Atingimos o pico da longevidade

📱 Eletrocardiograma de uso doméstico começam a ser vendidos; 📈 Desespero em SP para salvar a vida da filha durante apagão; 🪑 Sentar demais desliga seu glúteo; 🔎 Um homem rompeu uma artéria de forma inusitada;

☕️ Bom dia! Pessoas menos inteligentes do que você têm mais resultados pelo simples fato de estarem agindo enquanto você está parado. Doa a quem doer, essa é a verdade, e ficar alimentando o sentimento de injustiça não muda nada. 

Destaques da 382º edição: 

📱 Eletrocardiograma de uso doméstico começam a ser vendidos; 

📈 Desespero em SP para salvar a vida da filha durante apagão; 

🪑 Sentar demais desliga seu glúteo; 

🔎 Um homem rompeu uma artéria de forma inusitada;

🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Farmácias começam a vender primeiro eletrocardiograma de uso doméstico

Imagine poder monitorar a saúde cardíaca sem sair de casa... Isso agora é possível no Brasil com a chegada do primeiro eletrocardiograma de uso doméstico, disponível em grandes redes de farmácias. O dispositivo, chamado Complete, foi desenvolvido pela multinacional japonesa Omron Healthcare e já ganhou destaque em congressos importantes de cardiologia, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. 

🤖 O aparelho. Com um custo aproximado de R$ 1.500, o Complete é capaz de realizar dois exames ao mesmo tempo: o eletrocardiograma e a medição da pressão arterial. De fácil manuseio, qualquer pessoa pode utilizá-lo e, em apenas 30 segundos, os resultados são transmitidos para o médico via um aplicativo específico. Embora não forneça um laudo médico, o aparelho permite que o profissional da saúde analise os dados e tome decisões rapidamente.

🌍 No mundo. O desenvolvimento desse aparelho foi inspirado por diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia, que em 2021 recomendou que pacientes com mais de 65 anos realizem um eletrocardiograma diário. 

  • 🔎 A fibrilação atrial, uma condição comum que afeta o ritmo cardíaco, é uma das maiores preocupações nessa faixa etária, e o uso desse dispositivo pode ajudar na detecção precoce, diminuindo os riscos de complicações mais graves, como o AVC.

🇧🇷 No Brasil, mais de 5 milhões de pessoas sofrem com a fibrilação atrial, sendo que a hipertensão é uma das principais causas. Estudos indicam que indivíduos com pressão alta têm três vezes mais chances de desenvolver a condição após os 65 anos.

Mãe usa energia do carro para salvar filha no apagão em SP

Em uma história de luta e improviso, Luciana Nietto, mãe de Heloísa, de 18 anos, enfrentou momentos de desespero durante o apagão que atingiu São Bernardo do Campo. A Heloísa, portadora de Atrofia Muscular Espinhal (AME), depende de um respirador e outros aparelhos vitais, e a falta de energia colocou sua vida em risco. Sem eletricidade, Luciana precisou usar a bateria do carro para manter o respirador funcionando. 

😰 Como foi? Com a energia elétrica oscilando e sem resposta imediata da concessionária Enel, Luciana tentou contato de todas as formas. Quando o nobreak do respirador começou a falhar, a mãe rapidamente improvisou uma solução, conectando o equipamento à bateria do carro, usando cinco extensões de energia. Até o vizinho ajudou a carregar o dispositivo. 

📲 O impacto das redes. A situação só começou a se resolver após a divulgação do caso nas redes sociais. Um vídeo de Heloísa conectada ao respirador improvisado viralizou, e a pressão pública fez com que a Enel agisse mais rápido, enviando um gerador para a casa da família. 

  • 🔌 Apesar de a energia ter sido restabelecida, Luciana ainda se preocupa com a medicação de alto custo da filha, que foi perdida devido à falta de refrigeração durante o apagão.

🗣️ Luciana expressa sua indignação com a demora no atendimento e a falta de preparo para lidar com situações de emergência como a de sua filha. "Nós dependemos da energia para sobreviver, não é apenas uma questão de conforto", desabafa.

Sentar demais pode desligar seus glúteos

(Reprodução: Visual Capitalist)

Depois de um longo dia sentado no escritório ou dirigindo, sentir rigidez no corpo pode parecer comum. Porém, essa inatividade prolongada pode levar a um problema crônico conhecido como "amnésia glútea" ou, popularmente, a "síndrome do bumbum morto". Embora o nome soe engraçado, as consequências podem ser sérias, causando dor e até problemas nas articulações e músculos.

🦵 O músculo se “esquece”. Essa condição ocorre quando os músculos do glúteo, responsáveis pela estabilização do quadril e da coluna, perdem a capacidade de ativação adequada. Sem uso frequente, eles "esquecem" como funcionar corretamente. Isso pode levar a uma série de problemas, desde dores nas costas até lesões nos joelhos. Correr, caminhar ou praticar esportes com os glúteos enfraquecidos pode agravar ainda mais essas dores.

☝️ Prevenção. Uma das maneiras mais eficazes é ativar regularmente os músculos glúteos, especialmente se você passa muitas horas sentado. Levantar a cada 30 minutos e fazer exercícios simples, como marchar no lugar ou fazer pequenos agachamentos, ajuda a manter os músculos em funcionamento. 

  • 🚶‍♂️ Além disso, testes simples, como ficar em pé sobre uma perna e sentir a ativação do glúteo, podem ajudar a avaliar se seus músculos estão realmente funcionando.

⚠️ Manter os glúteos fortes não é apenas uma questão de estética, mas de saúde e funcionalidade do corpo. Então, se você sente dores inexplicáveis nas costas ou joelhos, pode ser o momento de dar mais atenção ao seu "bumbum".

Homem de 59 anos rompe artéria do coração após se masturbar

(Reprodução: Aïda Amer)

Um episódio inesperado levou um homem de 59 anos a enfrentar uma emergência médica rara após uma masturbação. O paciente relatou sentir rigidez no maxilar e formigamento nas mãos, sintomas que inicialmente confundiram a equipe médica. Após uma série de exames, os médicos diagnosticaram uma dissecção aórtica, uma condição grave em que a aorta, a maior artéria do corpo, se rompe, o que pode ser fatal se não for tratado rapidamente.

🔎 Mais detalhes. Apesar de a maioria dos casos de dissecção aórtica apresentar dores intensas no peito ou nas costas, o paciente não sofreu dor, falta de ar ou perda de consciência, o que deixou os médicos surpresos. No entanto, o homem foi rapidamente submetido a uma cirurgia para substituir a parte danificada da aorta e da válvula aórtica por um enxerto.

💢 Outros problemas. Além do risco relacionado à dissecção aórtica, o paciente tinha um histórico de hipertensão, que é um fator de risco para problemas cardíacos, além de pancreatite crônica e insuficiência renal. Essas condições podem ter contribuído para colapso da aorta, tornando o quadro ainda mais delicado. 

😷 Recuperação. Apesar da gravidade do caso, o homem sobreviveu após a cirurgia e está se recuperando. Este episódio ressalta a importância de estar atento a sintomas inusitados e reforça que a dissecção aórtica pode ocorrer sem os sinais clássicos de dor no peito. 

Chegamos ao limite da longevidade?

(Reprodução: Aïda Amer)

Um estudo da Nature Aging mostra que o aumento da expectativa de vida humana está desacelerando — sugerindo que atingimos um pico. Depois de anos de avanços, agora será cada vez mais difícil ver alguém passar dos 87 anos. 

As crises climáticas, o aumento do consumo de alimentos industrializados e os desafios sociais parecem ter dado uma freada nesse crescimento. O estudo, que analisou dados de 1990 a 2019, focou em países onde as pessoas costumam viver mais: Austrália 🇦🇺, França 🇫🇷, Itália 🇮🇹, Japão 🇯🇵, Suécia 🇸🇪, entre outros. 

A conclusão? Após décadas de aumento na expectativa de vida, agora ela se estabilizou. A exceção é Hong Kong 🇭🇰 — onde o ritmo de crescimento continua.

E por que isso importa? Mesmo com os avanços incríveis da medicina moderna, como a extensão da vida até os 80 ou 90 anos, parece que estamos perto de descobrir nossa "data de validade" natural. Segundo o estudo, eliminar todas as mortes antes dos 50 anos aumentaria a expectativa de vida média em apenas um ano para mulheres e um ano e meio para homens. 

📊 Números finais:

  • Homens: 84 anos

  • Mulheres: 90 anos

  • Média geral: 87 anos

O que o estudo está sugerindo, de fato, é que a duração da vida que temos agora é o máximo que vamos alcançar. Será que a ciência pode reverter essa tendência?

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