🩺 Quem acompanha, lidera a saúde!

Qual vai ser?

☕️ Boa quarta-feira! Quando algo de ruim te acontece, você tem três opções: deixar que te marque, deixar que te destrua ou deixar que te fortaleça.

Destaques da 285º edição:

• 🦠 Isolamento social;

• 🇫🇷 Aborto: uma liberdade garantida?

• 👨‍💻 Trabalho híbrido;

🇫🇷 França: mulheres têm “liberdade garantida” para interromper a gravidez

🌍Inovação Global. Legisladores franceses deram um passo histórico na segunda-feira, votando para incluir explicitamente o acesso ao aborto na Constituição. Com discursos apaixonados sobre os direitos das mulheres e homenagens às ativistas que lutaram pelo aborto legal, a França se tornou o primeiro país do mundo a tomar essa medida.

• A emenda aprovada declara o aborto como uma "liberdade garantida", protegida pelas leis do Parlamento. Isso impede que futuros governos modifiquem drasticamente as leis existentes, que financiam o aborto até a 14ª semana de gravidez, conforme explicou o ministro da Justiça francês, Éric Dupond-Moretti.

Apesar da oposição do Vaticano, da Conferência dos Bispos Franceses e de grupos antiaborto, a votação reflete o amplo apoio à prática na França. A mudança na Constituição é considerada um marco global. 🇫🇷 

📌 A luta pelos direitos reprodutivos na França começou em 1971, quando 343 mulheres assinaram um manifesto exigindo a legalização do aborto. Desde então, a legislação evoluiu, tornando a França uma das nações europeias com leis mais liberais sobre o tema.

A votação também desconsidera o fechamento de centros médicos que oferecem esse serviço em algumas regiões. A mudança constitucional é vista como um passo importante para garantir a efetividade dos atuais direitos das mulheres no país.

 🇹🇫 Em meio às celebrações, a França defende a seguinte mensagem: o corpo pertence às mulheres, e ninguém deve controlá-lo em seu lugar.

🦠 Anos depois… como é o isolamento de quem está com Covid?  

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) atualizou suas orientações de isolamento na última sexta-feira, abrangendo não apenas a Covid-19, 😷 mas também gripe, VSR e outras doenças respiratórias comuns. Embora a notícia já tenha vazado há algumas semanas, agora temos todos os detalhes.

🗒️ A essência da orientação permanece a mesma: prevenir doenças através de vacinação, ventilação e máscaras. A novidade está na abordagem para quem já está doente. Se você apresentar sintomas de uma doença respiratória comum, como tosse ou dores musculares, o CDC recomenda duas fases de isolamento.

• Na primeira fase, é fundamental ficar em casa até que a febre desapareça por 24 horas e os sintomas melhorem. Esse é o período com maior facilidade de contágio, e a gravidade dos sintomas está vagamente ligada à contagiosidade. ➡️ Na segunda fase, é necessário cautela por cinco dias após a melhora, adotando precauções adicionais, como o uso de máscara.

📊 Apesar de ter gerado discussões e reflexões no meio médico em torno da mudança, o CDC baseou essa decisão em dados científicos e considerações sobre a situação atual da pandemia. A flexibilização das orientações não deve aumentar significativamente a transmissão comunitária. 

💬 Entender e comunicar corretamente essas diretrizes são cruciais para garantir uma implementação eficaz. Em meio a essas mudanças, é essencial manter uma postura colaborativa, focando no equilíbrio entre prevenção e as necessidades da sociedade neste cenário de pandemia em constante evolução.

👨‍💻 O que a ciência diz sobre o trabalho híbrido? E como não torná-lo um fracasso?

A revolução do trabalho híbrido atinge agora o âmago da pesquisa científica 🧑‍🔬, reconfigurando a colaboração entre os pesquisadores. A rápida adaptação a esse novo paradigma levanta questões cruciais sobre seu impacto na qualidade e inovação científica. Arqueólogos, e microbiologistas, agora equilibram experimentos em laboratórios e análises em suas casas.

A mudança para o trabalho remoto acelerou, mas sua eficácia ainda é um enigma ❓. Enquanto alguns afirmam maior felicidade e produtividade, estudos sugerem que a proximidade física potencializa a inovação, levantando a incerteza sobre o equilíbrio ideal.

📈 Antes da pandemia, apenas 4% dos dias de trabalho nos EUA eram remotos. Agora, cerca de 25% permanecem nesse modelo. A ciência, historicamente acostumada à colaboração à distância, enfrenta desafios comuns a outros setores na busca por estruturas híbridas bem-sucedidas.

O estudo de longo prazo da Universidade de Oxford, destaca a complexidade:

• Enquanto equipes remotas possuem maior conhecimento coletivo, sua propensão à inovação diminui. O "efeito water-cooler", vital para a criatividade, é difícil de replicar virtualmente.

A tecnologia, embora avance, não resolve tudo. A análise do Trip.com revela que a comunicação assíncrona por e-mail predomina, enquanto os encontros virtuais são limitados 🤷🏻‍♀️.

🧪 O trabalho híbrido na ciência é uma jornada em constante evolução. A busca por equilíbrio persiste, consciente de que a ciência do futuro será moldada por grandes descobertas e pequenos avanços, num delicado equilíbrio entre inovação e tradição.

📈 33 homens para cada mulher: por que urologia é especialidade tão masculina?

Voltando no tempo. A trajetória da urologia no Brasil se desenha sob a sombra de desafios de gênero, onde a presença feminina é notavelmente escassa. Em 1990, a pioneira Karin Anzolch desafiou ao conquistar o primeiro lugar na prova de título de especialista em urologia 🥇. No entanto, sua jornada profissional foi marcada por obstáculos. Apesar de um currículo robusto, Karin enfrentou resistência na busca por emprego, revelando a persistência de preconceitos de gênero. 

➡️ A discrepância de gênero na urologia é evidente nos números: 

• apenas 171 mulheres contra 5.649 homens, revelando uma proporção alarmante de 33 homens para cada mulher na área, de acordo com a Demografia Médica de 2023. 

O desafio, é desconstruir a concepção limitada de que urologistas se dedicam exclusivamente ao sistema reprodutivo masculino.

A resistência à presença feminina na urologia, tanto por parte de empregadores quanto de alguns pacientes, persiste. O estigma de 'especialidade masculina' parece ser alimentado pela crença ultrapassada de que as áreas cirúrgicas demandam habilidades consideradas mais adequadas aos homens. 🤷🏻‍♀️

🌸 Mulheres médicas criaram o grupo "As Orquídeas", oferecendo suporte mútuo, troca de ideias e aconselhamento. Esse movimento representa não apenas a resistência feminina, mas também a resiliência, diversidade e singularidade das profissionais na área.

👩🏻‍⚕️ Apesar dos desafios, há otimismo. Com o gradual desmantelamento do estigma de 'especialidade masculina', a urologia vê um aumento no interesse de médicas e cirurgiãs recém-formadas. O grupo "As Orquídeas" serve como um farol, guiando as próximas gerações de mulheres na urologia. A mensagem é clara: a urologia é para todas, e quanto mais mulheres se destacarem na especialidade, mais amplas serão as oportunidades para todas.

🍁 Maconha

STF discute a descriminalização do porte de maconha. O placar está em 5 a 1 a favor de liberar o porte para consumo pessoal - ainda faltam os votos de outros cinco ministros.

🦟 Dengue

Brasil vacinou apenas 15% do público-alvo contra dengue; Segundo o Ministério da Saúde, 1,2 milhão de doses foram distribuídas entre os estados e, dessas, 190 mil foram aplicadas.

💤 Apnéia do sono

Apnéia do sono associada a risco 50% maior de problemas de memória. Os sujeitos do estudo participaram de uma pesquisa onde relataram quaisquer sintomas de apneia do sono e dificuldade em lembrar das coisas.

📉 Câncer de mama

A taxa de mortalidade das mulheres norte-americanas com cancro da mama caiu cerca de 58 por cento entre 1975 e 2019, de acordo com uma investigação publicada no JAMA que credita o declínio aos avanços no rastreio e nos tratamentos.

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