40% dos médicos não estão bem

🇺🇸 A escassez de profissionais de saúde; 💨 SP no topo do mundo (por um péssimo motivo); 💛 A história que deu origem ao Setembro Amarelo; 📈 Crianças e adolescentes em perigo;

☕️ Bom dia! Quando você bater de frente com um ''é agora ou nunca'', faça um favor a você mesmo e vá. O grande start da vida é não ter medo do que pode acontecer e aceitar que o melhor só vem quando você tenta.

Destaques da 368º edição: 

📱 Novas funções da Apple para saúde;

🧠 A COVID afetou o cérebro dos jovens;

🇺🇸 A saúde no último debate americano;

🩺 Quem acompanha lidera a saúde!

40% dos cursos de Especialização Médica são EaD

(Reprodução: Imagem editada com IA)

🇧🇷 Um estudo da USP revelou que 40% dos cursos médicos de especialização no Brasil são oferecidos na modalidade de ensino a distância (EaD), o que levanta preocupações sobre a adequação desse formato para áreas que demandam prática presencial.

🤔 Esses cursos, apesar de legalmente permitidos como pós-graduação lato sensu, não habilitam os médicos a se apresentarem como especialistas, o que só é possível por meio da residência médica ou exames de sociedades médicas reconhecidas. Mesmo assim, muitos profissionais recorrem à Justiça para obter reconhecimento.

  • Existem 2.148 cursos de especialização, sendo 90% deles pagos e 82,5% oferecidos por instituições privadas.

  • Esses cursos EaD duram, em média, 9,7 meses, e têm custo médio de R$ 5.696,54, enquanto os presenciais são mais longos e custam mais.

  • Especialidades como endocrinologia e dermatologia são as mais populares.

🔎 Muitos desses cursos são oferecidos sem uma supervisão rigorosa, o que gera uma disparidade na qualidade da formação. Enquanto alguns cursos são reconhecidos por instituições renomadas, outros carecem de experiência e qualidade, criando um cenário incerto.

📌 Existe grande disparidade na distribuição de especialistas no Brasil, com estados como Maranhão e Pará enfrentando uma escassez crítica de profissionais em comparação a regiões como Rio de Janeiro e Distrito Federal.

📱Apple anunciou novas funções para triagem de saúde

(Reprodução: Apple)

🍎 A Apple anunciou atualizações significativas para seus dispositivos, ampliando sua capacidade de atuar como ferramentas de triagem para saúde. O Apple Watch agora poderá detectar apneia do sono, enquanto os AirPods Pro 2 ganharão a capacidade de testar e tratar perda auditiva

 Esses recursos são especialmente relevantes porque muitas condições, como apneia do sono e perda auditiva, são comuns, mas frequentemente não detectadas. Com essas novas funcionalidades, a Apple permite que dispositivos acessíveis possam identificar e auxiliar no tratamento dessas condições.

As novidades:

  • 1. 💤 Apple Watch:  Utilizando o acelerômetro, o relógio detectará automaticamente se o usuário está apresentando sinais de apneia do sono moderada a grave durante a noite. A Apple aguarda aprovação de órgãos reguladores de saúde, como o FDA, e espera disponibilizar essa função em mais de 150 países, incluindo EUA e Japão.

  • 2. 🎧 AirPods Pro 2: Os fones agora poderão realizar testes de audição e funcionar como aparelhos auditivos para casos leves a moderados, eliminando a necessidade de aparelhos auditivos tradicionais. 

Esses novos recursos serão disponibilizados em dispositivos já existentes, como o Apple Watch Series 9 e o Apple Watch Ultra 2, bem como nos atuais AirPods Pro 2. Assim, a Apple não só aumenta o impacto de seus produtos, mas também promove a saúde de forma prática e acessível.

A COVID pode ter acelerado o envelhecimento cerebral em adolescentes

(Reprodução: Science Photo Library)

Um estudo recente revelou que a pandemia acelerou o envelhecimento cerebral de adolescentes, especialmente entre meninas (4,2 anos mais rápido) e meninos (1,4 anos mais rápido), de acordo com a pesquisa publicada no Proceedings of the National Academy of Sciences.

🔎 Os pesquisadores descobriram que as áreas do cérebro ligadas ao desenvolvimento socioemocional sofreram alterações significativas. A principal mudança foi o afinamento do córtex cerebral, que ocorre naturalmente com o tempo, mas foi acelerado pela pandemia.

  • O afinamento foi observado em 43% das regiões do cérebro das meninas e em 6% das regiões dos meninos, afetando funções como empatia, reconhecimento facial e compreensão emocional. 😥

Esse envelhecimento acelerado pode estar ligado ao estresse da pandemia, o que reforça a necessidade de apoiar a saúde mental dos jovens. Além disso, há incertezas sobre a reversibilidade dessas mudanças cerebrais no futuro.

🧠 Os autores sugerem o monitoramento contínuo dos cérebros desses adolescentes para entender se o ritmo de envelhecimento cerebral se normaliza com a retomada da normalidade social.

🇺🇲 A proibição do aborto foi um dos focos no último debate presidencial americano 

Eleições nos EUA: o tema do aborto foi central no debate presidencial, com Kamala Harris acusando Donald Trump de apoiar uma proibição nacional, enquanto Trump defendeu que a questão deve ser decidida pelos estados.

🗣️ Trump se manteve ambíguo sobre o aborto, contradizendo até mesmo declarações recentes de seu candidato a vice, JD Vance, que afirmou que Trump vetaria uma proibição nacional. Harris, por outro lado, criticou a postura do ex-presidente e o responsabilizou pela nomeação de juízes que anularam Roe v. Wade.

🚫 Harris afirmou: "O povo americano acredita que a liberdade de tomar decisões sobre o próprio corpo não deve ser tirada pelo governo". Ela tem sido uma voz ativa por esses direitos reprodutivos, tendo se tornado a primeira vice-presidente a visitar uma clínica de aborto durante o mandato.

Trump se orgulhou da decisão Dobbs, que derrubou Roe v. Wade, e afirmou que a maioria das pessoas queria que o aborto fosse decidido pelos estados. Quando Harris o acusou de sancionar uma lei nacional contra o aborto, ele negou, dizendo: "É mentira. Não vou assinar uma proibição".

  • 📌 Em 2022, Trump sugeriu que uma proibição de 15 semanas com exceções poderia ser razoável, mas também defendeu exceções em casos de estupro, incesto ou risco à vida da mãe.

Sobre o Affordable Care Act, Trump afirmou que o manteria até apresentar uma alternativa melhor e mais barata, enquanto Harris se comprometeu a fortalecer o sistema atual e reduzir o custo dos medicamentos.

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