A moça do avião

📈 Tratamento de menores trans;😴 Como dormir melhor no hospital?🤔 Já ouviu falar em koro?

☕️ Ótima quinta! Se o plano não funcionar, mude o plano, mas nunca a meta.

Destaques da 404º edição: 

📈 Tratamento de menores trans;

😴 Como dormir melhor no hospital?

🤔 Já ouviu falar em koro?

🩺 Quem acompanha a saúde, lidera a mudança!

Como os pacientes podem dormir melhor no hospital

(Reproudução: Maura Losch)

A resposta pode estar em mudanças simples na rotina hospitalar, como reduzir check-ins noturnos e usar ferramentas de apoio ao sono. É o que aponta um estudo publicado no JAMA Network Open, trazendo insights sobre como melhorar o descanso dos pacientes internados.  

📈 Qual a relevância deste conteúdo? A falta de sono dos pacientes não afeta só o humor: ela pode piorar os resultados de saúde e a satisfação dos pacientes com o atendimento.  

🔎 O que os pesquisadores testaram? No Barnes-Jewish Hospital, em St. Louis, pesquisadores implementaram intervenções em duas enfermarias entre 2021 e 2022:  

  • 📖 Educação. Enviaram materiais sobre a importância do sono para a equipe por e-mail e deixaram cartazes nas estações de trabalho.  

  • 🕯 Redução de luzes. Distribuíram lanternas de luz vermelha para substituir as luzes do teto durante a noite.  

  • 🤫 Menos interrupções. Incentivaram os profissionais a evitar check-ins noturnos desnecessários para pacientes estáveis.  

  • 🛌 Kits de sono. Ofereceram máscaras para os olhos e máquinas de ruído branco aos pacientes.  

📊 Resultados. Antes das intervenções, apenas 51% dos pacientes achavam que o ambiente estava “sempre” silencioso à noite. Depois, esse número subiu para 86%. O tempo médio de sono ininterrupto dos pacientes aumentou de menos de 4 horas para mais de 5 horas por noite.  

Sim, mas…  Apesar dos avanços, as interrupções clínicas noturnas, como medições de pressão arterial, continuaram comuns. Se você achava que dormir no hospital era impossível, talvez seja hora de repensar — ou ao menos torcer para que essas práticas cheguem por aqui. 

A polêmica do assento na janela: sobre saúde mental…

(Reprodução: Instagram)

Mais um caso de conflito nos ares está agitando as redes sociais. O episódio envolve uma mãe que pediu, sem sucesso, que uma passageira cedesse seu lugar na janela para a criança durante um voo da Gol. O desfecho? A mãe gravou a situação e expôs a passageira online. 

  • A grande maioria dos internaltas estão do lado de Jeniffer, que já tem incríveis 400 mil seguidores no instagram (até o momento que estávamos escrevendo esta notícia). Perfil dela é esse aqui.   

Embora algumas crianças realmente precisem de assentos específicos por motivos médicos, muitos adultos também têm razões legítimas para suas escolhas. Quem sofre de transtornos como ansiedade ou claustrofobia, por exemplo, pode encontrar nos assentos na janela um ponto de segurança durante o voo.  

Para quem enfrenta problemas de saúde mental, voar pode ser uma missão quase heroica. Não basta apenas embarcar: a preparação começa dias antes, com ajustes de medicação, exercícios de respiração e até mesmo pesquisas detalhadas sobre o modelo do avião. Olhar pela janela, em particular, pode ser um alívio crucial durante a viagem.  

No final, o caso gerou uma onda de apoio à passageira. Sua resiliência mostrou que respeitar o espaço alheio é tão importante quanto cuidar das próprias necessidades. 

Suprema Corte dos EUA debate tratamento de menores trans  

A Suprema Corte dos Estados Unidos está no centro de um debate acalorado sobre o acesso de menores transgênero a tratamentos médicos de redesignação sexual. O caso, que será analisado nesta quarta-feira (4), coloca em questão uma lei de 2023 do Tennessee que restringe o acesso a bloqueadores de puberdade e hormônios para menores trans.  

🎲 O que está em jogo.

  • A lei SB1 do Tennessee. Proíbe tratamentos de transição para menores, alegando proteger sua saúde e bem-estar.  

  • O argumento das famílias e médicos. Eles consideram a medida discriminatória, violando a 14ª Emenda da Constituição dos EUA, que garante igualdade de direitos.  

  • 🇺🇸 Impacto nacional. Quase metade dos estados americanos já aprovou leis semelhantes, ampliando o debate sobre os direitos de jovens trans.  

O lado conservador. Estados como Idaho também aprovaram leis semelhantes, criminalizando profissionais de saúde que oferecem esses tratamentos para menores, com penas que podem chegar a 10 anos de prisão. Autoridades estaduais afirmam que as medidas são uma forma de proteger as crianças.  

A visão dos defensores. Organizações como a Human Rights Campaign criticam as leis, chamando os jovens trans de “peões políticos” em disputas entre partidos. Para Kelley Robinson, presidente da HRC, os tratamentos são cuidados médicos essenciais que ajudam a prevenir depressão e reduzir o risco de suicídio.  

O que vem a seguir. O debate, que envolve questões de saúde, direitos civis e política, pode moldar o futuro do acesso à saúde para jovens trans nos EUA. Um resultado que a Suprema Corte decidirá sob os holofotes de uma nação dividida.

Transtorno que faz homens acreditarem que perderam o pênis

Já ouviu falar em koro? Esse transtorno bizarro faz homens acreditarem que seus órgãos genitais estão encolhendo e, pior ainda, que isso pode levá-los à morte. Parece coisa de filme, mas é um fenômeno real e historicamente documentado em várias culturas.

Literatura histórica. Em 1967, Singapura foi tomada por uma histeria coletiva em que homens seguravam seus órgãos com elásticos e prendedores, temendo o "encolhimento fatal".  

O termo koro vem do sudeste asiático e remete ao movimento retrátil de uma tartaruga — sim, é bem visual.  

Esses distúrbios transcendem diagnósticos médicos e levantam questões sobre como interpretamos saúde mental globalmente. Será que estamos apenas dando nomes diferentes para angústias humanas universais?

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