. Essa abordagem, chamada de impulso genético, pode ser uma revolução autossustentável e inovadora, especialmente em áreas onde a alocação de recursos é desafiadora. 

🌎 Preocupações éticas e ambientais. Alguns se preocupam com os possíveis efeitos colaterais não intencionais de liberar mosquitos geneticamente modificados no ambiente. Além disso, questões de justiça social surgem sobre quem se beneficiaria mais dessa tecnologia.

Apesar dessas preocupações, a engenharia genética oferece uma nova abordagem empolgante para o controle de mosquitos e a prevenção de doenças transmitidas por eles, como pode ser o caso da dengue.

Fim dos Testes em Animais?

CIÊNCIA

Promissor! Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, desenvolveram um inovador dispositivo chamado "body-on-chip", produzido por impressora 3D, que pode revolucionar os testes de medicamentos, eliminando a necessidade de experimentos em animais vivos. 🤔 O chip possui cinco compartimentos que simulam órgãos humanos essenciais: coração, pulmões, rins, fígado e cérebro.

Essa tecnologia oferece uma alternativa ética e potencialmente mais eficaz para os testes iniciais de medicamentos, uma vez que os órgãos em miniatura são conectados por canais que imitam o sistema circulatório humano. Isso permite que os cientistas estudem as reações dos diferentes órgãos a drogas sem recorrer ao uso de animais vivos. Legal, né?!

🤖 O chip. Utiliza a tomografia por emissão de pósitrons (PET- em inglês) para criar imagens 3D detalhadas, proporcionando uma visão interna dos órgãos em miniatura e garantindo a uniformidade do fluxo de medicamentos durante os testes.

Mais barato. Além disso, o "body-on-chip" também tem o potencial de reduzir significativamente os custos associados ao desenvolvimento de medicamentos. Curiosidade: milhares de animais são utilizados nas fases iniciais desses testes em todo o mundo, o que resulta em indignação de muitos defensores, devido ao modelo de vida sofrido que esses animais levam, especialmente quando os medicamentos testados não demonstram benefícios clínicos.

O otimismo quanto ao impacto potencial desse dispositivo, demonstra a ansiedade para ver como ele afetará os testes e a progressão de novos compostos e medicamentos no futuro. 💡

Dormir muito ou pouco sono está associado a sinais de demência

CIÊNCIA

😴 Dormir demais ou dormir pouco pode estar associado a sinais precoces de demência e AVC, revela um novo estudo publicado no Journal of the American Heart Association. Recomendando entre 7 e 9 horas de sono por noite para adultos, a pesquisa destaca que tanto a insuficiência quanto o excesso de sono estão ligados a resultados adversos para a saúde.

  • O estudo examinou indivíduos saudáveis de 40 a 69 anos. Aqueles que dormiam menos ou mais do que a duração ideal apresentaram maior expressão de biomarcadores cerebrais associados a AVC e demência.

📍 Para enfatizar. Esses resultados fortalecem a conexão entre o sono e a saúde a longo prazo. Avaliar e gerenciar a duração anormal do sono entre adultos assintomáticos de meia-idade, é importante pois marcadores de má saúde cerebral precedem o AVC e a demência. 🧠

Curiosamente. Estudos consistentemente relacionam sono insuficiente ou excessivo ao aumento do risco de condições como diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão e depressão. O sono é considerado um dos oito componentes essenciais para a saúde cardiovascular 🥇 pela American Heart Association, mostrando sua relevância para um estilo de vida saudável.

A pesquisa. Baseada em dados do UK Biobank com quase 40.000 participantes, usou ressonância magnética para examinar alterações na matéria branca do cérebro- os resultados destacam a necessidade de investigações futuras sobre a causalidade dessa associação.

🔎 Embora o estudo tenha suas limitações, incluindo sua natureza observacional, os pesquisadores enfatizam a importância de entender melhor essa relação e realizar ensaios clínicos para explorar intervenções precoces na duração do sono durante a meia-idade para potencialmente beneficiar a saúde cerebral mais tarde na vida.

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